06/12/2017

A Importância Do Lúdico na Educação Física Para O Desenvolvimento Integral e Inclusivo

A Importância Do Lúdico na Educação Física Para  O Desenvolvimento Integral e Inclusivo

Ana Caroline Araújo Moreira, Marcela Fachini Giraldo, Renato da Silva Nogueira, Daniela Moraes Scoss

Centro Universitário Ítalo Brasileiro

marcela505@hotmail.com

RESUMO

Neste trabalho, demonstrar com atividades e jogos, o quanto o lúdico é importante para a Educação Física, de forma que seja possível vivenciar momentos infantis, transformados em brincadeiras e jogos que podem ser trabalhados durante as aulas, para que os alunos possam aprender através da imaginação e criatividade do professor com as suas atividades, transformando algumas delas em momentos prazerosos, dando espaço para o conhecimento, e também para o seu desenvolvimento. Através de pesquisas bibliográficas no Centro Cultural de São Paulo, pelo Google Acadêmico, percebe- se o quanto o lúdico nas aulas podem realizar muitos aspectos, proporcionando muitos benefícios para a saúde e bem estar, mas transformando a vida dos alunos, que precisam vivenciar a infância, sabendo que através de brincadeiras, jogos recreativos, conseguem tornar as aulas de Educação Física, o melhor momento para os alunos. Por esta razão, o professor precisa ser muito criativo com todas as brincadeiras que as crianças tem em sua infância, podendo ser em casa, na escola, e até mesmo, na rua, para brincar e aprender algo novo, que possa fazer uma grande transformação em toda aprendizagem e desenvolvimento das crianças, levando em consideração toda informação que as crianças possuem, ainda assim, o professor precisa ser dinâmico e estar atualizado para proporcionar uma melhor vivência com o seu crescimento educacional, e assim, tornar suas aulas, um meio de querer aprender e saber, com atividades lúdicas, para um melhor aprendizado na formação escolar, de um modo geral, para brincar, socializar e saber conviver com as diversas diferenças. O professor junto com a escola, precisam estar atentos para que possam fazer toda diferença no aprendizado dos alunos. É de grande importância que o lúdico faça parte das aulas de Educação Física, e até das outras disciplinas, pois ele pode auxiliar na socialização, na compreensão de algumas limitações que alguns alunos possam ter, e no resgate de momentos de alegria e prazer de muitos alunos.

Palavras chave: lúdico, alunos, Educação Física.

ABSTRACT

In this work, to demonstrate with activities and games, how playful is important for Physical Education, so that it is possible to experience children's moments, transformed into jokes and games that can be worked on during classes, so that students can learn through imagination and creativity of the teacher with their activities, turning some of them into pleasurable moments, giving space for knowledge, and also for their development. Through bibliographic research at the São Paulo Cultural Center, by Google Academic, one can see how much the playful in class can perform many aspects, providing many benefits for health and well being, but transforming the lives of students, who need to experience the childhood, knowing that through games, recreational games, can make Physical Education classes the best time for students. For this reason, the teacher needs to be very creative with all the games that children have in their childhood, being able to be at home, at school, and even, on the street, to play and learn something new, that can make a great transformation in all learning and development of children, taking into account all information that children have, yet the teacher needs to be dynamic and up to date to provide a better experience with his educational growth, and thus, make his classes a means of want to learn and to know, with playful activities, for a better learning in school formation, in general, to play, socialize and know how to live with the different differences. The teacher together with the school need to be aware so that they can make all the difference in the students' learning. It is of great importance that the play is part of the Physical Education classes, and even the other disciplines, since it can help in socializing, understanding some limitations that some students may have, and in the recovery of moments of joy and pleasure of many students.

Key words: ludic, students, Physical Education.

INTRODUÇÃO

Com a ideia de trabalhar o lúdico, falar o quanto é importante que as crianças aprendam nas aulas de Educação Física, brincando, para que seja possível desenvolver tudo que é necessário para a faixa etária das turmas de Educação Infantil, Ensino Fundamental I, e até o Ensino Fundamental II, buscando entender a importância dos movimentos e a relação com as atividades físicas para se motivar e ajudar aos colegas a realizar as atividades propostas. Nesse processo do lúdico, também é possível desenvolver a socialização com as diferenças existentes entre os alunos.

