03/10/2018

Crise Moral: A Catástrofe do Brasil

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante, Articulista, Colunista, Docente, Consultor de Projetos Educacionais e Gestão do Conhecimento na Educação – www.wolmer.pro.br

 

            O Brasil é uma país de certa forma, privilegiado pela Mãe Natureza, riquezas naturais e ausência de catástrofes como vulcões, terremotos, tornados, furacões dentre outros fenômenos que aniquilam vidas como aconteceu recentemente na Indonésia em que furacão e terremoto dizimaram neste dia 01 de outubro 844 pessoas.

            Outros países como Estados Unidos, Japão, China, etc considerados de primeiro mundo também não estão livres de um ou mais destes desastres catastróficos.

Interessante é perceber que nossa Nação repousa sempre em um berço esplêndido ao som do mar, a luz do céu profundo, mas nossas catástrofes são oriundas do próprio homem que atravessa uma crise moral sem precedentes levando a mais mortes direta e indiretamente que quaisquer fenômenos naturais.

A nossa catástrofe converge sempre para a má política, pois com a ausência da moral e da ética, os finais esperados são reforçados pelos meios escusos utilizados para alcançá-los.

Interessante é perceber que por mais obvio que pareça, a solução fica cada vez mais utópica, a exemplo dos rudes debates, nos quais o objetivo é, ao invés de se discutir um bom plano de governo, hipócritas vão com dedo em riste acusar um ao outro de corrupto, ladrão, dentre outros impropérios e adjetivos de baixo calão.

Percebe-se que tudo isso é fruto de um analfabetismo político por parte do povo que a tudo assiste, comprando e/ou incorporando falas de seus protegidos (governadores, senadores, deputados e presidentes, todos fazendo parte de um sistema totalmente corruptível), sendo que poucos dos que lá estão, principalmente dos que já exerceram algum cargo político, tem moral para falar de seu adversário.

O intuito aqui não é fazer julgamento de juízo e com ar tendencioso, mas ressaltar que o país não está deitado em berço esplendido, e sim, como diz a letra da música “De frente pro crime” de João Bosco em que diz “Tá lá o corpo estendido no chão”é assim se encontra o Brasil, estendido no chão mediante a crise moral de seus políticos e cidadãos.

Quais os problemas que nosso país tem vivenciado? Não estariam eles relacionados a crise econômica, desemprego, violência, crise na saúde pública, educação, corrupção, impunidade dos parlamentares, cumplicidade do STJ, dentre outros males? O que realmente tem se discutido nas campanhas e debates, são ideologia de gênero, machismo, racismo, feminismo dentre outras coisas que são representadas por uma parca minoria, mas que muitos levantam a bandeira da indiferença ou até mesmo defesa.

Como estamos vivenciando uma inversão de valores, tempos atrás eu poderia afirmar que valores morais são ensinados no lar, com exemplos dos pais e mais velhos, todavia, apesar de algumas famílias ainda abraçarem esta função, a grande maioria empurrou para as escolas, ou seja, não temos que aprender valores com políticos hipócritas que com o dom da palavra, faz o uso da demagogia para iludir esta massa estulta.

Quando os familiares e escola se preocuparem menos em ensinar aos seus filhos e/ou educandos o respeito ao negro, homossexual, índio, mendigo, etc e ensinar com exemplos a estes filhos e/ou educandos o respeito pelo ser humano a sociedade encontrará a tão sonhada harmonia, pois antes de sermos brancos, negros, índios, etc.. somos seres humanos.

Em um mundo em que predomina a moral, não se poderia jamais existir a “minoria”.

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