30/05/2018

A Cultura Corporal do Movimento Como Conhecimento Especifica da Educação Física Através da Abordagem Multicultural.

A cultura corporal do movimento como conhecimento especifica da educação física através da abordagem multicultural.

Eduardo Ribeiro da Silva [1]

Guilherme Santos Gomes [2]

Jonas Araújo [3]

Leonardo Aparecido do Carmo de Almeida [4]

Rafael Gomes da Silva Martins [5]

Eduardo Okuhara Arruda [6]

RESUMO: Esta pesquisa teve como foco a perspectiva multicultural na educação física escola. Trazendo a reflexão de como o multiculturalismo pode contribuir para uma ressignificação do currículo da educação física direcionando ao respeito e as diversidades. No aspecto metodológico foram consultados livros e as bases cientificas de dados como o Google Acadêmico, Scielo. A partir de discutir como: multiculturalismo e cultura corporal contribuem para a motricidade. A partir do comportamento metodológico foi possível compreender que, é importante voltarmos no tempo para localizar o início, compreendendo onde tudo começou, como resultado de diferentes momentos históricos do pais, buscando influencias e significado para entender a educação física. E validar as diversas praticas corporal que são produtos reproduzidos pelos grupos sociais. Surgem as diferentes abordagens que tinha como objetivo de ser impor contra o modelo tecnicista esportivizado que predominava, surgem às abordagens desenvolvimentista, construtivista, psicomotora.... Atualmente a educação física está sendo discutida no âmbito das ciências sociais com os estudos na área de filosofia, sociologia, história... entendemos o movimento como forma de expressão e as práticas corporais com textos que vinculam significados da cultura. Validando as práticas corporais presentes na nossa cultura por intermédio da cultura corporal do movimento.

Palavras Chaves: multiculturalismo. História da educação física. Cultura corporal.

ABSTRATC: This research focuses on the multicultural perspective of physical education in education. Putting into consideration how multiculturalism can contribute to a remodelling of the physical education curriculum bringing respect and diversity into account. Methodologically, books and data sources such as Google Academic, Scielo, etc. were consulted. Throughout, we come to the conclusion that multiculturalism and body culture can contribute to improve body skills. Based on behaviorism, it was important to determine that it is essential to identify and understand how it all began, as a result of different historical periods in our country’s history, searching for influences and meaning to comprehend physical education and validate the diverse body skill practices that are reproduced by the multiple social groups. Distinctive approaches appear against the imposed predominate tecnicist sport based model, such as developmental, constructivism, psico motor skills, etc. Nowadays, physical education is discussed within social sciences diverging even into philosophy, sociology, history and more. We relate this movement with expressions and texts that are integrated into culture. This validates body movement practices present in our culture through a culture rich movement.

Keywords: multiculturalism, physical education history, corporal culture, body culture.

  1. Introdução

O multiculturalismo pode contribuir para uma ressignificação do currículo da educação física direcionando ao respeito e as diversidades.

Considerando essa visão à medida que apresenta o multiculturalismo como possibilidade de repensar a educação física. A questão central deste artigo é validar as diversas praticam corporais e demostrando o impacto do multiculturalismo. Abrindo a possibilidade para uma comunicação com as demais abordagens, justificando essa integração e reproduzindo a cultura corporal do movimento, para formação de novos cidadãos que respeite as diversidades em diferentes práticas corporais. O ser humano é ser histórico, cultural, social, biológico. Acreditamos que todas as dimensões devem ser contempladas durante a fase escolar, propondo diferentes culturas, apresentando outras possibilidades de entendimento sobre mundo. Claro que a transformação também acontece no decorrer da vida, porem os anos inicia tem como objetivo a formação de valores éticos e morais. Estimulando e dando oportunidades para desenvolver a compreensão.

Identificando o multiculturalismo como possibilidade de renovação na concepção da educação física, desenvolvendo as estruturas cognitivas pela motricidade, segundo (PIAGET, 1975), fases de transição, o movimento e fundamental para o desenvolvimento integral. Saindo de uma visão pratica esportivizada e branco europeia. Visando a cultura corporal enquanto diversidade cultural, utilizando com instrumento e conteúdo desenvolvendo para além da pratica.

Acreditando que as diversas abordagens contribuem para um desenvolvimento que visão aprimorar as questões da motricidade, (MORIN, 1921), propõe as diversas abordagens trabalham em regime transdisciplinar, que leve ao um modelo de reflexão, criando um diálogo entre essas diferentes concepções. Buscando desenvolver a pesquisa qualitativa segundo entendimento das provocações colocadas no trabalho, baseada em revisão de literatura levando ao entendimento do assunto.

  1. Traçado histórico da educação física no Brasil

É importante voltarmos no tempo para localizar o início, compreendendo onde tudo começou, como resultado de diferentes momentos históricos do pais, buscando influencias e significado para entender a educação física.