Para que as crianças entendam que a Educação Física serve para exercitar o corpo e se movimentar, consequentemente eles não imaginam que através das brincadeiras, o professor desenvolve diversos aspectos educacionais, como cognitivo, psicomotor e socioafetivo, utilizando a cultura corporal do movimento, com uma ferramenta para o desenvolvimento do aluno.

            O lúdico significa jogos ou divertimento. Uma atividade lúdica é uma atividade de entretenimento, que dá prazer e diverte as pessoas envolvidas. O conceito de atividades lúdicas está relacionado com o ludismo, ou seja, atividade relacionadas com jogos e com o ato de brincar (MARCELLINO, 1999).

            O objetivo do trabalho são: O intuito de aplicar através de brincadeiras infantis, recreativas e esportivas auxiliar na coordenação motora, na lateralidade e na noção temporal e espacial, que os alunos, não possuem e necessita ser desenvolvida para o desenvolvimento geral, através da Educação Física. Demonstrar com atividades lúdicas, a construção do saber de conhecer algo novo, transmitindo conceitos e métodos de forma animada e descontraída, para que com estímulo do professor seja o caminho para a transformação da infância para o adulto.

De forma que o lúdico, consiga ser trabalhador em toda fase escolar dos alunos, podendo ser um caminho para aprender, e também, de conviver com todas as questões educacionais que a Educação Física proporciona, e assim, mostrar muitas das limitações que cada aluno possa ter durante as aulas propostas pelo professor em quadra.

Conforme as experiências vividas através dos estágios e a motivação dos nossos professores, principalmente a professora Rose, entender, e assim, desenvolver tudo que fosse mencionado para que as aulas fossem cativantes e interessantes através das brincadeiras, que os alunos necessitam aprender algo novo e resgatar uma infância através do lúdico, em todas as aulas, com a criatividade e dedicação do professor.

O tema do trabalho é a importância do lúdico na Educação Física, está no fato de trabalhar atividades brincando podendo desenvolver aspectos fisiológicos, psicológicos e social, de modo que, consiga demonstrar para os alunos, que muitas atividades servirão de orientação para o desenvolvimento, e principalmente para a construção do saber e do aprender.

Porque através do estímulo do professor, a atividade com o lúdico poderá estabelecer informações que conseguirá demonstrar caminhos que pressupõe que auxiliará para um futuro diferente que existe em seu ambiente pessoal. É uma tema muito importante para que os professores da área, pesquisar muitas ideias, para que os professores consigam através de brincadeiras, jogos, brinquedos, seja possível transformar os momentos dos alunos, e assim, abrir a criatividade de desenvolver uma nova atividade.

O tema poderá gerar muitas discussões, críticas, podendo ser muito útil para novas pesquisas teóricas, sobre o assunto.

A ESCOLA E O LÚDICO

            Segundo Saviani (2009) para a compreensão do sistema de ensino, é fundamental importância a distinção entre o trabalho pedagogia (TP) primária (educação familiar), e o trabalho pedagógico secundário, cuja forma institucionalizada é o trabalho (TE). Então, o papel da escola é formar cidadão transmitindo conhecimento e desenvolver a criança para uma aprendizagem.

Nesse contexto, lembrando que o discurso pedagógico hegemônico pede às crianças que venham de fato a encarnar, no real da existência escolar, tudo aquilo que elas não são e que está feito de sonhos didático-pedagógicos, afirmamos que o cotidiano escolar se estrutura com vistas a conseguir o impossível (LAJONQUIÈRE, 2001).

Segundo Santos (2006, p. 92), “o professor é importante não somente como figura central, mas como coordenador de processo educativo, criando espaços pedagógicos interessantes, estimulantes e desafiadores, para que neles ocorra a construção de um conhecimento escolar significativo”.

As diferentes modalidades de conhecimento com que se lida na escola exigem diferentes posturas pedagógicas dos professores e implicam diferentes formas de relação pedagógica. Em várias delas, a participação dos alunos pode se revelar mais ou menos decisiva, mais ou menos influente sobre os resultados da aprendizagem (CORDEIRO, 2010).

