27/11/2018

7 dicas de aplicativos e sites para ajudar professores a aprimorar aprendizado dos alunos

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O uso da tecnologia em sala de aula é um tema que gera opiniões diversas, especialmente por parte dos profissionais da área de educação. Entretanto, hoje, a tecnologia está presente no cotidiano da maioria dos alunos, e a tendência da utilização de recursos que atendam essa demanda, em sala de aula, só cresce. De acordo com a pesquisa do TIC Educação e do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic), em 2016, 52% das escolas utilizavam o celular para realizar atividades com os alunos.

Além de ser atrativa e tornar a aula mais dinâmica, quando bem utilizada, a tecnologia pode trazer benefícios, principalmente para a educação bilíngue, modalidade cada vez mais procurada por pais que querem preparar seus filhos desde cedo para o mercado de trabalho. Desta forma, para ajudar professores a fazerem uso adequado de recursos tecnológicos a fim de tornar as aulas mais atraentes, a especialista Anatevka Guedes, gerente acadêmica do Systemic Bilingual, elaborou uma lista de aplicativos e sites que podem auxiliar no conteúdo disciplinar e no aprimoramento da língua inglesa.  

Disciplina em sala de aula

O Bouncy Balls é um site que mostra aos alunos se o volume da conversa em sala de aula está muito alto. Com o auxílio visual, a criança enxerga através da oscilação de bolinhas que ela deve diminuir seu tom de voz. Este é um recurso lúdico e eficiente para ser utilizado em momentos em que o silêncio e a concentração são necessários para que o professor consiga ministrar a aula aos alunos.

Já o TeacherKit é um aplicativo com recursos que auxiliam na hora de fazer mapas de sala, registrar presença e notas, criar relatório individual por aluno e realizar anotações de comportamento. Tudo isso, gerando comunicação com os pais e mantendo-os sempre atualizados.    

Nesse sentido de organização e disciplina em sala de aula, existe também o ClassDojo, app que cria grupos aleatórios, possui um “timer”, comunicados para reunião de pais e até mesmo, ideias para compor a decoração da sala de aula.  Recursos como os “stickers” podem ser usados para designar atributos aos estudantes, criar a sua sala de aula e ainda fazer um acompanhamento personalizado.

Aplicação de conteúdo

No Plickers, o professor pode montar um questionário, adicionar imagens e criar a sua sala para adicionar a turma. Com essa plataforma os alunos não precisam de seus celulares, apenas dos “plickers cards”, que estão disponíveis no site pra download.

Funciona da seguinte forma: o professor faz o download do aplicativo e cada aluno recebe um “card”, referente ao número que foi cadastrado. Deste modo, o professor projeta a pergunta na tela e a turma escolhe a resposta, que pode ser entre A, B, C e D.

No canto superior direito, é possível observar o número do “card”, e no cadastro da turma, estará em evidência qual aluno está no número 1. As letras representam as opções de respostas. No exemplo acima, a letra B é a resposta escolhida. Ao girar, o aluno pode selecionar respostas diferentes e esta precisa estar no topo. Então, o professor abre o app no celular e digitaliza às respostas dos alunos. O programa consegue identificar cada aluno e cada resposta, mesmo com 50 pessoas numa sala, por exemplo.

Já o Mentimeter, possibilita ao aluno criar suas respostas e não o limita à resposta pronta do professor. A plataforma permite que o estudante responda em forma de parágrafo ou palavra, criando gráficos ao vivo e questões abertas. Basicamente, o professor elabora a pergunta no site, e depois, coloca na tela. Assim, o aluno entra no site e digita o código usando o tablet ou celular.

O Quizlet é outro recurso onde é possível criar perguntas e respostas projetadas na tela para a turma (precisa ter, no mínimo, quatro alunos). O estudante entra no “quizlet.live” e insere o código e, posteriormente, a primeira questão já aparece para o grupo e cada aluno precisa de um celular ou tablet para participar. No celular, aparecerá a mesma pergunta para todos, mas respostas diferentes em cada aparelho. Dessa forma, o grupo precisa discutir qual a resposta correta para somente depois da discussão, clicar na opção escolhida.

Na tela projetada, os alunos podem ver o resultado dos grupos e quem está ganhando. Há também a opção para colocar áudio e pedir o “spelling” de palavras, em que você pode pedir para o grupo escrever. É possível ainda usar um pouco mais de gamificação, para assim, estimular o estudante a escrever a resposta correta.

Por fim, temos o LearningApps, um site em que os alunos não precisam dos dispositivos móveis e o professor tem como opção utilizar a lousa interativa para os games. Ele conta com várias possibilidades como atividades em pares, timeline, ordenação (história, matemática e outras), questões de múltipla escolha, além de jogos como caça-palavras, forca, cruzadinha, memória, entre outras. É possível ainda fazer o “matching” com imagens, áudio e texto. O áudio já vem automático no próprio site e o professor pode salvar os jogos e também usar o banco de dados de questões já existentes.

Essas dicas não só servem para quebrar paradigmas como, de forma fácil e sem necessidade de investimentos, tornar as aulas mais ricas, criativas e interativas. O uso da tecnologia em sala de aula veio para abrir horizontes e mostrar inúmeras possibilidades para trabalhar a colaboração e interação, para ensinar a compartilhar e para mostrar aos professores e alunos que a aprendizagem pode ocorrer em muitos ambientes, inclusive no virtual.  

Anatevka Guedes é Mestranda em ESL pela Framingham State College. Guedes faz parte da equipe do programa de educação bilíngue pioneiro no Brasil, Systemic Bilingual, que está presente em mais de 80 escolas em 18 estados brasileiros, levando educação bilíngue a mais de 16 mil alunos.

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