23/12/2020

Brevíssimo Histórico da Leitura e da Escrita

BREVÍSSSIMO HISTÓRICO DA LEITURA E DA ESCRITA
MARINHO CELESTINO DE SOUZA FILHO1


Resumo: Nesse estudo, apresentamos um brevíssimo histórico da leitura e da escrita, mostramos ainda as evoluções dessas duas atividades no transcorrer do tempo, mas também apontamos, por meio da pesquisa bibliográfica, a importância da leitura e da escrita, desde o descobrimento do Brasil até os dias atuais.

Palavras-Chave: Leitura. Escola. Histórico. Concepções de Leitura. Importância da Leitura e da Escrita.

Abstract: In this study, we present a very brief history of reading and writing, we also show the evolution of these two activities over time, but we also point out, through bibliographic research, the importance of reading and writing, since the discovery of Brazil until nowadays.

Keywords: Reading. School. Historic. Reading Conceptions. Importance of Reading and Writing.

1.Introdução

Não devemos esquecer-nos de nossa origem, nossa História, quando refletimos sobre o ensino-aprendizagem da Leitura em nosso país e a herança a qual tivemos no que tange, especificamente, à formação da cultura brasileira.

Assim, de acordo com Bastos (1982), no Brasil-Colônia, o exercício do ato de ler, era permitido a poucos: aos portugueses abastados que aqui aportaram, aos senhores de engenho e a seus filhos, às pessoas ligadas à administração da colônia; aos jesuítas e ao clero. Quanto aos outros habitantes que moravam no Brasil, esse direito não lhes era outorgado, ou seja, o direito de ler e de escrever, dentre outros.

Nesse sentido, ainda de acordo com Bastos (1982), privilegiava-se uma suposta raça superior, ou melhor, os “descobridores e benfeitores”, por isso o que, nessa época, servia de material de leitura e de escrita eram textos autobiografados, relatos de viajantes, textos escritos manualmente como algumas cartas familiares e alguns documentos feitos em cartório: certidão de casamento, de nascimento e alguns títulos de propriedades.

Nesse contexto, consoante Bastos (1982), havia pouco material de leitura e escrita naquela época e ainda esse material era destinado a poucos que gozavam de uma excelente posição social, como os nobres portugueses que aqui chegavam e os seus parentes, portanto, aos escravos e aos empregados não lhes eram garantido o direito de ler e escrever, dentre outros direitos básicos, por exemplo: uma boa refeição, descanso semanal, atividade remunerada, ou melhor, os escravos e empregados viviam como animais selvagens enjaulados, presos.

Assim, após esses primeiros argumentos sobre quem podia e tinha o direito de ler no Brasil-Colônia, abaixo, no próximo item, trataremos de algumas concepções de linguagem desenvolvidas durante o transcorrer da História da humanidade e ainda assinalaremos, nesse mesmo item, sobre algumas concepções de leitura também construídas durante o desenvolvimento de nossa História.

 2. Concepções de linguagem e de leitura

Foram construídas várias concepções de linguagem no decorrer da História da humanidade, mas, de acordo com Koch (1997, p. 9), existem três que merecem destaque; são elas: 1. como representação (“espelho”) do mundo e do pensamento; 2. como instrumento (“ferramenta”) de comunicação; 3. como forma (“lugar”) de ação ou interação.

Dentre as três concepções acima mencionadas, a que mais interessa para este trabalho é a terceira, apesar de a primeira e a segunda serem muito defendidas atualmente.

A primeira afirma que a linguagem serviria para representar o mundo e a realidade que nos cerca e ainda aquilo que pensamos sobre ela, dessa forma, a linguagem seria uma espécie de “espelho” por que perpassam nossos pensamentos e os seres vivos ou não os quais nos rodeiam.
A segunda mostra-nos que a linguagem seria centrada apenas na comunicação. A linguagem funcionaria somente para transmitir mensagens, pressupondo, assim, um emissor e um receptor ideal.

Apesar de o processo de comunicação e a linguagem não serem tão simples assim como mostra a Teoria da Comunicação, porque as pessoas ao falarem não só comunicam o que estão falando, como também agem e reagem através da linguagem, desse modo, podem interromper quem fala e muitas vezes também são interrompidas, além de poderem produzir pausas, hesitações e ironias.

Além disso, há de se considerar o lugar de onde as pessoas falam, a imagem que elas têm umas das outras, a posição social dessas pessoas e ainda o que dizem e até o que não dizem dizendo, ou melhor, a questão dos não-ditos.