O professor precisa levar isso em conta. Não se trata de render-se, puramente, ao tal "interesse do aluno", mas, sim, de entender como se dão esses processos de atribuição de sentido e tentar operar justamente sobre eles. Não se vai produzir um significado mais interessante ou agradável para os saberes escolares apenas tornando-os mais fáceis, mais assimiláveis ou mais prazerosos (CORDEIRO, 2010).

            Segundo Marcellino (1990) reconhecer o lúdico é reconhecer a especificidade da infância: permitir  que as crianças sejam crianças e vivam como crianças, é ocupar-se do presente, porque o futuro dele decorre, é esquecer o discurso que fala da criança e ouvir as crianças falarem por si mesmas.

Como lembra Alves (1986, p. 107), “a menos que você desista da lógica dominante da presente ordem de coisas e se torne criativo, não viverá para ver o futuro. Está condenado à extinção.”

Conforme Santos (1999), para a criança , brincar é viver. Esta afirmativa é bastante usada e aceita, pois  a própria história de humanidade nos mostram que as crianças sempre brincaram, brincam hoje e, certamente, continuaram brincando. Sabemos que ela brinca porque gosta de brincar e que, quando isso não acontece, alguma coisa pode não estar bem. Enquanto algumas crianças brincam, para dominar angústias, dar vazão à agressividade.

Reencontrar o lúdico, entender o seu valor revolucionário, torna-se  imperativo se se deseja preservar os valores humanos no homem. Da mesma forma, através dele podemos resgatar a criatividade, ousando experiências o novo, acordar do estado vegetativo, improdutivo, disfuncional do corpo ou da mente e escolher tornar-se homem, resistindo às experiências de vida desumanizantes, acreditando em si, em suas ideias, sonhos e visões, elementos, entre outros, percebidos como intrínsecos dos homens e da humanidade (KLEIN, 1991, p. 157).

            Segundo Piaget (1975) e Winnicott (1975), conceitos como jogos, brinquedos e brincadeiras são formados a longo de nossa vivência. É a forma que cada um utiliza para nomear o seu brincar. No entanto, tanto a palavra jogo quanto a palavra brincadeira, podem ser sinônimas de divertimento.

            Em sua análise da questão das regras, considera que no jogo

há regras explícitas como xadrez ou amarelinha, bem cmo regras implícitas como na brincadeira de faz de conta, em que a menina se faz passar pela mãe que cuida de sua filha. Nessa atividade são regras internas, ocultas, que ordenam e conduzem a brincadeira. (KISHIMOTO, 1994, p. 04).

            Utiliza-se da atividade física como impulsionadora dos processos de desenvolvimento e aprendizagem. Trata das aprendizagens significativas, espontâneas e exploratórias da criança e de suas relações interpessoai. Focaliza-se na criança pré-escola, destacando sua pré história como fatos de adoção de estratégias pedagógicas e planejamento. Busca analisar e interpretar o jogo infantil e seus significados. Aproxima a história da Psicomotricidade a da Educação Física. Tem na Psicomotricidade seus objetivos funcionais, onde os mecanismos de regulação, entre o sujeito e o seu meio permitam o jogo da adaptação que implica no processo de: assimilação e acomodação. Onde a assimilação é a transformação das estruturas próprias em função das variáveis do meio exterior (LE BOULCH, 1982).

Entretanto, as múltiplas relações que podem ser estabelecidas em ambientes educativos nos quais convivem crianças de faixas etárias diversas, juntamente com profissionais de várias áreas, além de pais e membros da comunidade, constituem portas de entrada para a construção do conhecimento que se processa quando se respeita a diversidade social e cultural, a multiplicidade de manifestações da inteligência e a riqueza dos contatos com personagens e situações (KISHIMOTO, 1999, p. 73).

            É muito importante aprender com alegria, com vontade, comenta Sneyders (1996, p. 36) que “educar é ir em direção à alegria.” As técnicas lúdicas fazem com que a criança aprenda com prazer, alegria e entretenimento, sendo relevante ressaltar que a educação lúdica está distante da concepção ingênua de passatempo, brincadeira vulgar, diversão superficial.