No período da colonização, os índios por questões de sobrevivência utilizavam movimentos corporais como correr, nadar. Além de criar instrumentos como arco e flecha, para facilitar a caça e para se defender contra os inimigos. A cultura indigna, traz expressões corporais como as danças que eram utilizadas para homenagear seus deuses. Por intermédio dessas expressões foram observadas as primeiras manifestações da cultura corporal do movimento que faz parte do que conhecemos como educação física (CASTELLANI FILHO, 2010).

Com a vinda da corte portuguesa que estabeleceu residência por volta de 1808. Criando e instalando sistemas de organização dos estados reinos unidos, tendo um ordenamento político. Don João teve a responsabilidade de constituir ministérios para acomodar o governo, dessa forma ouve melhorias na educação, economia e principalmente na cultura. Quando viram as colônias portuguesas certas questões sociais foram valorizadas, trazendo preocupação para a elite. Nesse mesmo período criarão interesse por questões relacionadas ao corpo, como higiene e saúde, nesse contexto que os exercícios corporais surgem como uma forma de higienizar a sociedade além de adestramento moral. Na escola teve importante contribuição em ministrar exercícios de forma organizada e sistemática, desse modo a ginastica constitui como ferramenta imposta que atende a necessidade desse período histórico (SOARES, 2007).

De 1850 a 1930, nesse período a educação física sofreu influência sobre as instituições medicas como premissa o sentido de saúde metal e física, desenvolvendo valores morais e éticos. O objetivo higienista construir para uma ordem social, econômica, políticas e cultural, ouve avanços científicos para prevenção de enfermidades, para conter o índice de mortalidade, essa medida teve impacto na sociedade e influenciou a educação física, nesse sentido mudou a forma de pensar sobre a pedagogia, com influência das ginastica europeia os representantes defendia a inclusão das ginasticas no currículo escola tendo como objetivo melhoria na sociedade (CASTELLANI FILHO, 2010).

Defendendo a educação física na escola Rui Barbosa, desenvolveu projetos pedagógicos com base na vinculação do pensamento higienista, tendo em vista este entendimento e sabendo das condições precárias de higiene e observando as altas taxas de mortalidade e doenças, essa situação indicava intervenção para combater essa situação, estabelecendo pontos para ensinar conceitos de higiene e saúde um desses pontos, por exemplo, foi o ambiente escolar. Desenvolvendo as praticam corporais incorporando na escola o método das ginasticas, estimulando o corpo e espirito pretendendo que a escola através da educação tivesse uma renovação na sociedade brasileira (MELO, 1999).

Na década de 30, no governo de Getúlio Vargas, a educação física ganhou destaque nas questões sobre as políticas educacionais, viabilizando uma educação higienista e moralista. Tornando obrigatório em todos os níveis de ensino a educação física, certo modelo de doutrina política, estimulando a ideologia assumindo o papel de domesticar e militarizar o corpo, formando uma nova raça de identidade nacional, vinculando a ideia de segurança e a mão de obra industrial. Foram criadas viárias instituições para formação de profissionais da educação física, exemplo a escola de educação do exército entre outras, evidenciando o novo estado de Getúlio Vargas, tendo como a educação física a importância de transformar as pessoas em cidadãos uteis a pratica, tendo como interesse a disciplinar as ações dos indevidos sobre o seu corpo, tendo em vista uma forma de controle e assim disseminando a concepção higienista (MELO, 1999).

O esporte e uma manifestação cultural mais importante dos últimos séculos, criando representações de processos de gêneros, classes e etnias. O esporte tem como representação as culturas politicas vinculadas à ideia de identidade nacional, criando espaço nas leis e na educação (DUARTE, 2000).

Surgindo uma atividade física ligada à identidade cultural brasileira a capoeira, sendo uma criação dos escravos africanos.

Posteriormente a missão militar francesa chegou ao início do século 20, influenciando a educação física com uma orientação esportivizada no pais, criando a primeira escola de educação física do Brasil, a da forca pública de São Paulo (CASTELLANI FILHO, 2010). Na virada do século 19 existia esporte que só poderia ser praticado pela elite, por exemplo, o remo. Posteriormente introduzindo no Brasil a natação, o basquete, o futebol, o tênis entre outros esportes, podendo ser praticadas pela sociedade (DUARTE, 2000).

O esporte no século 20 torna-se um importante fenômeno social, político e cultural. Durante a ditadura militar o esporte se constitui grande aliado ao regime, já que era utilizado para camuflar os eventos políticos que acontecerão no pais, semelhante a outras áreas do conhecimento a educação física foi influenciada pela política provenientes do regime militar. A educação física escolar cria a ideologia do modelo capitalista, reproduzindo a lógica do mais forte, mais rápido... tendo o esporte como conteúdo principal, fazendo a valorização da pré-formasse. As empresas eram influenciadas a reproduzir as praticam desportivas, visando desviar atenção da população para os acontecimentos políticos (CASTELLANI FILHO, 2010).

Por volta dos anos 70 e 80 segundo o autor Daolio (1998), teve uma forte pressão pelos profissionais da educação física, cobrando uma reformulação da área.