Observando, ainda, principalmente; o contexto sócio-histórico e ideológico no qual esses interlocutores estão inseridos.

Na terceira concepção, percebemos que a linguagem seria fruto da interação entre enunciador/enunciatário, falante/ouvinte, autor/leitor, prestando-se não só como representação do pensamento, mas também como processo de comunicação, isto é, uma peça fundamental para a interação entre os seres humanos e, neste caso, a linguagem sofreria o que Travaglia (1996) denomina de “exterioridade” sócio-histórica e ideológica, ou melhor, a linguagem seria influenciada pelo contexto linguístico e extralinguístico, pela ideologia e pela História, não só a oficial, mas também a história de cada indivíduo.

Isto posto, vejamos abaixo algumas concepções de leitura.
3. Concepções de leitura.

Sabemos que, no transcorrer da História da humanidade, temos algumas concepções de leitura, no entanto, esse trabalho pretende mostrar apenas uma concepção, a leitura segundo uma perspectiva discursiva, consoante Orlandi (1998), a leitura deve ser vista como atribuição de sentidos, levando em consideração alguns fatos:

  1. enxergar a leitura como algo que é produzido, sendo assim, possível de ser trabalhada e não só ensinada;
  2.  a leitura tanto quanto a escrita faz parte do processo de construção, instauração dos sentidos;
  3. o sujeito leitor tem suas individualidades e sua história;
    tanto o sujeito quanto os sentidos são atravessados pela história e pela ideologia;
  4. há múltiplos e variados modos de leitura;
    a nossa vida de leitores, escolar, acadêmica está quase sempre relacionada aos modos e efeitos de leitura de cada época e segmento social;
  5. o modo de leitura: organiza a relação dos leitores com o texto, por isso, vejamos como cada modo de leitura organiza essa relação:
    1. relação do texto com o autor: o que o autor quis dizer?
    2. Relação do texto com outros textos: em que este texto se aproxima ou se distancia de tal texto?

3. Relação do texto com sua referência; o que texto tal diz de x, y ou z?
4. Relação do texto com o leitor: o que você entendeu desse texto? Como entendeu?

5. relação do texto com a pessoa que solicita a leitura (se para o professor) o que significa mais nesse texto para o professor x, y ou z e, ainda o que significa w para o professor x, y ou z?
Desse modo, a concepção de leitura sob uma perspectiva discursiva, certamente, deverá ser a mais adequada para estudarmos seriamente uma língua, no nosso caso, a Língua Portuguesa.

Assim, no próximo, item apontaremos para um brevíssimo histórico da leitura.

4. Brevíssimo Histórico da leitura

Entre nós, de acordo com Bastos (1982), a História da Leitura se inicia com muita discriminação, só aos senhores de engenho era assegurado esse direito e aos outros era usurpado, em nome da “superioridade da raça” como descobridores e benfeitores, permanecendo assim por longo período.

Assim, em conformidade com Bastos (1982), até meados do século XIX , praticamente não existiam livros, por isso, o que funcionava como material de leitura nas escolas eram textos autobiografados, relatos de viajantes, textos escritos manualmente: cartas, documentos de cartório e, a primeira constituição do império de 1.827, versava sobre a instrução pública, o código criminal e a bíblia também serviam como materiais de leitura nas raras escolas que existiam.
Nesse processo, conforme Bastos (1982), as escolas primárias praticamente não existiam, pois eram excluídos os escravos e, à mulher era dada um tipo de educação conhecida apenas por educação geral, para cumprir as atividades domésticas.
Durante a colonização, as práticas escolares eram feitas nos engenhos e nos núcleos das fazendas por capelães, padres e mestres-escolas que eram contratados com esta finalidade. Essa assertiva é confirmada por Bastos (1982, p.92):

De 1800 a 1807 o Brasil mudou pouco em vários setores e, no ensino, nós continuávamos a trabalhar com a gramática de Reis Lobato, imposta por D. José I, rei de Portugal, que a exigiu não só na metrópole, mas em todas as suas colônias. A partir de 1808, começaram mudanças que se tornaram continuas até praticamente o fim do século. Nesse ano, a coroa portuguesa mudou-se para o Brasil, para fugir da perseguição dos franceses comandada por Napoleão Bonaparte. Tal fato aparentemente comum trouxe modificações para a língua falada no Brasil e, também, trouxe à tona o significado de nacionalidade e de independência.