[ ... ] A educação lúdica é uma ação inerente na criança e aparece sempre como uma forma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações constantes com o pensamento coletivo [ ... ] (ALMEIDA, 1995, p. 11).

            O corpo lúdico integra as dimensões da materialidade, ossos, músculos, hormônios, fezes, sangue... e da imaterialidade – emoções, criatividade, loucura, ludicidade.

Enquanto manifestação livre e espontânea da cultura popular, a brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver forma de convivência social e permitir o prazer de brincar.” Por pertencer à categoria de experiências transmitidas espontaneamente conforme motivações internas da criança, a brincadeira tradicional infantil garante a presença do lúdico, na situação imaginária. (KISHIMOTO, 1999, p. 33)

            Destaca Chateau (1987, p. 14) que “uma criança que não sabe brincar, é uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar.”

O LÚDICO E SUA REAÇÃO COM A EDUCAÇÃO FÍSICA

            Educação Física é uma expressão que surge XVIII, em obras de filósofos preocupados com a educação. A formação de criança e do jovem passa a ser concebida como uma educação integral – corpo, mente e espírito –, como desenvolvimento pleno da personalidade. (BETTI; ZULIANI, 2002).

            Conforme Landim (2003), considera que uma proposta para a Educação Física deve respeitar a diversidade humana em qualquer de suas expressões: gênero, biótipo, cor, raça, deficiência, etnia, sexualidade, aceitando e elegendo as diferenças individuais como fator de enriquecimento cultural. Desse modo, será possibilitada, a todas as crianças da escola, maior oportunidade de aprendizagem, interação com seu meio sociocultural e uma convivência positiva e rica entre todos os alunos.

            A Educação Física pode ser vista por diversas maneiras, com Sousa (2002, p. 37),

[ ... ] por um lado, pode lidar com ideologias ‘biologicistas’, que se preocupam com a estética ou o rendimento físico e técnico do indivíduo e, por outro, pode se propor a trabalhar enfatizando os aspectos histórico-sociais do indivíduo.

            Por isso, num processo de longo prazo, a Educação Física deve levar o aluno a descobrir motivos e sentidos nas práticas corporais, favorecer o desenvolvimento de atitudes positivas para com elas, levar à aprendizagem de comportamentos adequados à sua prática, levar ao conhecimento, compreensão e análise de seu intelecto os dados científicos e filosóficos relacionados à cultura corporal de movimento, dirigiu sua vontade e sua emoção para a prática e apreciação do corpo em movimento (BETTI; ZULIANI, 2002).

            O conceito de qualidade ali incluído é valorativo, quer dizer, exige a opção por valores, entendidos estes como possibilidades de escolha (ABBAGNANO, 2000).

            Por isso, num processo de longo prazo, a Educação Física deve levar o aluno a descobrir motivos e sentidos nas práticas corporais, favorecer o desenvolvimento de atitudes positivas para com elas, levar à aprendizagem de comportamentos adequados à sua prática, levar ao conhecimento, compreensão e análise de seu intelecto os dados científicos e filosóficos relacionados à cultura corporal de movimento, dirigir sua vontade e sua emoção, para a prática e a apreciação do corpo em movimento (BETTI, 1992).

            Tanto para Vygostsky (1984), o desenvolvimento não é linear, mas evolutivo e, nesse trajeto, a imaginação se desenvolve. Uma vez que a criança brinca e desenvolve a capacidade para determinado tipo de conhecimento, ela dificilmente perde esta capacidade. É com a formação de conceitos que se dá a verdadeira aprendizagem e é no brincar que está um dos maiores espaços para a formação de conceitos.

A diversidade brasileira requer propostas que atendem às especificidades do país. Se o contexto social requer uma formação mais ágil para essa faixa etária, uma política de formação profissional dee estimular o convívio de propostas diferentes, sem que a faina da quantidade obscureça a qualidade dessa formação sem que a discriminação anule a identidade do profissional (KISHIMOTO, 1999, p. 74).

