DA EDUCAÇÃO QUE TEMOS PARA A EDUCAÇÃO QUE NECESSITAMOS
Jeferson Rodrigues do Carmo(*)
“Não achamos gente com qualificação técnica, mas trazer estrangeiros é dificil”.
“O reforço estrangeiro ajudaria a preencher em parte os 8 milhões de postos de trabalho em aberto no país”. (Exame, ed. 1.018, 13/6/2012.)
“A política de expansão acelerada não obedeceu a nehuma avaliação cuidadosa sobre prioridades, abrindo instituições onde não havia demanda, admitindo alunos antes de existirem edifícios e instalações adequadas, forçando as universidades a criar cursos noturnos e contratar mais professores, mesmo quando não havia candidatos qualifcados, e sem preparar as universidades para lidar com alunos que chegavam do ensino médio cada vez menos preparados”, diz Simon Schwartzman, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade. (O Estado de S.Paulo, 17/6/2012).
“Uma lei aprovada pela Presidente Dilma Rousseff assombra as empresas que pagam bolsas de estudo para os funcionários. É incrível, mas agora as bolsas, antes isentas de impostos, passaram a ser taxadas”. (Exame, ed. 1.018, 13/6/2012.)
As notícias acima, vinculadas recentemente na imprensa dão a devida ideia do descompasso entre as necessidades educacionais do país e a destinação de investimentos públicos na educação.