25/07/2012

Conscientizar sim, porque não?

Conscientizar sim, porque não?

Em observação a algumas falas, podemos perceber professores afirmando que o verbo conscientizar não se aplica a uma pesquisa ou ao dia a dia do educador, pois a conscientização é algo intrínseco ao sujeito, envolve todo um parecer psicológico, fugindo a competência de um educador, o que pode ser reforçado pelas falas de Vieira[1] e Ximenes[2] (2008) ao esclarecer que é um termo gerador de algumas controvérsias e que ganhou notoriedade nos trabalhos do educador Paulo Freire.

Freire define conscientização da seguinte forma: “[...] tomar posse da realidade [...] é o olhar mais crítico possível da realidade, que a ‘des-vela’ para conhecê-la e para conhecer os mitos que enganam e que ajudam a manter a realidade da estrutura dominante” Freire (1980, p. 29) apud VIEIRA e XIMENES (2008, p. 24). Para os autores, a conscientização tratada por Freire é uma concepção mais política do que psicológica.

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