            Para Kishimoto (2002), tentar definir o jogo não é tarefa fácil. Quando se diz a palavra jogo cada um pode entendê-la de modo diferente.

            A curiosidade pelo saber depende da auto-estima e do autoconceito dos alunos, melhor desenvolvidos num clima favorável à afetividade. É preciso acreditar que a cada nova jornada lá de se adquirir maior habilidade para transpassar os obstáculos, que a competência atual pode ser aprimorada, que se pode investir em si mesmo para a continuidade do jogo, desejando chegar ao final. Assim, esse terceiro critério refere-se à criação de um clima lúdico de ensino, de modo que a carga efetiva implicada na atividade lúdica contribua para a curiosidade pelo conhecimento. O reconhecimento (autoconceito) e a valorização (auto-estima) das próprias capacidades se emolduram num cenário em que jogo instaure confiança, segurança e aceitação mútuas, criando e mantendo a curiosidade e o interesse pelo conhecimento. Desse modo, o conhecimento se torna singularmente objeto de curiosidade. A criança testa, sem medo, todo o seu potencial. Nisso reside a flexibilidade e a frivolidade, apontadas por Brougère (1997, p. 102-103), como expressões do jogo.

Essa situação, frívola diante da parada de obrigações e condições de vida cotidiana, [ é ] um espaço único de experiências para aquele que brinca. Ele pode tentar, sem medo, a confirmação do real...; sem riscos, inventar, criar... A brincadeira é “um meio de minimizar as consequências de seus próprios atos” e, por isso, aprende numa situação que comporta menos riscos.

A RELAÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA COM A PSICOMOTRICIDADE E A INCLUSÃO

            Duarte (2003) afirma que, somente a partir da última década, os cursos de Educação Física, colocaram em seus programas curriculares, conteúdos relativos às pessoas com necessidades especiais e que o material didático que trata das formas de trabalho com essa população, escrito em nossa língua, é escasso.

            No que se refere, especificamente, às pessoas com necessidades especiais e aos poucos de Educação Física, assunto ligado, a este estudo, afirmam que:

No que concerne a área da Educação Física, a Educação Física Adaptada surgiu oficialmente nos cursos de graduação por meio de Resolução nº 03/87, do Conselho Federal de Educação, que prevê a atuação do professor de Educação Física, com o portador de deficiência e outras necessidades especiais. A nosso ver, esta é uma das razões pelas quais muitos professores de Educação Física, hoje atuando nas escolas, não receberam em sua formação conteúdos e/ou assuntos pertinentes à Educação Física Adaptada ou à inclusão (CIDADE; FREITAS, 1997, p. 27).

            A escola como espaço inclusivo têm sido alvo de inúmeras reflexões e debates. A ideia da escola como espaço inclusivo nos remete às dimensões físicas e atitudinais que permeiam a área escolar, onde diversos elementos como a arquitetura, engenharia, transporte, acesso, experiências, conhecimentos, sentimentos, comportamentos, valores, etc., coexistem, formando este locus extremamente complexo. A partir disto, a discussão de uma escola para todos tem suscita inúmeros debates sobre programas e políticas de inserção de alunos com necessidades especiais. A grande polêmica está centrada na questão de como promover a inclusão a escola de forma responsável e competente (EDLER, 1998).

            A Educação Física Escolar, com o princípio da Inclusão, deve desenvolver as competências de todos os alunos e adotar as estratégias necessárias para que eles tenham acesso aos seus conteúdos, evitando a exclusão ou alienação (AGUIAR; DUARTE, 2005).

            Com Godoy (2000) pode definir deficiência como a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. É todo e qualquer comprometimento que afeta a integridade das pessoas e traz prejuízos na sua locomoção, na coordenação de movimento na fala, na compreensão de informações, na orientação espacial ou na percepção e contato com as outras pessoas.

            Segundo Mantoan (2003) surge, dessa forma, uma política nacional de educação, ancorada na Lei nº 4024/61 Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB propõe enquadrar os alunos excepcionais na rede regular de ensino (art. 58, parágrafo 3) consta que a substituição do ensino regular pelo ensino especial é possível.

