28/11/2017

ASPECTOS SOCIOCULTURAIS NA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA ENTRE PRATICANTES DE SLACKLINE

  1. INTRODUÇÃO

 

O vídeo documentário tem como objetivo apresentar o Slackline como pratica esportiva, visando maior integração entre as pessoas e um autoconhecimento, trabalhando com o praticante a parte cognitiva, física e social, podendo ser praticado em diversos espaços como parques, praias, praças, academias, escolas e condomínios.

O Slackline deu início na década 80 no Brasil trazido da Europa, onde começaram de forma lúdica com um grupo de escaladores que quando não conseguiam escalar por conta do tempo, amarraram correntes e cordas nas arvores e começaram a tentar caminhar sobre elas. (PEREIRA E MASCHIÃO, 2012)

No Slackline trabalhamos os cinco pilares que são conhecidos como: Velocidade de reação, se andar rápido demais ou devagar você pode desequilibrar, você tem que responder no tempo certo, seja em cima da fita ou pegando esse conceito e trazendo para o dia a dia; Propriocepção, capacidade de perceber onde nosso corpo está no  espaço mesmo de olhos fechados; Tríade, foco, Atenção e Concentração, trabalhando desde o primeiro passo sobre a fita; Equilíbrio, desenvolve-se na fita ou em qualquer outra parte; Slackline, novo estilo de vida, sem perceber você começa a se adaptar, ao um estilo mais balanceado, mais equilibrado, tendo maior contato com a natureza , um momento com você em cima da fita, você começa pegar essas características e trazer para sua rotina de trabalho, estudo e relacionamentos. Você consegue se centrar, por um objetivo, um estilo de vida mais saudável, equilibrado, um estilo de vida Slackline. (COUTO, 2015)

 

  1. OBJETIVO GERAL

 

Divulgar o Slackline como pratica esportiva.

 

  1. OBJETIVOS ESPECIFICOS

 

Apresentar e identificar os aspectos atitudinais e socioculturais visando qualidade de vida aos participantes.

 

 

  1. REVISÃO TEÓRICA

 

Nos últimos anos a inserção dos esportes de aventura como possibilidade de conteúdos para uma nova clientela interessada por novas experiências significativas e de grandes emoções (PEREIRA, 2010). A inclusão desses temas de aventura com práticas de riscos calculados traz consigo o Slackline, como disciplina de aventura.

Sabe-se que o Slackline é uma modalidade que cresce cada vez mais dentre os esportes de aventura, seja por simples curiosidade até a sua prática. (PEREIRA e MASCHIÃO, 2012) dizem que o Slackline por ser uma modalidade surgida dos escaladores agrega benefícios como força, resistência, coordenação e equilíbrio, e também vem a ser praticado na modalidade Highline, isto é em grandes alturas com maior dificuldade técnica.

COUTO (2015) relata que durante a prática do Slackline, há relação direta da dinâmica corporal sobre a fita e o meio ambiente que influenciam na resposta neuromotora para manutenção da prática, gerando assim informações pelo sistema nervoso e quantidade de força aplicada sobre a fita para um melhor controle motor. Outras variáveis como peso, altura, flexibilidade e até mesmo o medo combinadas com espessura, altura e comprimento da fita são elementos que influenciam diretamente no desempenho da modalidade a ser treinada.

As práticas corporais na natureza, acabam por se configurar como uma ótima oportunidade para o exercício de novas formas de se relacionar, (MONTEIRO, 2016) afirma que tais práticas são capazes de abrir caminhos para outras condutas éticas e formas de amizade mais livres e criativas.

Segundo MAZO et al.,2005, a prática de exercício contribui diretamente para a redução de transtornos depressivos, assim se tornando uma importante ferramenta no auxílio do aumento das funções cognitivas, da autoestima e bem-estar esses acréscimos são fundamentais para a melhora da qualidade de vida em geral.

Os melhores momentos costumam ser quando temos nosso corpo e mente empenhados completamente num esforço voluntário para realizar algo marcante e estimulante Csikszentmihalyi (1992), descreve esse tipo de situação como "experiência máxima" e a conceitua como um estado onde a energia psíquica é investida em metas realistas e quando as capacidades se combinam com as oportunidades de ação.