         Assim, de acordo com Pedro (1997), com a vinda da família real para o Brasil e a abertura dos portos, ocorreram transformações significativas nas relações sociais econômicas e culturais, surgindo a necessidade da instrução para a capacitação da força de trabalho, pois, o mundo passava por transformações.

Na Europa, ainda em consonância com Pedro (1997), as mudanças sociais e políticas, levaram a burguesia a alcançar o poder na França, na Áustria, Rússia, Prússia e, quase ao mesmo tempo, aconteceu a revolução Industrial da Inglaterra. O mundo inteiro passava por profundas mudanças, tanto na sociedade quanto na forma de enxergar o mundo e a realidade a qual nos cerca.

Os homens mudaram seu ponto de vista sobre eles mesmos, tornaram-se mais fantasiosos, subjetivistas, individualistas e narcisistas.
Nesse contexto, ainda de acordo com Pedro (1997), o Brasil não ficou imune a essas transformações, embora nesse país, essas mudanças tenham ocorrido de forma mais gradual e lenta, o importante é que a sociedade mudou, e a aristocracia e o clero passaram a exercer cada vez menos influência sobre a população brasileira.

Isto posto, após essas breves considerações sobre a leitura no Brasil-Colônia, abaixo, mostraremos um breve histórico da escrita.

5. Breve Histórico da Escrita

A escrita inicia-se, de acordo com Cagliari (2004), na Suméria por volta de 3.100 a.C. Esse país existia, onde hoje se localiza o Irã e o Iraque, numa região chamada Mesopotâmia, que significa entre rios; Rios Tigres e Eufrates.

Nesta região, a floresta era escassa e havia muita água. Os recursos naturais nesse lugar foram muito bem aproveitados, os sumérios faziam tabletes de barro parecidos com uma almofada para escrever. Com o passar do tempo, foram aperfeiçoadas as técnicas e surgiram outras fontes que também foram muito exploradas como a madeira, o metal, as pedras dos monumentos, as peles de animais que foram usadas até a descoberta do papiro, mas, atualmente, devido ao desenvolvimento da tecnologia, hoje temos um papel muito mais sofisticado.
Sendo assim, em consonância com Cagliari (2004), a concepção de escrita espalhou-se pelo planeta, aparecendo, por isso, variações do sistema da escrita. Para melhor representar a escrita cada nação criava os seus próprios símbolos gráficos e os seus próprios usos para representarem suas línguas, por isso, surgem sistemas variados de escrita.
Alguns estudiosos acham que a escrita também tenha surgido de forma independente em outras partes do mundo como na China, por volta de 1.300 a. C., na América Central, entre os Maias, cuja História se conhece muito pouco e grande parte da escrita ainda não foi decifrada, e no Egito por volta de 3.000 a. C. Os demais sistemas de escritas, segundo Cagliari (2004), são derivados destes quatro, sobretudo do Sumérico.

Nesse processo, a escrita foi utilizada exclusivamente para fins contábeis, pois, as primeiras manifestações escritas, mesclavam números e desenhos de animais e objetos que serviam para contar alguma história, como as inscrições rupestres feitas em várias cavernas.
Por isso, a escrita difere do desenho. Quando um desenho deixa de representar um objeto do mundo e passa a representar uma palavra de uma língua, este deixa de ser um simples desenho e passa a representar a escrita.

Sabemos que os sistemas de escritas começaram com caracteres na forma de desenhos de objetos que representavam palavras, mas esse sistema logo se esgotou diante da necessidade das pessoas se expressarem; como na hora de escrever o nome de alguém, não bastava mais desenhar um homem ou uma mulher; se alguém se chamasse Pena, bastava acrescentar ao desenho do homem uma pena, mas se alguém se chamasse João, que desenho poderia ser feito?

Nesse processo, diante das necessidades humanas de representação, os sistemas de escrita começaram a representar os sons das palavras e não mais as ideias. A princípio parecia fácil, porque para escrever irmão, traçava-se o desenho de duas pernas que significavam ir e o desenho de uma mão que completava a mensagem, contudo, apareceram situações diferentes que necessitavam de esclarecimento.
Segundo Cagliari (2004), a história da escrita vista em sua plenitude, sem seguir certa teoria de evolução ao longo do tempo, caracterizava-se em três fases distintas: a pictórica a ideográfica e a alfabética.
A fase pictográfica se distingue da escrita, porque era expressa através de desenhos ou pictogramas, os quais apareciam em inscrições antigas. Por isso, encontramos formas de escrita muito mais sofisticadas nos cantos de Ojibwa da América do Norte, na escrita Asteca, principalmente, no catecismo e, atualmente, nas histórias em quadrinhos.
Os pictogramas estão associados a uma imagem do que se quer representar e não ao som, por isso, consistem em representações gráficas menos elaboradas dos objetos, cuja função seria representar a realidade.

