18/12/2018

A procrastinação acomete a todos pode ter uma relação psicológica; saiba qual a sua origem e uma forma de lidar com ela

Ter prazos curtos para alguma tarefa pode ser muito incômodo e pressionador. Entretanto, para muitas pessoas prazos reduzidos em vezes de prazos longos podem auxiliar na conclusão dessa tarefa e até mesmo facilitar na produção.

Um estudo recente publicado no Journal of Consumer Research revelou que prazos mais longos podem levar os colaboradores a pensar que uma atividade é mais complexa do que realmente é, o que faz com que utilizem mais recursos na tarefa em questão. Esse erro, por sua vez, faz crescer a possibilidade do adiamento e a probabilidade de desistência da tarefa.

O estudos mostraram que a tendência a adiar coisas importante para finalizar tarefas mais urgentes, ainda que menos importantes, demonstra uma preferência psicológica primária. Pense que com muita frequência, verificamos e respondemos e-mails sem importância em vez de dar foco num relatório importante.

Fazemos essa escolha provavelmente porque tarefas importantes são mais complexas e parecem estar mais distantes da finalização das metas, sejam elas em um emprego fixo ou em um estágio, enquanto que tarefas urgentes garantem recompensas imediatas.

No entanto, os estudos vão além, demonstrando que possivelmente damos mais importância a tarefas urgentes, ainda que triviais, mesmo quando essas motivações são controladas e quando, provavelmente, acabaríamos em situação financeira desagradável. Nesse sentido, passamos a agir como se a dedicação a tarefas urgentes tivesse uma atmosfera e atração próprias, sem se importar com as consequências objetivas.

Em cenários de produtividade, quando os prazos estão muito distantes, os gestores podem transferir a atenção dos colaboradores do prazo para o resultados final dessas tarefas cotidianas. É interessante lembrar os funcionários que os resultados finais de várias tarefas é uma maneira eficaz de driblar a procrastinação.

Ainda que hajam momentos em que prazos mais longos sejam mais eficazes do que prazos curtos. Nesse caso, há uma tendência natural de planejar essa atividade de maneira pobre. Ainda que algumas pessoas adiem ou simplesmente desistam da tarefa, aquelas que a realizam e finalizam terão a sensação de meta cumprida. E isso pressupõem a elas, antes da conclusão da tarefa, que tal atividade exigirá uma dedicação maior. Nesse sentido, a pressão do prazo curto serviria para compensar uma organização precária.

 

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