“Além dos brasileiros doutorados no exterior, colaboraram para o surgimento de novas ideias, reflexões e propostas metodológicas na Educação Física brasileira a criação dos primeiros cursos de pós-graduação em outras áreas, sobretudo das ciências humanas, o aumento do número de publicações especializadas e a realização de vários congressos, encontros, seminários e cursos na área” (DAÓLIO, 1998, p.44 apud MATZNER, RODRIGUES, n/a, p. 4).

Começando aí um novo processo de resinificado da educação física, novas concepções pedagógicas, rompendo os modelos vigentes (DAOLIO, 1998). Sujem as diferentes abordagens que tinha como objetivo de ser impor contra o modelo tecnicista esportivizado que predominava, surgem às abordagens desenvolvimentista, construtivista, psicomotora, entre outras...  Cada abordagem tinha um autor base, cuja teoria dava suporte as propostas de forma geral as concepções foram classificadas como de natureza críticas e de natureza não critica.

As críticas um caráter sociólogo, político, com o objetivo desenvolver o aluno a autonomia e criam suas expressões corporais. Como as danças, lutas, jogos... A concepção não critica, não apresenta na característica intenção explicita de desenvolver no aluno a conduta política, social, cada um de acordo com sua atuação desenvolvendo aspectos de aprendizado motor, fisiológico, cognitivo, social... Essas diversas abordagens têm formas de entender o corpo e o papal da educação física e levar a compreensão sobre o assunto.

Uma rápida retrospectiva, mostrando as contribuições das diversas abordagens para a educação física, por volta dos anos 80, com o avanço no campo teórico da psicologia, na área da aprendizagem e desenvolvimento motor, aparece à abordagem desenvolvimentista com principal referência David Gallahue que traz como contribuição afirmando que as habilidades são divididas em três categorias, equilíbrio, locomoção e manipulação. Com ação intencional do movimento produzido pelo indivíduo. (Gallahue e Ozmun, 2002). Outro importante nome Go Tani, que trouxe uma reflexão, afirmando para que certos padrões de movimento precisem desenvolver um fator maturacional, e o domínio corporal depende da experiência de cada indivíduo... (TANI, et all, 1988). E a abordagem psicomotora com seu principal representante o Le Boulch, que sugeriu:

“A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados pré-escolares: leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, há dominar seu tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos. A educação psicomotora deve ser praticada desde a mais tenra idade: conduzida com perseverança, permite prevenir inadaptações difíceis de corrigir quando já estruturadas” (LE BOULCH, 1987 p.11 apud FONTANA, 2012, p. 21).

São duas abordagens traz bastante referencial teórico sobre as questões da aprendizagem motora e das relações entre aprendizagem motora e o desenvolvimento motor e a questão do desenvolvimento cognitivo nas questões sócio afetivo e emocional, pensando no ser humano de forma integral. Posteriormente na década de 90, com o discurso sobre a pedagogia, com a volta do exterior dos professores de educação física, com mestrado e doutorado, veio uma visão, mas critica com relação nas áreas das ciências sociais com foco na área de humanas, surgem abordagens com, por exemplo, o sócio construtivista com o representante o Joao batista feire, Sugere que o profissional da educação física se comprometa com a formação ética e moral, e principalmente que desenvolva a dignidade e respeito, desenvolvendo a autonomia garantindo uma vida digna, não ser seguidores de ideologias, doutrinas ou ideias impostas. Com a proposta diferente visando uma educação integral, com relação a jogos e a construção com participação dos alunos como forma de democracia.

Vindo também com a contribuição de um coletivo de autores como, por exemplo, Carmen Soares entre outros, que criarão o livro didático da educação física, trazendo uma proposta buscando superar o desenvolvimento no foco da crítica política e social com abordagem crítica superadora segundo o entendimento dos autores:

“[...] a expectativa da Educação Física escolar, que tem como objeto a reflexão sobre a cultura corporal, contribui para a afirmação dos interesses de classe das camadas populares, na medida em que desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores como solidariedade substituindo individualismo, cooperação confrontando a disputa, distribuição em confronto com apropriação, sobretudo enfatizando a liberdade de expressão dos movimentos - a emancipação -, negando a dominação e submissão do homem pelo homem [...]” (SOARES, et all, 1992, p .61 apud LEITE, BEZERRA, n/a, p.2).

O Elenor Kunz, trouce uma proposta com o foco na emancipação do ser humano para a pratica do exercício físico, com conhecimento critico, desenvolvendo as questões da pratica da atividade física no contexto geral.

“[...] teoria pedagógica no sentido crítico-emancipatória precisa, na prática, estar acompanhada de uma didática comunicativa, pois ela deverá fundamentar a função do esclarecimento e da prevalência racional de todo agir educacional. E uma racionalidade com o sentido do esclarecimento implica sempre, numa racionalidade comunicativa. Devemos pressupor que a Educação é sempre um processo onde se desenvolvem “ações comunicativas”. O aluno enquanto sujeito do processo de ensino deve ser capacitado para sua participação na vida social, cultural e esportiva, o que significa não somente a aquisição de uma capacidade de ação funcional, mas a capacidade de conhecer, reconhecer e problematizar sentidos e significados nesta vida, através da reflexão crítica” (KUNZ, 1994, p. 29-30 apud COSTA, WIGGERS, 2016, p. 628).

