03/04/2020

DEMANDAS DO ENVELHECER HUMANO: OS SERVIÇOS DE SAÚDE ESTÃO PREPARADOS PARA ESSA QUESTÃO SOCIAL EMERGENTE?

Camila Kuhn Vieira[1]

Talia Hahn Augusto[2]

Patrícia Dall’Agnol Bianchi [3]

 

RESUMO

O envelhecimento populacional é um processo dinâmico que vem sendo observado, praticamente, em todos os país ao longo das décadas. Este aumento de pessoas idosos no mundo é ocasionado pela atual transição demográfica, no caso do Brasil, pode ser explicado por três eventualidades, sendo estas, a mudança etária populacional, os movimentos migratórios urbanos e o fenômeno do presentismo. Assim, surgem questões emergentes a ser discutidas, principalmente no que se refere aos serviços de saúde e assistência ao idoso. Sabe-se que a população idosa requer mais cuidados de saúde, pois apresenta maiores índices de doenças crônicas não transmissíveis, ocasionando cuidados mais frequentes e maiores demandas dos serviços de saúde. Logo, necessita-se efetivar políticas públicas (existentes) e ações intersetoriais, garantindo assim, o completo bem-estar e dignidade ao idoso. 

Palavras-Chave: Transição Demográfica. Políticas Púbicas. Serviços de Saúde.

 

INTRODUÇÃO

 

O envelhecimento populacional é um processo dinâmico que vem sendo observado, praticamente, em todos os país ao longo das décadas, ocasionado pela expansão da expectativa de vida da população e diminuição nas taxas de natalidade e mortalidade. Assim, conceitua-se envelhecimento como “[...] um fenômeno biológico, psicológico e social que atinge o ser humano na plenitude da sua existência, modificando sua relação com o tempo, seu relacionamento com o mundo e sua própria história” (MESQUITA; PORTELA, 2004, p. 01).

Esse processo é marcado por alterações hormonais de androgênio, estrogênio, síntese proteica, consequentemente, resultando em perdas na massa corporal e óssea, capacidade funcional (autonomia e independência) diminuída, deficiência dietética e flexibilidade (SPIRDUSO, 2005). 

Nesta perspectiva, surgem questões emergentes a ser discutidas, principalmente no que se refere aos serviços de saúde e assistência ao idoso. Sabe-se que a população idosa requer mais cuidados de saúde, pois apresenta maiores índices de doenças crônicas não transmissíveis, como, hipertensão, dislipidemia, diabetes, dores articulares, dentre outras, ocasionando cuidados mais frequentes e maiores demandas dos serviços de saúde.

Assegurar e amparar a população idosa buscando sua integralidade, dignidade e bem-estar está garantido pela Constituição Brasileira de 1988, vigente até hoje (BRASIL, 1988).  Portanto, o objetivo dessa pesquisa é discutir e refletir os desafios dos serviços de saúde com as demandas o processo de envelhecimento na contemporaneidade.

 

METODOLOGIA

Essa pesquisa caracteriza-se como uma reflexão sustentada por revisão bibliográfica, vinculada ao Grupo Interdisciplinar de Estudos do Envelhecimento Humano – GIEEH, ao Programa de Pós-Graduação em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento Social da Universidade de Cruz Alta – UNICRUZ e ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da UNICRUZ (PIBIC/UNICRUZ), sob nº de cadastro do projeto no Gabinete de Projeto: GAP001245/20191119202429 (2019-2020).

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O envelhecer resulta em “[...] mudanças morfofuncionais ao longo da vida, que ocorrem após a maturação sexual e que, progressivamente, comprometem a capacidade de resposta dos indivíduos ao estresse ambiental e à manutenção da homeostasia” (JACKEL-NETO; CUNHA, 2002, p. 13).

A população mundial, no decorrer dos anos, aumentou a expectativa de vida, no qual a maioria dos países enfrenta ou já enfrentou o processo de transição demográfica em que passa de uma alta taxa de fecundidade e mortalidade para redução significativa destes níveis. Estima-se que no Brasil, este processo de envelhecimento populacional se intensifique ainda nas próximas décadas (SAAD, 2016).

Desta forma, o aumento de pessoas idosos no mundo é ocasionado pela atual transição demográfica, no caso do Brasil, pode ser explicado por três eventualidades, sendo estas: a mudança etária populacional, os movimentos migratórios urbanos e o fenômeno do presentismo.