            A criança descobre o prazer de brincar é com suas mãos, com seus pés, depois com todos os outros segmentos.

[ ... ] por meio da brincadeira, a criança pequena exercita as capacidades nascentes, como as de representar o mundo e de distinguir entre pessoas, possibilitando especialmente pelos jogos de faz de conta e os de alternância, respectivamente. Ao brincar, a criança passa a compreender a características dos objetos, seu funcionamento, os elementos da natureza e os acontecimentos sociais. Ao mesmo tempo, de tornar o papel do outro na brincadeira, começa a perceber as diferenças (OLIVEIRA, 2002, p. 160).

            A Educação Física começa a se preocupar com a atividade física e o esporte para pessoas com necessidades especiais apenas, aproximadamente, no fina dos anos de 1950, e o enfoque inicial para a prática dessas atividades foi o médico. Os programas eram denominados ginástica médica e tinham a finalidade de prevenir doenças, utillizando para tanto exercícios corretivos e de prevenção, ou seja, eram relacionados com a reabilitação (COSTA; SOUZA, 2004).

            A Educação Física nada mais é que uma ação educativa integral dos seres humanos onde a psicomotricidade funciona como uma excelente ferramenta que permite a cada indivíduo ser completo e único, podendo pensar, agir e sentir de forma consciente, pois ela está bem relacionada com a Educação Física, mas deve-se pensar em um processo de aprendizagem e desenvolvimento amplo e global para os indivíduos, possibilitando a relação entre os aspectos do desenvolvimento humano (motor, intelectual, afetivo e social), estabelecendo relações consigo (corpo-mente) e com o mundo materia e simbólico e deste modo desenvolver seus aspectos psicomotores, coordenação motora fina e global, estruturação espacial, lateralidade, entre outros aspectos psicomotores (FONSECA, 2004). 

            Segundo Le Boulch (1986), a educação psicomotora atingirá seus objetivos quando trabalhada na escola, nas séries iniciais, pois é nessa fase que a criança passa a conhecer a si, seu corpo, suas vontades e constrói sua personalidade, definindo conceitos, pensamentos, ideias, crenças, enfim torna-se um ser consciente.

            A Educação Física possui o educar por meio do corpo e ela proporciona o desenvolvimento de cada aspecto da criança, entendendo-a como um ser integral e complexo, pronto a desenvolver a cognição, a psicomotricidade, a sócio afetividade, mas além disso, ela assegura também o desenvolvimento funcional da criança, levando em conta, as possibilidades de ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano (LE BOULCH, 1982).

            As funções psicomotoras necessárias para a organização da percepção envolvem o reconhecimento  dos aspectos motores, como o esquema corporal, a estruturação do espaço, a lateralidade e o tempo (DE MEUR, 1991).  

            Educar é algo que exige o trabalho entre pessoas e com pessoas, trata-se de uma interação em que há a presença de desejos, interesses e necessidades do outro, isto é, o filho, o aluno e a criança de uma forma geral. Nessa essência, a educação escolar, especialmente a infantil assenta basicamente sobre as interações cotidianas entre professores e crianças, sem as quais a escola seria somente uma concha vazia (RAMOS, 2011).

O indivíduo não é feito de uma só vez, mas se constrói, através da interação com o meio e de suas próprias realizações. Diante desta visão, pode entender que a psicomotricidade desempenha papel fundamental, pois o movimento é um suporte que ajuda a criança a adquirir o conhecimento de mundo que a rodeia através de seu corpo, de suas percepções e sensações (FONSECA, 2004, p. 19).

            O esquema corporal mal estruturado resulta em transtornos nas áreas motoras, perceptiva e social. Na área motora, a criança pode demonstrar dificuldades como uma coordenação deficiente, má postura e lentidão. Na área perceptiva, pode resultar dificuldades de estrtuturação espaço-tempo e, na área social, problemas nas relações interpessoais originados por perturbações afetivas (GALHARDO, 2004).