Surge também outra abordagem com a proposta de renovar a saúde, com o referencial teórico Nathan Pinto Guedes, como conjunto de conhecimento prático de entendimento e valorização do exercício para a saúde e trazendo reconhecimento para a vida social e da comunidade, com o foco não só na saúde, mas em todo o contexto, com a abordagem saúde renovada.

Por fim a abordagem da cultura corporal, que tem como seus representantes Jocimar Daolio e Marcos Neira, visando a cultura e valorizando construindo o conhecimento a partir dessas discussões conhecendo as culturas, procurando elabora critica atividades física, do modelo esportivizado e validando as práticas corporais presentes na nossa cultura por intermédio da cultura corporal do movimento.

Com influência da política e da economia, a educação física teve transformações do decorres da história.

 

  1. Conceitos do multiculturalismo

 

“Acreditamos, entretanto, que escrever sobre o multiculturalismo seria tarefa simples para quem se supõe estar familiarizado com experiências, nas quais a diversidade do gênero humano se constitui em paradigma de convivência” (GONÇALVES, 2006, p.11). Não a como falar do multiculturalismo sem falar do fenômeno da globalização fenômeno esse que influenciado pela cultura dominante. Estar intimamente ligado com a sociedade pós-moderna. De uma forma pacifica o multiculturalismo se dá através da convivência entre divertes culturas, religião, politicas.

Fatores que contribuiu para diversos significados no cotidiano, a pluralidade cultural, conceito aplicados na sociologia, movimentos de ideologias ditando e estabelecendo entendimento coletivo ou formas de agir. Se opondo a toda forma de etnocentrismo, processo autoritário dito superior que nasceu com sinônimo do euro centrismo, visando a Europa como modelo, afirmando que uma cultura é superior às outras, construindo uma ideologia justificando o imperialismo (GOLCALVES, 2006).

“O multiculturalismo nasce na confluência de conflitos e de trocas entes diferentes grupos postos a margem da sociedade aquele que se tem por hegemônicos. Esse intercambia frequentemente nada afável tem forjado um contexto político e intelectual em que a organização e as relações político e intelectual em que a organização e relações sociais são questionadas e conceitua lizadas em novas dimensões” (GONCALVES, 2006, p.39).

A ideia do multiculturalismo teve influência no relativismo cultural, questionando hábitos, costumes de um grupo que se julga superior. Essas ideias culturais devem ser respeitadas no seu contexto mais amplo, sem fazer juízo de valores, sem determinar o que é certo ou errado.

A partir do campo teórico dos estudos da psicologia, a educação física se citou de uma maneira a ajudar no processo de desenvolvimento integral do aluno contribuindo para um trabalho em sala de aula, sendo a partir do desenvolvimento das funções psicomotoras...

Dessa forma acreditando que se as crianças tiverem um bom esquema corporal, se tiverem adquirido uma boa orientação espacial em relação ao seu próprio corpo no espaço tempo, terá uma base psicomotora para aprender outros conhecimentos nas áreas de linguagem, exatas, humanas...

“Forma concreta de relação do ser humano com o mundo e com seus semelhantes, relação está caracterizada por intencionalidade e significado, fruta de um processo evolutivo, cuja especificidade encontra-se nos processos semióticos da consciência, os quais, por sua vez, decorrem das relações recíprocas entre natureza e cultura – portanto, entre as heranças biológicas e sócias históricas. A motricidade refere-se, portanto, a sensações conscientes do ser humano em movimento intencional e significativo no espaço-tempo objetivo e representado, envolvendo percepção, memória, projeção, afetividade, emoção, raciocínio. Evidencia-se em diferentes formas de expressão – gestual, verbal, cênica, plástica, etc. A motricidade configura-se como processo, cuja constituição envolve a construção do movimento intencional a partir do reflexo, da reação mediada por representações a partir da reação imediata, das ações planejadas a partir das simples resposta a estímulos externos, da criação de novas formas de interação a partir da reprodução de padrões aprendidos, da ação contextualizada na história – portanto, relacionada ao passado vivido e ao futuro projetado – a partir da ação limitada às contingências presentes. Esse processo ocorre, de forma dialética, nos planos filogenéticos e ontogenético, expressando e compondo a totalidade das múltiplas e complexas determinações da contínua construção do homem” (KOLYNIAK FILHO, 2002, p. 31-32 apud MESSIAS, MARTINS, 2010, p. 92).