Chegar a lugares, por ora inacessíveis; o cume da montanha, o escuro da caverna, ou até mesmo a bem-sucedida experiência nos mais diversos esportes radicais, pode traduzir-se segundo Capuano (2000) na existência de alguns elementos promotores de uma busca específica por emoções capazes de desviar o foco de tensões da rotina urbana e a oportunidade de vivenciar momentos que de alguma forma favoreçam a integração com outras pessoas e com as belezas inerentes do local.

Dentre as vertentes do Slackline uma das mais radicais é o Highline. Pereira e Souza (2016) afirma que essa modalidade vem ganhando cada vez mais adeptos por proporcionar um desafio de controle corporal e de auto- superação, vencendo algumas barreiras, como o medo e técnicas.

O medo é um aspecto que dificulta a aprendizagem, mesmo considerando que a altura esteja relativamente baixa, mas o fato da estrutura ser instável gera o risco de quedas. Nestes casos a confiança é essencial para uma aprendizagem consistente. (PEREIRA, 2013).

Desde o mais simples Slackline até o Highline a questão segurança deve ser levada muito a sério. Pereira e Souza (2016) com base em uma pesquisa aplicada com 48 participantes em um encontro de Highline na Pedreira do Dib onde foi possível constatar que 24 praticantes da modalidade Highline estão no esporte a menos de um ano, 25 não se sente segura com qualquer estrutura de Highline montada, 11 não sabem executar um nó 8 para a própria segurança na ancoragem ao leash (ancoragem que liga o praticante a fita), e 29 não sabem montar um Highline seguro, e que também não possui práticas nem técnicas de escalada o que dificulta a própria interação com ambientes mais complexos, então pensando nessa questão de segurança.  Brasil, (2004) diz que formação do profissional de Educação Física deve compreender diversas competências e habilidades específicas dentre elas: Conhecer, dominar, produzir, selecionar e avaliar os efeitos da aplicação de diferentes técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e metodologias para a produção e a intervenção acadêmico profissional.

Acredita-se que o profissional de educação física possa ter essa relevância nos cuidados e observações quanto à segurança dos seus alunos ou mesmo praticantes da modalidade neste caso são de fundamental importância que o profissional de educação física esteja preparado para observar e orientar um aluno ou praticante quanto aos aspectos técnicos aplicados na montagem de forma segura e eficaz e quanto aos praticantes do Highline à finalidade é além de desenvolver uma boa ancoragem nas suas linhas e estabelecer relações seguras com as atividades.

 

 

  1. DEFINIÇÃO

Essa prática nova, porém, antiga é uma modalidade nova nos esportes de aventura a ser usada para estimular capacidades físicas semelhantes à prática de escalada (PEREIRA; MASCHIÃO, 2012). É considerada uma atividade esportiva que envolve o equilíbrio sobre uma fita de nylon, flexível com uma largura de no máximo 05 mm praticada normalmente a uma altura de 30 cm do solo e uma distância curta entre 05 e 10 metros. No entanto existem outras vertentes tais como (Longline, Trickline, Waterline, Highline). A atividade exige concentração e consciência corporal. O Slackline pode ser realizado em diferentes ambientes e de acordo com algumas particularidades que a delineiam especialmente pelo risco controlado iminente, podendo ser entendido como uma atividade de aventura a ser praticado em ambientes naturais e ou artificiais. (MARINHO, 2013).

 

  1. MODALIDADES

 

 

     Slackline

     Iniciantes

Deve ser praticado numa fita baixa e de curta distância entre 5 e 10 m, podendo se utilizar de diferentes tensões. (BARTHOLDO e ANDRADE 2011)

 

 

 

     Longline

Fitas acima de 20 metros de comprimento e uma altura razoável para que o meio da fita não se encoste ao chão, a fita tem uma espessura de 25 mm e é ancorada com sistema primitivo (BARTHOLDO e ANDRADE 2011)

 

     Trickline

Execução de manobras em equilíbrio dinâmico. Utilizando fitas acima de 60 cm de altura para realiza-las. Saltos e giros são exigidos. (BARTHOLDO e ANDRADE 2011)

 

    

     Waterline

Sua prática é sobre as águas, piscinas, rios e praias o que não oferecem riscos e a mesma ainda permite a realização de manobras estáticas e dinâmicas semelhantes ao Trickline. (BARTHOLDO e ANDRADE 2011)

 

    

      Highline

Travessias feitas nas alturas em locais como prédios e montanhas. Onde é recomendado que o atleta possua além de uma experiência em Slackline o conhecimento e domínio em escalada e seus equipamentos. (BARTHOLDO e ANDRADE 2011).