Por volta de 1940, houve uma redução dos índices de mortalidade, principalmente infantil, influenciados pelos avanços da medicina. Já, entre os anos de 1940 a 2010 ocorreu um crescimento populacional decorrente dos movimentos migratórios do nordeste para o sudeste do Brasil, predominando assim, a urbanização e, consequentemente houve uma redução dos índices de natalidade e aumento da longevidade, expandindo significativamente a população idosa nos espaços urbanos (CAMARANO, 2014).  Kalache também ressalta:

Até a década de 50 ou mesmo 60, as características demográficas do país indicavam uma população bastante jovem, com altas taxas de fertilidade e taxas de mortalidade que apenas começavam a diminuir. A partir de então, teve início um processo de redução das taxas de fertilidade que, nos últimos anos, vem se acelerando. Para o País, como um todo, as taxas de fertilidade diminuíram em cerca de 30%, entre 1970 e 1980, diminuição esta, que se verificou em todas as regiões do Brasil, tanto nas zonas urbanas como nas rurais (KALACHE, 1987, p.1).

O presentismo é associado neste contexto, pelo fato, de que a população está envelhecimento e também quer desfrutar ‘do que a vida tem de melhor’, ou seja, viver o presente, o hoje. Pois, as projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que em 2013 o número de pessoas idosas, ou seja, acima de 60 anos eram de 14,9 milhões (7,4% da população), e esse número irá aumentar ainda mais, chegando em 58,4 milhões (26,7% da população) de idosos em 2060 (IBGE, 2010). Para ressaltar esses dados sobre a dinâmica populacional no decorrer do anos, segue Gráfico abaixo:

Gráfico 1 – Dinâmica populacional entre 1940 a 2060.

Fonte: IBGE, 2019. 

 

O processo de envelhecimento populacional impacta, diretamente e indiretamente, várias esferas da organização social, política e econômica. Na área da saúde o aumento desta população implica na necessidade de novas práticas e metodologias de atendimento, passando também a maior utilização dos serviços de saúde pois, com o aumento da população idosa relaciona-se o aumento de doenças crônicas, já que sua incidência é maior nessa parcela da população (SAAD, 2016; SILVA et al., 2018).

 

A longevidade é considerada um triunfo na história da humanidade, no qual a Organização Mundial da Saúde- OMS (2015) ressalta que é após a aposentadoria que o indivíduo assume anos extras, permitindo viver a sua aposentadoria de forma mais longa. Assim, “[...] em vez de passar anos extras de outras maneiras, as pessoas estão pensando em talvez estudar mais, em ter uma nova carreira ou buscar uma paixão há muito negligenciada” (OMS, 2015, p.05). No entanto, as pessoas idosas com idades mais avançadas, estão esquecendo de um fato essencial para continuidade no ciclo da vida de forma mais longa e prazerosa: a saúde (OMS,2015).

 

Se as pessoas vivem esses anos extras de vida com boa saúde, sua capacidade de realizar as tarefas que valorizam será um pouco diferente em relação a uma pessoa mais jovem. Se esses anos a mais são dominados por declínios na capacidade física e mental, as implicações para as pessoas mais velhas e para a sociedade é muito mais negativa (OMS, 2015, p.05).

 

Ainda a OMS (2015, p.06) ressalta:

[...] A saúde precária não precisa dominar a idade mais avançada. A maioria dos problemas de saúde enfrentados por pessoas mais velhas são associados a condições crônicas. Muitas delas podem ser prevenidas ou retardadas envolvendo-se em comportamentos saudáveis. Outros problemas de saúde podem ser controlados de maneira eficaz, principalmente se forem detectados cedo o suficiente. E mesmo para as pessoas com declínios na capacidade, os ambientes de apoio podem garantir que elas vivam vidas dignas e com crescimento pessoal contínuo. Entretanto, o mundo está muito longe desses ideais.

 

A velhice ocasiona uma perda natural no organismo, sofrendo modificações estruturais e funcionais, e na maioria das vezes, associa-se a alguma doença crônico-degenerativa, necessitando de maiores cuidados e assistência nos serviços de saúde. Uma das maiores causa de internação hospitalar em idosos é decorrente de quedas. Em 2006, o Sistema Único de Saúde- SUS recebeu R$ 49.884.326,00 referente a internações de pessoas idosas com fratura do fêmur (PORTAL ENSP, 2008 apud PAULA, 2010). Já, no ano de 2012 foram internadas 169.673 pessoas idosas, sendo 50,9% estas eram internações por quedas (BRASIL, 2013).

Com base no Datasus (2012), o Estado que mais registrou taxas de internações na faixa etária de 60 a 69 anos em 2012 foi Santa Catarina com 46,69%, seguido pelo Distrito Federal (40,04%). Já na faixa etária de 70 anos e mais, o Estado de Santa Catarina liderou novamente com 82,27%, acompanhado por São Paulo com 80,91%.