Com a evolução nos campos teóricos trazendo uma nova ressignificação para educação física numa perspectiva multicultural, possibilitando uma discussão no âmbito das ciências sociais, com a contribuição da história, sociologia, filosofia, política. Já entendemos o movimento como forma de linguagem, e aos praticas corporais como textos que vinculam significados. Que são conferidos pelos grupos que produzem e reproduzem essas práticas que foi atribuído a interagir com essas práticas dessa maneia a educação física tem o papal fundamental de ajudar as crianças, jovens, adultos, a lerem as práticas corporais produzidas pelos grupos sociais.

Tendo ampliado seu campo de visão, tornando possível fazer uma leitura mais crítica e complexa do mundo, de forma que a família e os meios de comunicação não tornariam possível essa possibilidade.  A educação física pode contribuir para uma sociedade menos diz igual na medida em que tematiza as práticas corporais de diferentes grupos sociais.

A cultural corporal do movimento tem como objeto de ensino e aprendizagem do movimento. Os autores Neira e Nunes (2006), indicam que: na perspectiva multicultural, não a porque estudar o movimento e sim focar primeiramente nos gestos. Estimulando um diálogo por meio da produção cultural. O gesto transmite significado através da cultura corporal do movimento, utilizando brincadeiras, ginasticas, lutas e esportes.

“É o movimento corporal que confere especificidade à Educação Física escolar. Porém, não é qualquer movimento, não é o movimento institucionalizado, reproduzido, estereotipado e acabado. Trata-se do movimento com sentido e significado aferido pelo contexto sócio, histórico, cultural em que é produzido. Falamos de movimento que expressa e representa cultura, do movimento com intenção comunicativa de ideias, sentimento, etc., que se dá no interior de uma manifestação cultural” (NEIRA, NUNES, 2006, p.218 apud GRAMORELLI, 2008, p. 2).

O movimento humano pode ser expresso pelos seus gestos. Como forma de linguagem não verbal.

“É a partir de um homem com possibilidades de movimento que se busca desenvolver e fundamentar a Educação Física (...). O movimento humano, por fim, pode ser compreendido como linguagem, ou seja, como capacidade expressiva. O homem se expressa pelos seus movimentos, pelas suas posturas, pelos seus gestos” (SANTIN, 2003, p. 44-45 apud GRAMORELLI, 2008, p. 2).

Dessa forma o que valida o trabalha e alinha às teorias pós crítica, por intermédio da perspectiva intercultural do multiculturalismo, traz um modelo novo de entendimento que é o multiculturalismo crítico. Sem fazer nem um juízo de valor, tornando as relações de poderes com mais igualdade.

“Capaz de promover a crítica do existente e o questionamento do que parece inscrito na natureza das coisas; capaz, então, de formar indivíduos não conformistas, rebeldes, transgressores, comprometidos com a luta contra toda e qualquer opressão. Decorre de considerá-la, em síntese, espaço público em que, em meio a práticas, relações sociais e embates, se produzem significados e identidades. Nesse espaço, novos tempos podem ser anunciados” (Moreira, 2001: 68 apud PAVAN, 2010, P. 126).

A importância do multiculturalismo crítica que suje nos estados unidos, com um campo teórico, a partir de movimentos sociais que lutavam por maior representação ao direito a foz perante a sociedade. Existiam leis em muitos estados nos americanos, que impossibilitavam a participação de diferentes grupos sociais no contexto público mais amplo, um desses espaços era a escola. A um movimento grande nos estados unidos promovido pela sociedade, amplia os espaços dos seus conhecimentos nos currículos. Que até entra eram brancos, heterossexuais, cristão que passava uma visão de mundo. O multiculturalismo com essa perspectiva, levando em consideração que com o passar do tempo e o estudo constante de diversos campos teóricos, atualmente vemos de outra forma, entendemos com movimento político que procura reconhecer abrindo espaço e vincular conclusões de diferentes grupos sociais na esfera pública.

Entendemos o currículo como forma de organização da escolar, levando em consideração o que acontece dentro do ambiente, sem distrair o desenvolvendo do aluno a aula, visualizando a pretensão em relação ou seu comportamento. Verrinando o seu conhecimento, validando o entendimento. E por intermédio das orientações dos professores possam cria modelos identidade com valores éticos e morais, discutindo questões de identidades, valores, inclusão e expulsão.

“A perspectiva que estou chamando de multiculturalismo crítico compreende a representação de raça, classes e gêneros como o resultado de lutas sociais mais amplas sobre signos e significados e, neste sentido, enfatiza não apenas o jogo textual e deslocamento metafórico como forma de resistência [...], mas enfatiza a tarefa central de transformar as relações sociais, culturais e institucionais nos quais significados são gerados” (McLaren, 2000, p. 123).

Estamos vivendo em um mundo onde a sociedade ela é vista como uma sociedade heterogênea tanto na questão a gênero, raça, religião, quanto na questão de padrões culturais, padrões de belezas e outros. Assim deste modo com as diferenças surgem as divergências, pois a sociedade e até mesmos as escolas padronizaram uma cultura e raça como a correta, onde é denominada como “Branco europeia”. Possibilitando que ocorra direitos desiguais e ação individual no espaço vivido. Fazendo com que nesse contexto histórico ocorra conflitos dos submissos em busca de seu reconhecimento e respeito ao seu modo de ser pensar e agir.