A fase ideográfica caracteriza-se pela escrita representada através de desenhos especiais chamados ideogramas.

Dentre as principais escritas ideográficas, as mais importantes são a egípcia, conhecida também com o nome de hieróglifo, a escrita mesopotâmia, a suméria, as escritas do Mar Egeu; por exemplo; a cretense e a chinesa que provêm da japonesa.
Por isso, o uso de letras vem caracterizar a fase alfabética que se originou dos ideogramas e perderam seus valores ideográficos, assumindo nova função na escrita; a função fonográfica.

O ideograma perde o valor pictórico e passa a ser uma representação fonética. Dentre os mais importantes estão o indiano e o greco-latino.
Segundo Cagliari (2004), o sistema alfabético passou por inúmeras transformações até se tornar o que conhecemos hoje.
Nesse sentido, os fenícios aproveitaram os sinais da escrita egípcia e realizaram um inventário de caracteres, cada inventário descrevia um som consonantal; as vogais não tinham importância, cada palavra era facilmente reconhecida somente pelas consoantes, por isso, até hoje, essas características permanecem no sistema de escrita do árabe e do hebraico.

Já os gregos usaram o sistema de escrita dos fenícios e fizeram uma adaptação a ele, adicionaram as vogais, relevantes na formação e no uso do reconhecimento das palavras.

Nesse aspecto, aos gregos devemos o privilégio da invenção da escrita alfabética, contendo nesse sistema; vogais e consoantes. Assim, a escrita alfabética possui menor número de símbolos e, por isso, favorece maior possibilidade combinatória de caracteres gráficos.
Nesse sentido, a escrita grega também foi incorporada e adaptada pelos romanos, sofrendo variações cuja consequência imediata foi a formação do sistema greco-latino, originando o nosso alfabeto.
Por isso, de acordo com Cagliari (2004), o sistema de escrita apresenta algumas formalizações: escrevemos de cima para baixo e da esquerda para a direita, embora isto seja muito comum entre vários sistemas de escrita, nem todos são assim, como por exemplo: os chineses e os japoneses escrevem da direita para esquerda em colunas verticais, os árabes escrevem da direita para a esquerda, em linhas de cima para baixo.

Nesse processo, o grego antigo tinha um sistema de escrita chamado Brustrofédon. Neste sistema, começava-se a escrever numa linha em cima à direita e ia-se até o final dessa linha, todavia, na linha seguinte; invertia-se a direção das letras. Dessa forma, a terceira linha era semelhante a primeira e, assim por diante.

Isto posto, passemos às considerações finais desse estudo.

6.Considerações Finais

Mostramos, nessa pesquisa, um brevíssimo histórico da leitura e da escrita.

Nesse aspecto, elencamos ainda a origem da escrita de alguns povos antigos: gregos, sumérios, chineses, japoneses, mas também tentamos comparar o sistema de escrita desses povos na antiguidade com o sistema de escrita atual; assinalando, principalmente, as semelhanças, mas também não nos esquecemos de mostrar algumas das diferenças existentes entre esses sistemas.
Tratamos também da origem da leitura, traçando um breve histórico da leitura em Portugal e, depois apontando como era praticada e quem poderia praticá-la no Brasil.
Assim, acreditamos que a relevância desse trabalho está justamente em tentar compreender como a leitura e a escrita surgiram e ainda como eram praticadas, ou seja, compreendendo a origem de tão relevantes e complexas atividades, poderemos, sem sombra de dúvida, entender melhor o funcionamento delas e, compreendendo-as melhor, consequentemente, a nossa prática de leitura e de escrita melhorará, nesse sentido, poderemos trabalhá-las com mais segurança, com mais eficiência, contribuindo, deverasmente, para a formação de cidadãos críticos e de excelentes leitores.

7. Referências

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RIBEIRO, Lourdes Eustáquio Pinto. Para Casa ou Para Sala? São Paulo, Didática Paulista: 1999.

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