24/11/2010
Calandra e LinoType
Quando dei os primeiros passos no jornalismo, na década de 60, caí no poço da realidade profissional e do primitivismo secular da impressão de notícias e reportagens. Sem pauta definida, saía às ruas para coletar fatos e transformá-los em notícias. Na volta, sentado diante de uma Remington, redigia o apurado entregando as laudas para os linotipadores — profissionais que “digitavam” os textos em máquinas LinoType.
Os tempos eram outros, claro, com jornalismo de imersão profunda e aguardava-se cansativamente o instante em que “aquelas maravilhosas máquinas” vomitassem as linhas (a uma ou duas colunas) para seguirem até a revisão(?).