O multiculturalismo critico contesta o fato da cultura ser vista como não conflitiva e ratifica que as diversidades, que as diferenças devem ser reconhecidas ’’dentro de uma política crítica e compromissada com a justiça social’’ (McLaren, 1997 p. 123).

“O multiculturalismo critico levanta a bandeira da pluralidade de identidades culturais, a heterogeneidade como marca de cada grupo e opõe-se à padronização e uniformização definidas pelos grupos dominantes. Celebrar o direito a diferença nas relações sociais como forma de assegurar a convivência pacifica e tolerante entre os indivíduos caracteriza o compromisso com a democracia e a justiça social, em meios às relações de poder em que tais diferenças são construídas. Conceber, enfim, o multiculturalismo numa perspectiva crítica e de resistência pode contribuir para desencadear e fortalecer ações articuladas a uma pratica social cotidiana em defesa da diversidade cultural, da vida humana, acima de qualquer forma discriminatória, preconceituosa ou excludente” (Silva e Bradim 2008, p.64).

Assim o multiculturalismo de resistência reconhece a diversidade das práticas, valores do ensino e políticas, em um campo de diversos pontos de vista que possibilitam limitar o seu entendimento. Esta compreensão propõe-se reorientar o currículo em uma reformulação do comprometimento das instituições de ensino com a sociedade. A cultura ela de modo algum pode ser entendida ou vista como algo fechado, mas sim, que possa ser compreendida como algo que propõe interação com as diversidades e, acima de tudo, a valorização, reconhecimento e o respeito, assim relevando o currículo que contempla somente aspectos relevantes a cultura ‘’Branca europeia’’.

 

  1. Aspectos didáticos do multiculturalismo

 

  “O multiculturalismo possui, na sua essência, a ideia ou ideal de uma coexistência harmônica entre grupos étnica ou culturalmente diferentes em uma sociedade pluralista” (CASHMORE, 2000, pg.371 apud RANGEL; et all, 2008, p. 158). Entender a coexistência de diferentes aspectos culturais nos pontos de vista de interpretação visão e atitudes.

Para (GOMES 2003 apud RANGEL, 2008) a escola não deve preservar a tradição monocultura, e sim trabalhar com aspectos da pluralidade cultural criando espaços e dando ênfase para a manifestação e valorização das diferenças.

A escola deve ter como um dos objetivos ser um ambiente de inclusão partindo do respeito, aproximação e valorização multiculturais. Para a formação de futuros cidadãos, caracteriza-se de extrema importância o olhar da escola para a diversidade de culturas. Buscando fazer o mapeamento, e estabelecendo os principais pontos a serem desenvolvido.

 “Mapear significa identificar quais práticas corporais estão disponíveis aos alunos bem como aquelas que, mesmo não compondo suas vivências, encontram-se no entorno da escola ou no universo cultural mais amplo. Mapear também tem o sentido de reconhecer os conhecimentos que os alunos possuem sobre uma determinada prática corporal. Não há um padrão ou roteiro obrigatório a ser seguido; durante o mapeamento, os professores empreendem variadas atividades: contato direto com as turmas, pesquisa do entorno, conversa aberta com os alunos etc. As informações recolhidas constituem-se em elementos fundamentais para dimensionar o tema de estudo e as possibilidades pedagógicas que o mesmo apresenta” (NEIRA; NUNES, 2009 apud NEIRA, 2016, p. 91).

Com muitas leituras sobre a pratica corporal, os alunos verificam as configurações e posicionamento no seu meio social bem semelhante como os de seus representantes (procedimentos, regras, técnicas, táticas, participantes, recursos necessários, localização etc.); a forma como é organizado; como é representada por eles próprios ou por outros grupos; nos quais os discursos pronunciam sobre ela etc. Para os procedimentos dão um olhar a uma multiplicidade de aspecto que remetem a analisar a existência cotidiana daquela prática corporal, sendo necessário recorrer ao conhecimento de outras áreas para adquirir uma não da complexidade das relações sociais que envolvem os seus praticantes. A problematização desencadeada pela leitura da decorrência social da brincadeira, dança, lutas, esporte e ginasticas possibilita o acesso de outros olharem. Problematizar é uma forma de postura pedagógica imante ao currículo cultural de Educação Física. Implica detalhes, para analisar e fazer abordagens de inúmeros conhecimentos que permitam compreender melhor não só a manifestações em si próprio, como também as que produzem e reproduzem a mesma. (SANTOS, 2016 apud NEIRA, 2016).