            Segundo Dohme (2005), além de o jogo ser uma atividade interessante, ela transmite conteúdos na qual:

(...) podem colaborar na formação do indivíduo de forma ampla, proporcionando o desenvolvimento em outros aspectos, como físico, intelectual, social, afetivo, ético, artístico. Este desenvolvimento pode ser obtido através de situações comuns decorrentes da aplicação de jogos como o exercício da vivência em equipe, da criatividade, imaginação, oportunidades de autoconhecimento, de descobertas de potencialidade, formação da auto-estima e exercícios de relacionamento social.

            De acordo com Winnicott (1975, p. 73), considera que:

[ ... ] O ato de brincar é mais que a simples satisfação de desejos. O brincar é o fazer em si, um fazer que requeira tempo e espaço próprios; um fazer que se constitui de experiências culturais, que é universal e próprio da saúde, porque facilita o crescimento, conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação consigo mesmo e com os outros.

Para um bom desenvolvimento do esquema corporal, é necessário que a criança receba o máximo de estímulo para que assim, ela perceba e sinta o seu corpo. A criança sente-se bem à medida que seu corpo lhe obedece, quando ela o conhece e aprende a monitorar seu comportamento (CAUDURO, 2002).

            Para Le Boulch (1982), o esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade nas crianças, pois refere-se à formação do “eu”. Quando ela toma consciência do seu corpo, do seu ser, e de suas possibilidades de agir e transformar o mundo em sua volta, ela desenvolve sua personalidade.

O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA  

            O professor exerce uma função única dentro da escola. Ele é o elemento de ligação entre o contexto interno -, a escola, o contexto – a sociedade -, o conhecimento dinâmico e o aluno. Contudo, o papel do professor não se encontra claramente definido (CUNHA,1996).

            Os desafios postos à formação de professores têm sido fervorosamente debatidos e estudados, num esforço coletivo dos professores de educação em assumir o compromisso de promover as mudanças em prol da melhoria do ensino, particularmente aquelas vinculadas à profissionalidade docente.

A exigência de novo papéis para o professor, de novas práticas de formação de professores – e de uma nova escola – encontram-se e inter-relacionam-se no discurso de modernização do Estado para produzir um tipo de homem que possa contribuir para (servir) os avanços de uma sociedade tecnológica que, cada vez mais, passa a exigir modelos de ensino que valorizem o pensamento crítico e reflexivo; produzeam cidadãos autônomos, independentes, decididos e que saibam resolver problemas, requisitos considerados fundamentais pela lógica produtiva e que vêm a afetando o trabalho do professor (NUNES, 2000, p. 21).

            A opção do professor por uma determinada metodologia não é aleatória, presentifica suas concepções e princípios educativos, podendo aproximá-lo ou afastá-lo do que denominamos de Educação Lúdica – acepção que prioriza o desejo de aprender do aluno, partindo de suas necessidades e interesses (ALMEIDA, 1995).

            Profissionalidade docente diz respeito a todos os fatores envolvidos no saber fazer do educador. Na construção de saberes da prática lado a lado à reflexão...

Desvela a necessidade, como nos diz Kincheloe (1960/1997), “de pesar sobre nosso pensar, porque nós exploramos nossa própria construção da consciência, nossa autoprodução”, mas, principalmente, necessidade de compartilhar nossos pensamentos para engajar-nos a uma prática pedagógica mais efetiva, mais educativa (PIMENTA, 2000, p. 77). 

            O professor é a peça chave desse processo, devendo ser encarado como um elemento essencial e fundamental. Quanto maior e mais rica for sua história de vida e profissional, maiores serão as possibilidades dele desempenhar uma prática educacional consistente e significativa, afirma que

“não é possível construir um conhecimento pedagógico para além dos professores, isto é, que ignore as dimensões pessoais e profissionais do trabalho. Não se quer dizer, com isso, que o professor seja o único responsável pelo sucesso ou insucesso do processo educativo. No entanto, é de suma importância sua ação como pessoa e como profissional, vai depender de sua criatividade (NÓVOA, 1991, p. 80).

            Segundo Miura (1999), cabe ao professor analisar e decidir sobre os procedimentos de ensino a serem adotados com cada aluno. esses procedimentos educacionais devem ser flexíveis, adequados às habilidades individuais dos alunos.