 

5.2. EQUIPAMENTOS NECESSARIOS

 

Cadeirinha de escalada: Ela é semelhante a um cinto de segurança, com alças presas às pernas, assim dividindo o peso do corpo pela região próxima ao centro de gravidade. As cadeirinhas são afiveladas e podem ser ajustadas a vários tamanhos. Outras ainda são bem acolchoadas para proporcionar maior conforto enquanto se fica pendurado. (PEREIRA, 2007)

Corda: A corda deve ser certificada e suportar uma alta carga de ruptura acima de 3 mil quilos, isso porque a força exercida na corda varia de acordo com o peso do praticante e até mesmo quando ele cair. (PEREIRA, 2007) Balancecommunity (2012), nomeou esse pedaço de corda de Leash (coleira) composta por material dinâmicos o que torna uma queda do Highline mais suave e reduz a carga sobre o seu corpo e equipamentos. Esse leash é acoplado à fita por meio de um anel e segundo Pereira (2007), o nó oito é usado para manter um ponto fixo, como na ancoragem, para prender a corda a cadeirinha e para encordar (atar a corda ao corpo ou a cadeirinha).

Mosquetão: Pereira (2007) definiu como ganchos que usamos para unir cordas, pessoas e rochas. São feitos de aço ou alumínio, que são os mais usados atualmente, por serem mais leves.

Fitas: As fitas são usadas principalmente para atar a cadeirinha a rocha, com auxilio de mosquetão, e devem suportar cerca de 2 mil quilos. (PEREIRA, 2007)

 

  1. ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA MONTAGEM A PRÁTICA COM SEGURANÇA

 

A associação Suíça de Slackline elaborou alguns pontos importantes a serem tratados no Highline para uma prática mais segura a fim de minimizar qualquer risco eminente na modalidade com o uso de equipamentos adequados para a prática, conhecimentos sobre a montagem do mesmo, manipulação dos equipamentos de Highline e escalada, se sentir seguro em terrenos distintos.

Enfim os primeiros passos de um iniciante devem sempre ser montados em conjunto com praticantes experientes verificando sempre os equipamentos.

É recomendado manobras técnicas no Slackline como a subida - Chongo ou até mesmo o droop - knee, também um bom preparo para escalar a solteira (Leash) de volta para a fita.

Sempre estabelecer componentes de segurança nas ancoragens principais (back- up).

Sempre proteger o sistema de Highline contra possível abrasão tanto na fita principal quanto na ancoragem.

Os Slacklines devem ser armados numa altura considerável a partir de 50 centímetros do chão.

Procurar usar mosquetões e malhas com certificação, evitar o uso dos mosquetões em alumínio, pois os mesmos não estão preparados para suportar as cargas permanentes que ocorrem no Slackline.

Evite andar a partir das extremidades do slack se livrando da exposição a os riscos oferecidos na beirada próximo de pedras e árvores.

Itens como calças compridas, luvas e camisas de mangas longas servem de proteção contra lesões e devem ser evitados na pratica do Highline objetos cortantes botões, relógios, joias, etc. pois além de poder machucar pode danificar a fita.

 

5.4. SEGURANÇA

 

Segundo Pereira (2007), acidentes podem causar lesões graves até mesmo a morte. Por isso os equipamentos de segurança são tão importantes, bem como o uso correto de cada um deles e sua manutenção. Mesmo em uma via considerável fácil, não se deve esquecer-se dos procedimentos, como atar bem os nós e verificar os equipamentos.