Por alguns motivos os filósofos encontraram algum tipo de dificuldade para colocar o multiculturalismo em discussão com o público, apesar dos objetivos filosóficos serem de grande importância. Nas visões de John Searle e Charles Taylor, que tratam implicações filosóficas da controvérsia sobre o currículo em vários ensaios recentes. Ainda na mesma ideia Taylor também defende a educação multicultural como um que impõe um moral de um modelo tradicional liberal, enquanto Searle faz um argumento afirmando que uma vitória para o multiculturalismo significa a destruição da herança intelectual ocidental (Ghiraldelli Jr, et al, 2000). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Considerações finais

Como o multiculturalismo pode contribuir para uma nova ressignificação do currículo da educação física, direcionado ao respeito e a diversidade de gênero, religião e etnia. A proposta dessa perspectiva multicultural é possibilitar e repensar os modelos existentes na educação física.  Saindo de uma concepção branco europeia e estadunidense.

Ouve um período da história que iniciou novos entendimentos sobre a educação física, rompendo certos padrões tecnicistas e esportivizado. Criando assim as abordagens, cujo as teorias davam suporte as propostas de forma geral, criarão duas concepções, as críticas e as não críticas. As críticas trouxeram a proposta de formação do aluno com autonomia, desenvolvendo aspectos motor e cognitivo. Cada abordagem tem uma forma de entender o corpo e o papel da educação física.

Nos últimos trinta anos, com o avanço nos campos teóricos da sociologia e filosofia, a educação física está se situando de outra maneira, por intermédio do multiculturalismo, surgem a abordagem da cultura corporal, visando a valorização da cultura e o seu conhecimento a partir das discussões sobre o que é cultura. Lembrando que a cultura ela é dinâmica e sofre alterações e influencias políticas, sociais, econômicas...

O multiculturalismo permite uma discussão no âmbito das ciências sociais, fazendo com que entendemos o movimento como forma de linguagem e as práticas corporais com texto que expressão significas. Ampliando a vidas tornando possível uma leitura mais crítica e complexa da sociedade. A concepção intercultural ou crítica do multiculturalismo, é o movimento política que procura reconhecer e abrir espaço, vinculando significado de forma a conclui representações na esfera pública no contexto social.

Por fim, não podemos esquecer das contribuições das mais diversas abordagens, cada uma delas tem importantes contribuições, dessa for possibilitamos novas formas de pensar e refletir para valida a atuação dos profissionais de educação física. Propor que as diferentes abordagens criam um diálogo a atuem de forma transdisciplinar, enriquecendo e dando oportunidade para novas formas de pensar a educação física, a partir do momento que nos apropriamos dessas discussões, nós estamos contribuindo para que a educação física seja cada vez melhor.

 

 

 

 

Referencias:

BASTOS, Manoel de Jesus. Multiculturalismo e educação. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 2, v. 14. p. 110-118, jan. 2017.

BETTI, Mauro. Educação física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: A história que não se conta. Campinas, SP: Papirus, 2010.

COSTA, Jonatas maia; Wiggers, Ingrid. Pedagogia critica emancipatória da educação física escolar: confluências a mídia educação, revista da escola de educação física da URFGS, ano 2015, v. 22, n. 2, p. 625-634. Abr./jun. 2016. Disponível: http://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/viewFile/55536/37389. Acesso 18 mar. 2018. 

DAOLIO, Jocimar. Educação Física Brasileira: Autores e atores da década de 1980. Campinas: Papirus, 1998.

DUARTE, Orlando. História dos esportes. São Paulo: Makron Books, 2000.

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 2009.

GALLAHUE, D.L.; OZMUN, J.C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: bebês, crianças, adolescentes e adultosSão Paulo: Phorte, 2002.

GHIRALDELLI JR, Paulo. Estilos em filosofia da educação. Rio de Janeiro.DPeA,2000.

GOLÇALVES, Luiz Alberto oliveira; SILVA, Beatriz Gonçalves. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. Belo Horizonto: Autêntica, 2006.

GROMORELLI, lilian. A cultura corporal do aluno como conteúdo curricular nas aulas de educação física: esporte com raquete, IN. II seminário de metodologia do ensino de educação física, ano 2008, v. 30, n. 1, p. 91-106, jun. 2008. Disponível: http://www.gpef.fe.usp.br/teses/lilian_02.pdf. Acesso 18 mar. 2018.

KOLYNIAK FILHO, Carol. Motricidade e aprendizagem: algumas implicações para a educação escolar. Constr. Psicopedag.  São Paulo, v. 18, n. 17, p. 53-66, dez. 2010. Disponível: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-69542010000200005&lng=pt&nrm=iso. Acesso: 16 mai.  2018.

KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.

LE BOULCH, Jean. Educação Psicomotora: Psicocinética na Idade Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

LEITE, Francisco pereira; BEZERRA, Rodrigo vieira. A concepção critico: analise das características e o método de ensino da educação física. FIEP Bulletin on line. n/a. Disponível: http://www.fiepbulletin.net/index.php/fiepbulletin/article/viewFile/4600/8998. Acesso: 18 mai. 2018.

MARINHO, Inezil P. História geral da Educação Física. São Paulo: Companhia Brasil Editora, 1980.