Barros et al., (2015) salientam a estreita relação entre a prevalência de causas externas nos idosos e as hospitalizações decorrente destas causas, ou seja, as quedas, em consequência disso os custos dos serviços de saúde (SUS) aumentam nitidamente. Como ressalta Nunes (2004, p. 447) “[...] verifica-se que a taxa de utilização na faixa de 80 e mais anos é três vezes maior que a da faixa etária de 55 a 59 anos”. Ainda Nunes (2004, p.447) destaca:

[...] Em quase todas as faixas etárias, o sexo masculino possui custos médios mais elevados. A única exceção é o custo médio da faixa etária de 80 e mais anos. A análise dos procedimentos mais frequentes em cada faixa etária e por sexo mostra peculiaridades do perfil da morbidade do idoso no país. As duas causas mais frequentes de internação, em ambos os sexos, são a insuficiência cardíaca e coronariana e as doenças pulmonares, que se revezam como a primeira e segunda causas. O AVC agudo, a crise hipertensiva, as enteroinfecções, a desnutrição, desidratação e anemia e o diagnóstico e primeiro atendimento estão sempre presentes como causas intermediárias, tanto para homens quanto para mulheres. As outras causas de internação apresentam um comportamento mais heterogêneo.  

 

Logo, Góis e Veras (2010) destacam que um dos grandes desafios do aumento da população idosa é referente ao número de profissionais capacitados para o atendimento dos idosos, e também a falta de fisioterapia como prioridade, pois sabe-se que os idosos apresentam alterações na funcionalidade, ou seja, diminuição da marcha, locomoção, dentre outras, e esses profissionais atuantes no processo de reabilitação são essenciais para restaurar/manter a qualidade de vida através da funcionalidade.

Entretanto, não é somente o setor hospitalar que apresenta dificuldades de atendimentos aos idosos, mas também esse aumento demográfico impacta na Atenção Básica de Saúde (ABS), pois sobrecarrega o sistema de saúde e consequentemente a falhas nos cadastros da população, como destacam Lima e Costa et al. (2012) apud Brasil (2013 p. 31):

[...] é preocupante que a última pesquisa do IBGE sobre a população idosa tenha encontrado 32,5% das pessoas desse grupo com doenças crônicas sem cadastro na Estratégia de Saúde da Família (projeto do governo federal de acompanhamento médico e preventivo) ou sem plano de saúde particular. Essa preocupação cresce quando a mesma pesquisa mostra que 90% das pessoas idosas brasileiras dependem exclusivamente do SUS, tanto para consultas como para o acesso aos medicamentos que tratam suas doenças mais frequentes.

 

Essa mudança demográfica atual traz preocupações para ABS, pois cresce constantemente o número de idosos (60 a 64 anos) e idosos mais velhos (mais de 70 anos), isso ocasiona mais atendimentos domiciliares, cadastros de usuários, medicamentos para doenças crônicas, ou seja, cuidados prolongados, sendo que a ABS também atende usuários de outras faixas etárias (criança, adolescente, adulto, gestante) tornando assim, o sistema de saúde mais sobrecarregado. Diante disso, a melhor solução é a qualificação de profissionais e gestores da saúde como ressaltam Telles e Borges (2012, p.01):

 

A ampliação dos serviços de atenção primária é necessária porém insuficiente para dar conta dos desafios do aumento do número de pessoas idosas em nosso país. Duas questões centrais emergem no atual cenário de atenção, pelo SUS, à esta parcela da população. Primeiro, a necessidade de qualificar os trabalhadores de saúde para melhor abordar as necessidades decorrentes do processo de envelhecimento. Em segundo lugar está a premência de se qualificar a gestão dos sistemas locais e regionais para que operem em rede.

Com isso, entre desafios encontrados no âmbito da saúde, destaca-se tanto profissionais qualificados na geriatria/gerontologia quanto estratégias de prevenção e tratamento/reabilitação na atenção multidimensional do idoso, ou seja, no contexto integral (social, lazer, saúde, educação, dentre outros) que promova um planejamento do cuidado mais sistemático a essa população, sendo necessário assim, potencializar o acesso, executando ações intersetoriais como da assistência social aos serviços de saúde,  já que a saúde da pessoa idosa apresenta peculiaridades e é diferente para cada indivíduo. Logo, precisamos capacitar trabalhadores da saúde, aumentar o número destes trabalhadores na área da gerontologia e principalmente, efetivar políticas públicas já em vigor como o Estatuto do Idoso, Política Nacional do Idoso –PNI, a Constituição 1988, Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde –SUS, entre outras referente ao idoso.

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

O envelhecimento populacional deve ser discutido, principalmente no que se refere aos serviços de saúde e assistência ao idoso, pois os principais desafios encontrados no âmbito da saúde são referentes ao baixo número de profissionais qualificados na geriatria/gerontologia, a falha em um atendimento multidimensional ao idoso, a fisioterapia como prioridade na saúde do idosos, pois essencialmente a fisioterapia auxilia na reabilitação e tratamento funcional. Diante da atual paisagem demográfica brasileira, o país deve se preparar e/ou adaptar-se a esse desafio do envelhecer, tanto em curto prazo, quanto em longo prazo, como em políticas públicas efetivas (Estatuto do Idoso, PNI, a Constituição 1988, Lei Orgânica do SUS) e ações intersetoriais, assegurando ao idoso seu bem-estar e dignidade a vida, como consta na Constituição brasileira/1988.