A International Slackline Association (ISA), relata que em relação à segurança a um prejuízo potencial em baixos Highlines os famosos Midlines que é frequentemente subestimado. Devido ao maior risco de impactos involuntários sobre o solo, no entanto medidas adicionais de segurança devem ser levadas em conta.

Uma tentativa de definir o termo Midline poderia assim ser baseada na distância entre o chão e o sistema convencional de backup, sendo ele de fita ou de corda

 

 

  1. PRODUÇÃO

·         Introdução: 0:26 min.

·         Montagem: 1:06 min

·         Apresentação dos entrevistados.0:37 min

·         Depoimentos dos entrevistados.2:48 min

·         Entrevista com educador físico e praticante.8:56 min

 

6.1. ENTREVISTADOS

 

  • Jonas Alfredo da Silva Santos, 33 anos - Professor de Esporte e Aventura
  • Daniela Machado Martins, 28 anos – Educadora Física
  • Gabriel Alves Cardoso, 20 anos - Barbeiro
  • Isadora Cristina de Souza Albino, 31 anos - Professora
  • Flávio Luiz dos Santos Pigino, 29 anos – Analista de Reservas
  • Ivan Rodrigo Lima Pereria – Gráfico (não relatou idade)
  • Luiz Carlos Cordeiro, 33 anos - Encanador
  • Diego Alves Cardoso, 28 anos – Terapeuta Capilar/ Cabeleireiro

 

6.2. ROTEIRO DE PRODUÇÃO

 

  • O Slackline ajuda na parte social do praticante.
  • Pode trabalhar a parte afetiva familiar, e inclusão social.
  • Quais cuidados para a prática do esporte.

 

  1. PRÉ-PRODUÇÃO

 

Locais de Gravação

Parque Villa Lobos

Data 08 e 09 de abril de 2017

Tempo de gravação 12 horas e 47 minutos

 

 

  1. RECURSOS MATERIAIS

 

O vídeo editado e elaborado pelo programa MovaviVideoSuite.

Câmera Canon T5i;

Um tripé Weifeng WT-3750;

Um microfone de lapela Samsung;

Um celular Samsung Galaxy J2.

 

  1. PÓS-PRODUÇÃO

 

O tamanho do vídeo o original era de 08:00 horas de gravações, foram feitos cortes necessários para finalização e compactação do vídeo de até 15 minutos. Existe implementação de musicas e frases.

 

 

  1. COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO

 

7.1. ROTEIROS DA ENTREVISTA

 

·         Apresentação dos entrevistados, nomes, profissão, idade, qual a vivência no Slackline.

·         Como conheceu?

·         O que é Slackline?

·         Onde montar?

·         Quais os primeiros passos?

·         Existem riscos?

·         Quais benefícios?

·         Qual a importância do Slackline para você?

·         Crianças e idosos também podem?

·         Calçado ou descalço?

·         Te ajudou ou mudou em algo no seu dia a dia?

·         Gírias, nomes?

·         Manobras? Dificuldade? Modalidades?

 

7.2. ALGUNS PILARES

 

·         Velocidade de reação: realização de movimentos rápidos no menor tempo possível;

·         Propriopercepção: capacidade de reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação as demais sem usar a visão;

·         Foco, tensão e concentração

·         Equilíbrio: posição estável de um corpo sem oscilações ou desvios, onde as forças atuantes sobre ele se compensam;

·         Estilo de vida – Slikelife

·         Balanceando

·         Equilibrando situações

·         Contato com a natureza

·         Momento consigo

·         Trabalho, estudos, relacionamento

·         Estilo de vida

·         Centrar no objetivo

 

 

  1. AGRADECIMENTOS E CRÉDITOS

Gostaríamos de agradecer todos nossos amigos, familiares e professores, que nos deram todo o suporte necessário contribuindo direta ou indiretamente desde o início no desenvolvimento do nosso projeto.

Agradecer principalmente ao Professor e Doutor Eduardo Okuhara Arruda, que nos orientou e deu todo apoio possível estando sempre a disposição.

Gostaríamos de agradecer todos os participantes que colaboraram com o desenvolvimento do documentário.

Sem todos não conseguiríamos criar um projeto tão abrangente.