MATZNER, Andreia Cristina; RODRIGUES, Anderson. Educação física escolar brasileira: do brasil império até os dias atuais. Revista fafibe on line. n/a.Disponivel: http://unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistafafibeonline/sumario/16/30032011212850.pdf.acesso 23 mai. 2018.

MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez, 1997.

MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo: Cortez, 2000.

MELO, Victor Andrade. História e do esporte no Brasil: panorama e perspectivas. São Paulo: Ulbra, 1999.

Moreira, A. F. B. (2001). A recente produção científica sobre currículo e multiculturalismo no Brasil (1995- 2000): avanços, desafio os e tensões. Revista Brasileira de Educação. 18, p. 65-81

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. A recente produção científica sobre currículo e multiculturalismo no Brasil (1995-2000): avanços, desafios e tensões. Rev. Bras. Educ., Rio de Jan, n. 18, p. 65-81, Dec.  2001. Disponível: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782001000300007. Acesso:  18 May 2018. 

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2000.

NEIRA, Marcos Garcia. A cultura corporal popular com conteúdo do currículo multicultural da educação física. Pensar a prática, v. [S.1] v. 11, n 1, p. 81-89, mar. 2008. Disponível: https://doi.org/10.1516/rpp.vllil.1699. Acesso: 15 mai. 2018.

NEIRA, Marcos Garcia. Educação física cultural: carta de navegação. Arquivos em movimentos, v. 12, n. 2, p. 82-103, jul. /dez. 2016. Disponível: file:///C:/Users/estudo/Downloads/11149-22341-1-PB.pdf. Acesso: 24 mai.  2018.

NEIRA, Marcos Garcia. Valorização das identidades: a cultura corporal popular com conteúdo do currículo da educação física. Matriz, Rio Claro, v. 13, n. 3, p. 174-180, jul. /Set. 2007. Disponível: http://www2.fe.usp.br/~gpef/teses/marcos_05.PDF. Acesso: 23 mai. 2018. NEIRA, marcos. E NUNES, Mario. Pedagogia da Cultura Corporal. São Paulo: Phorte, 2006.

PAVAN, Ruth. Currículo e multiculturalismo: reflexões para a formação de educadores. Rev. Lusófona de Educação,  Lisboa,  n. 15, p. 125-135,    2010. Disponível: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-72502010000100009&lng=pt&nrm=iso. Acesso: 18 mai.  2018.

PEREIRA, B. R. e NASCIMENTO, M. L. B. p. (org.) Inclusão e Exclusão: múltiplos contornos da educação brasileira. São Paulo: Expressão e Arte, 2006.

PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

RANGEL, Irene Conceição Andrade; et all. Educação física escolar e multiculturalismo: possibilidades pedagógicas. Motriz, Rio Claro, v. 14, n. 2, p. 156-167, abr./jun. 2008. Disponível: http://www.ceap.br/material/MAT24032014144549.pdf. Acesso: 22 mai. 2018.

SANTIN. S.. Educação Física: uma abordagem filosófica da corporeidade. Ijuí, Editora Unijuí, 2003.

SANTOS, Ana Lúcia Padrão dos; SIMOES, Antônio Carlos. Educação Física e qualidade de vida: reflexões e perspectivas. saude soc., São Paulo, v. 21, n. 1, p. 181-192, mar.  2012. Disponível: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902012000100018. Acesso:  17 May 2018

SOARES, Carmen L. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez Editora. 1994.

SOARES, Carmen, et all. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

SOARES, Carmen. Educação física: raízes europeias e brasil. Campinas, SP: Autores Associando, 2007.

TANI. Go; et al. Educação Física Escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988.

 

 

[1] Acadêmico do curso de Educação Física em licenciatura do Centro Universitário Ítalo Brasileiro. E-mail:

<silva.e579@gmail.com>

[2] Acadêmico do curso de Educação Física em licenciatura do Centro Universitário Ítalo Brasileiro. E-mail: <guilhermesgomes97@gmail.com>

[3] Acadêmico do curso de Educação Física em licenciatura do Centro Universitário Ítalo Brasileiro. E-mail: <jonasaraujo1188@gmail.com >

[4] Acadêmico do curso de Educação Física em licenciatura do Centro Universitário Ítalo Brasileiro. E-mail: <leovisk10@hotmail.com>

[5] Acadêmico do curso de Educação Física em licenciatura do Centro Universitário Ítalo Brasileiro. E-mail: <rafaelgomessm@hotmail.com >

[6] Orientador, Doutorando em Educação no programa de Pós-graduação da UMESP. Mestre em Educação Física pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP (2006), área de concentração: Pedagogia do Movimento, Corporeidade e Lazer (Orientador: Prof. Dr. Wagner Wey Moreira). Atualmente é docente no curso de Educação Física e pedagogia da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e do Centro Universitário Ítalo Brasileiro (UNIITALO). 

 

Assine

Assine gratuitamente nossa revista e receba por email as novidades semanais.

×
Assine

Está com alguma dúvida? Quer fazer alguma sugestão para nós? Então, fale conosco pelo formulário abaixo.

×