            O professor de Educação Física pode contribuir na orientação dos pais e familiares, auxiliando e ensinando os ex fáceis de serem realizados, e mostrando que aqueles que fazem parte das atividades cotidianas da criança, também as estimulam e muito, por isso eles devem ser feitos com atenção e incentivo maior (SHIMAZAKI, 1994).

            Destaca Ferreira (1993) que a Educação Física é considerada importante no desenvolvimento infantil, pois estimula a aquisição de habilidades motoras, cognitivas e afetivas-sociais. Os profissionais só se realizam á medida que assumem plenamente seu papel como agente renovador e transformador. Este processo depende muito do esforço do educador, já que o sistema de ensino vigente não supre todas as necessidades básicas da educação.

            As atividades programadas devem basear-se em necessidades e interesses, as crianças são ávidas para explorar, exxperimentar, perguntar e desejam exibir suas habilidades. Dessa forma, torna-se necessário que o professor tenha maiores suficientes para pôr em prática suas ideias, e que a criança possa explorar o máximo de materiais, para que tenha várias e novas experiências (FERREIRA, 1993).

CONCLUSÃO

         São as atividades lúdicas que auxiliam na descoberta de dificuldades e problemas, e dessa forma, consegue facilitar muito para quem possa aprender. Utilizar os jogos e brincadeiras como um método de ensino, é agregar valores para uma aprendizagem inclusiva tendo como base o divertimento e o prazer.

            As atividades lúdicas estão sendo excluídas por muitos professores, por causa da sociedade que busca através da ideologia e interesses que cada uma delas possuem. Por isso, nós professores, necessitamos resgatar a ludicidade existente para ajudar no desenvolvimento psicossocial e motor na vida dos alunos. Com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996) houve um grande avanço conceitual, tendo como finalidade o desenvolvimento integral de todas as crianças, inclusive as com deficiências, promovendo seus aspectos físicos, psicológico, social, intelectual e cultural. Através da inclusão é que as crianças especiais aprendem a: gostar da diversidade, adquirir experiência direta com a variedade das capacidades humanas, demonsrar crescentes responsabilidades, melhorar a aprendizagem através do trabalho em grupo – com outros deficientes ou não –, ficar mais preparadas para a vida adulta em uma sociedade diversificada, entendendo que são diferentes, mas não inferiores.

            A diferença que existe em brincadeira e jogo, mostra o que cada um deles tem em relação com a ludicidade para o divertimento em todas as idades, buscando através  da recreação desenvolver momentos prazerosos. E daí, que o brincar demonstra o quanto a imaginação e a criatividade da criança pode ser um meio de conhecer e descobrir muito sobre a criança, ensinando os limites e analisando suas habilidades. Para que, possa auxiliar na resolução de problemas, deficiências ou síndromes, na área inclusiva, assim, estimulará o aluno com necessidade especial, a se desenvolver brincando.

            O lúdico desenvolve de forma harmoniosa e saudável, podendo transformar os instintos que a criança, possui, pois é na brincadeira, que a criança se torna independente e evolui a criatividade e a imaginação. Com o lúdico, se pode modificar diferentes aspectos social, fisiológico, afetivo, cultural e cognitivo.

            Dessa forma, conssegui estimular as sensibilidades auditiva e visual, enriquece a cultura popular, aprimorar as habilidades motoras, minimizar a agressividade, incentivar a inteligência emocional, somatizar a integração e socialização, para que se possa auxiliar na evolução e crescimento físico e mental, para se adaptar na sociedade, de maneira saudável.

            A criança traz consigo o que aprendeu, buscando prazer e atenção de modo lúdico, oferecendo ampliar seus movimentos através de conteúdos prazerosos e lúdico para o seu desenvolvimento. Nos dias atuais, a inclusão exige que o lúdico, faça parte do desenvolvimento psicomotor da criança.

REFERÊNCIAS

ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

AGUIAR, J.S.; DUARTE, E. Educação Inclusiva e Educação Física. Educação Inclusiva: Um estudo na área de Educação Física. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília, v. 11, n. 2, p. 223-240, 2005.

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