 

REFERÊNCIAS

BARROS, I. F. O. et al., Internações hospitalares por quedas em idosos brasileiros e os custos correspondentes no âmbito do Sistema Único de Saúde. Revista Kairós Gerontologia, São Paulo, v. 18, n.4, p. 63-80, 2015.

BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Manual de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. É possível prevenir. É necessário superar.  Texto de Maria Cecília de Souza Minayo. Brasília [DF]: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 2013.

DATASUS. Indicadores de morbidade. Taxa de internação hospitalar (SUS) por causas externas: Taxa por Quedas. Brasília [DF], 2012.

GÓIS, Ana Luzia Batista de; VERAS, Renato Peixoto. Informações sobre a morbidade hospitalar em idosos nas internações do Sistema Único de Saúde do Brasil. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 6, p.2859-2869, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000600023&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 26 Mar.  2020.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico, Rio de Janeiro: IBGE, 2010.

IBGE, Instituto Brasileiro Geográfica Estatística. Longevidade: viver bem e cada vez melhor. In: Camille Perissé; Mônica Marli. Caminhos para uma melhor idade. Retratos a revista do IBGE, nº16, Fev. 2019.

JACKEL-NETO, E. A.; CUNHA, G. L. Teorias Biológicas do envelhecimento. In: FREITAS, E.V. et al. (Org.). Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de janeiro: Guanabara Koogan LTDA, 2002.

KALACHE, A. Envelhecimento populacional no Brasil: uma realidade nova. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.3, n. 3, 1987. Disponível em :< http://www.scielo.br/ >. Acesso em 16 de abril de 2019.

MESQUITA, P. M. PORTELLA, M. R.  A gestão do cuidado do idoso em residências e asilos: uma construção solitária fortalecida nas vivências do dia-a-dia. In: PASQUALOTTI, A. PORTELA, M. R. BETTINELLI, L. A. (Org.). Envelhecimento humano: desafios e perspectivas. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo (UPF), 2004, p.72-94.

Ministério da Saúde. Saúde da pessoa idosa: prevenção e promoção à saúde integral. Disponível em: <https://saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-da-pessoa-idosa>. Acesso em: 25 março 2020. 

NUNES, A. O envelhecimento populacional e as despesas do Sistema Único de Saúde. In: Camarano, Ana Amélia (Org.). Os Novos Idosos Brasileiros: Muito Além dos 60? Rio de Janeiro: IPEA, 2004.

OMS, Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde, 2015. Disponível em: <https://sbgg.org.br//wp-content/uploads/2015/10/OMSENVELHECIMENTO-2015-port.pdf>. Acesso em: 17 março 2020.

PAULA, F. L. Envelhecimento e quedas de idosos. Rio de Janeiro: Apicuri, 2010.

SAAD, P. M. Envelhecimento populacional: demandas e possibilidades na área de saúde. Séries Demográficas, v. 3, p. 153-166, 2016.

SILVA, J. S. C. et al. Políticas públicas para a saúde do idoso. Anais Congresso Científico da Faculdade de Enfermagem da UNICAMP. 2018.

SPIRDUSO, W. W. Dimensões físicas do envelhecimento. Tradução Paula Bernardi. Barueri (SP): Manole, 2005.

TELLES, José Luiz Telles; BORGES, Ana Paula. O SUS e o processo de envelhecimento populacional. Centro Brasileiro de Estudos e Saúde – CEBES [online], 2012. Disponível em: <http://cebes.org.br/2012/07/o-sus-e-o-processo-de-envelhecimento-populacional/>. Acesso em: 03 abril 2020.

 

 

 

 

[1] Mestranda do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento Social da Universidade de Cruz Alta –UNICRUZ. Bolsista CAPES. Graduação em Enfermagem – UNICRUZ. Integrante do Grupo Interdisciplinar de Estudos do Envelhecimento Humano – GIEEH. E-mail: camilakuhn1994@hotmail.com   

[2] Acadêmica do 9º semestre do Curso de Biomedicina pela Universidade de Cruz Alta –UNICRUZ. Bolsista PIBIC/UNICRUZ. E-mail: talia.hahnaugusto@gmail.com

[3] Doutora em Ciências Biológicas. Docente do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento Social, UNICRUZ. Integrante do Grupo Interdisciplinar de Estudos do Envelhecimento Humano – GIEEH. E-mail: pbianchi@unicruz.edu.br

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