 

 

  1. RELATOS DE EXPERIÊNCIA

·         Danilo Gomes

Defino está atividade como algo novo que muitas pessoas não conhecem, eu não imaginava que ia conhecer até o dia que a gente se reuniu e decidiu falar sobre essa modalidade. No inicio tudo é difícil o movimentar na corda é quase que impossível, mas esse fato de ser tão difícil se torna algo super motivante que faz você cair no chão, se levantar e ir novamente, foi assim comigo no dia que eu pratiquei essa atividade.

O que se torna mais prazeroso é você perceber que nunca vai esta sozinho, fazer amizades é um dos aspectos desta modalidade, quando você começa e olha para os lados tem várias pessoas querendo participar ai quando você percebe já criou vários ciclos de amizades.

Dentro dos aspectos físicos a modalidade trabalha muito com o seu equilíbrio corporal, a concentração é algo imprescindível, pois, se você perder o foco dificilmente irá conseguir fica em pé na fita e consequentemente caminhar até o ponto final.

·         Elton Matias

Acredito na força da União, do propósito que tudo o que se aprende mais cedo ou mais tarde iremos usar, e os dias e finais de semana que nos encontrávamos para discutir esse grande e maravilhoso documentário onde só agregou na minha vida levar as pessoas a se encontrarem nem que seja por alguns minutos ou horas, faz dessa experiência única em minha vida. Slackline fez com que novos horizontes da Educação Física se incorporem em um só ideal, tentar e tentar sempre mesmo que para isso você caia várias vezes afim de encontrar em perfeito equilíbrio nem que isso seja só por alguns segundos, mas que vale por todo o esforço.

É prazeroso ver as pessoas falando desse esporte que pra muitos é um refugio da vida corriqueira, e é encima da fita que se encontra paz de espírito e uma afinidade de descoberta que nem as pessoas que ali participaram conosco e nem eu sabia que podiam encontrar. Viva o Slackline. Obrigado a todos os integrantes do grupo pelo empenho e paciência.

·         Bruno Lavato

Observando os praticantes, como interage, a dificuldade não chega a desanimar ninguém, desde uma criança até o idoso. Se equilibrar na fita requer muita consciência corporal, resistência, foco e determinação, e não foi diferente como nosso grupo de trabalho, parece que ao vermos os praticantes, e também ao praticarmos, nosso animo para fazer o trabalho foi elevado. Praticando o slackline em lugares abertos, em sua maioria em parques ou praças, podemos observar a preservação do lugar e o ambiente sociável um ajudando o outro.

Ao tentar se equilibrar a maior força está localizada nos músculos centrais, ao tentar manter a postura e ficar equilibrado, se mantendo em foco intenso em cima da fita. Praticar Slackline diariamente ajuda a ter mais controle sobre pensamentos negativos e a se concentrar em outras atividades do dia a dia quando você as pratica.

·         Sylvio Macedo

Minha experiência com a realização desse documentário foi vivenciar e verificar o quanto a prática esportiva Slackline exige vários aspectos (cognitivo, físico, psicológico) dos praticantes.

O Slackline é praticado na maioria das vezes em espaços lúdicos o que torna a atividade esportiva desafiadora e muito prazerosa, mesmo exigindo bastante dos praticantes.

Por fim e não menos importante, foi eu perceber que essa atividade esportiva proporciona e possibilita uma interação e inclusão muito grande entre os praticantes, independente do nível de cada um deles. Tive inclusive, a oportunidade de escutar de um pai e filho que a prática dessa atividade esportiva ajudou na aproximação e consequentemente no relacionamento entre eles, Sensacional.

·         Ícaro Portioli

A experiência da qual tive o prazer de participar foi um vídeo documentário falando um pouco do Slackline como, o que gosto de chamar, uma prática para a vida bela, onde os praticantes desse esporte após praticá-lo, enxergam a beleza do mesmo de forma incrivelmente intensa.

Esse esporte além de maravilhoso e belo, pode ser praticado em diversos lugares diferentes, e o mais impressionante disso é que onde quer que seja montado o Slackline, pessoas de diferentes faixas etárias aparecem continuamente e também querem praticar. Não existe limites de idade para a prática desse esporte.

 É uma atividade incrivelmente desafiadora e prazerosa. Apesar de difícil, ela faz com que a pessoa tenha cada vez mais determinação com a sua própria dificuldade e queda.

Eu nunca havia praticado esse esporte antes, porém quando o fiz pela primeira vez senti que apesar do meu fracasso em andar na fita, algo dentro de mim me dizia não desista. E não desisti.

Além de prazeroso, o Slack ganhou um espaço especial dentro do meu coração. E esse vídeo documentário aproximou muitas pessoas através da prática do Slackline, mas não podemos deixar de falar que também nos aproximou muito. Mais do que colegas, agora viramos amigos. E essa amizade que surgiu com um simples curso, através desse trabalho juntos virou uma coisa inexplicável que viverá pra sempre em nossas vidas.

Apesar de escrever um texto para explicar a experiência que vivi, palavras ainda não bastam pra expressar tamanha grandeza do mesmo.

·         Thiago Garcia

Ao escolher cursar educação física, sabia eu que se abriria um leque de opções para minha atuação nessa abrangente área, mas é impressionante como a área se recicla e se renova. Temos as bases científicas que pautam nossa área como importante ferramenta na busca por qualidade de vida e profilaxia, mas em nosso último semestre, novamente se abrem novas realidades desafiadoras, o Slackline, assim como todos os demais esportes de aventura ,se mostram uma excelente área de estudo e atuação , privilegiando as relações interpessoais e nos dando o presente da relação homem - natureza.

·         Ronan Teixeira

Defino o trabalho e principalmente a oportunidade de praticar o Slackline no mínimo importante. Uma grande descoberta na qual eu não mensurava quão difícil era me desafiar. Muito mais do que o trabalho, a vivência e a oportunidade em poder estar ali com um grupo de pessoas que não fosse o elenco do trabalho, mas com pessoas desconhecidas e cheias de limitações e medos, que ao se depararem com uma fita estendida entre dois pontos teriam sim um dos grandes desafios a cumprir, manter-se em pé e caminhar no aparelho.

Interessante citar que estar ali, praticando algo desconhecido, totalmente fora do contexto que eu tinha como esporte foi e tem sido maravilhoso. Agregou, trouxe conhecimento, coragem, força, percepções que haviam se perdido mas estão afloradas hoje devido a essa oportunidade.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BARTHOLDO; ANDRADE. Esportes Radicais. Praticando o slackline. Distrito Federal: Diretrizes Curriculares Nacionais, 2011.

Bernardes LA (ed.) Atividades e esportes de aventura para profissionais de Educação Física. São Paulo: Phorte, 23-38.

BETRÀN, J.O Rumo ao novo conceito de ócio e turismo na Espanha; as atividades físicas de natureza a natureza.

CAPUANO, C.A cidade da aventura. Revista família e aventura. São Paulo; Peixes, n 17, abril .2000, p24-25.

CARDOZO; COSTA NETO, Os esportes de aventura da escola: o slackline. São Bernardo do Campo: Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura, 2010.

COUTO; FELIPE ADRIANO. O equilíbrio dinâmico em adultos sobre o slackline. In: PEREIRA, DimitriWuo. Novas experiências na aventura. São Paulo:Lexia, 2015

CSIKSZENTMIHALYI, M. A Psicologia da felicidade. São Paulo: Saraiva 1992.

MARINHOA. (2013). introdução aos estudos das atividades de aventura: características, concepções e conceitos. In: Bernardes, Luciano Andrade (org.)

PEREIRA, DimitriWuo Escalada / DimitriWuo Pereira. – São Paulo:Odysseus Editora, 2007. – (Coleção Agôn, o Espírito do Esporte / coordenadores Osvaldo Ferraz e Jorge DorfmanKnijnik.

PEREIRA,DimitriWuo e SOUZA, Michel. HIGHLINE FALANDO SOBRE O MEDO. IX congresso Brasileiro de atividades de aventura. Anais. Universidade Federal de Lavras – MG, 12 a 16 de outubro de 2016.

PEREIRA; D W; MASCHIÃO, J.M. Primeiros passos no slackline. Lecturas EF Deportes. Revista Digital, Buenos Aires, v.17, n. 169, 2012.

 

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