26/11/2018

DESENHO UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM E A ACESSIBILIDADE DOS LIVROS DIDÁTICOS DE QUÍMICA

DESENHO UNIVERSAL PARA APRENDIZAGEM E A ACESSIBILIDADE DOS LIVROS DIDÁTICOS DE QUÍMICA

Elisangela Luz da Costa1, Débora Pimentel Pacheco2

1 elisangelaluzcosta@gmail.com

2 deborapimentelp@gmail.com

 

Palavras-chave: Inclusão, Livro acessível.

 

 

Resumo: O presente artigo tem como objetivo salientar a importância de livros acessíveis na escola. A partir desta inquietação foram analisados livros didáticos de química do primeiro ano do ensino médio de uma escola da rede estadual da cidade de Caçapava do Sul – RS, com o objetivo de verificar o nível de acessibilidade que é encontrado nestes livros. Com esta análise busca-se trazer a partir do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) soluções que venham de encontro a acessibilidade. O DUA parte dos pressupostos da neurociência relacionados ao funcionamento do cérebro durante o processo de aprendizagem, que identificam três tipos de redes neuronais distintos envolvidos neste processo: o reconhecimento, a estratégia e a afetividade. E é regido por três princípios: proporcionar meios múltiplos de Representação (o “quê” da aprendizagem), proporcionar meios múltiplos de ação e expressão (o “como” da aprendizagem), proporcionar modos múltiplos de autodesenvolvimento (o “porquê” da aprendizagem).

 

Introdução

A cada três anos as escolas da rede pública selecionam publicações em livros didáticos com a proposta de complementar os estudos dos alunos e auxiliar os professores em seu planejamento. Esse processo faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

Observa-se, no entanto, que essa escolha que deveria ser um momento de análise e reflexão por parte dos professores, nem sempre recebe a devida importância. Geralmente não é promovida uma discussão aprofundada e apoiada nas melhores concepções de aprendizagem, mas sim ocorre separadamente, por disciplina e sem verificar a proposta temática, os conteúdos, habilidades, competências e grau de acessibilidade que o livro oferece.

O livro didático é um recurso disponível em todas as escolas e por isso de grande importância, precisa ser escolhido de forma responsável, tudo precisa ser analisado e pensado para que barreiras de aprendizagem sejam superadas, e isto vai de encontro à teoria do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA).

O Desenho Universal para a Aprendizagem, como pressuposto metodológico, traz em seus princípios norteadores a importância e necessidade de flexibilizar a informação apresentada, a resposta desta informação e o autoenvolvimento do aluno. Estes princípios disponibilizam uma série de estratégias que podem fazer com que os livros didáticos apresentem seus conteúdos de forma mais acessível, diversificando a apresentação e representação dos conceitos.

Diante disso, a pesquisa será realizada com livros didáticos de química do ensino médio, terceiro ano, utilizados na Escola da rede Estadual de Ensino da cidade de Caçapava do Sul – RS, para que se possa perceber o nível de acessibilidade que os mesmos apresentam e de que forma o Desenho Universal para a Aprendizagem, materializado em seus princípios, pode colaborar nesta análise.

 

 

 O Desenho Universal para a Aprendizagem.

 

          O DUA surgiu do conceito de design universal na arquitetura quando começaram a projetar os edifícios e os espaços públicos de modo a que todos pudessem alcançar sem qualquer limitação.

 

          Segundo Rose, D. H., & Gravel, J. W. (2010) o DUA é um conceito ainda novo no campo da educação. Segundo o Cast (2011), o DUA tem por finalidade a remoção de toda e qualquer barreira para a efetivação do processo de aprendizagem. DUA orienta uma prática educacional que proporcione flexibilidade na maneira que a informação é apresentada aos alunos e flexibilidade de resposta pelos alunos ao demonstrarem conhecimentos e competências.

 

          O DUA é também influenciado pelos conhecimentos resultantes da neurociência. Segundo vários autores (cf. CAST, 2011; Courey, 2012; Rose & Meyer, 2002), a neurociência fornece uma base sólida para a compreensão de como o cérebro aprende e como pode proporcionar um ensino eficaz. Esses conhecimentos envolve o uso de três redes a saber: as redes afetivas, as redes de reconhecimento e as redes estratégicas, correspondendo cada uma a um local particular no cérebro e tendo funções específicas (Meyer, 2014).

 

          As redes afetivas relacionam-se com a motivação para a aprendizagem e ajudam o sujeito a determinar o que é importante aprender; as redes de reconhecimento referem-se ao que aprendemos e, por último, as redes estratégicas relacionam-se com o como aprendemos (Courey, 2012; Meyer, 2014).

 

          Segundo CAST (2011), três princípios norteiam o DUA, o primeiro princípio baseia-se em proporcionar meios múltiplos de Representação (o “quê” da aprendizagem), ou seja, a apresentação do conteúdo a partir de diferentes vias, como por exemplo, quando são utilizadas várias formas de representação para um mesmo conceito, pois os alunos diferem na maneira de compreender a informação que lhe é apresentada, alguns pelas suas necessidades especiais outros pela sua individualidade cognitiva.

 

Conforme Cast (2011), o segundo princípio dao DUA é proporcionar meios múltiplos de ação e expressão (o “como” da aprendizagem), diversificando os métodos de resposta e o percurso, otimizando o acesso a instrumentos e tecnologias de apoio, oferecendo opções para a expressão e a comunicação.

 

O terceiro e último princípio refere-se a proporcionar modos múltiplos de autodesenvolvimento (o “porquê” da aprendizagem). A afetividade é um elemento importantíssimo na aprendizagem assim como também a motivação e o envolvimento dos alunos.

 

Desenho Universal para a Aprendizagem acessibilizando os livros didáticos

Partindo dos pressupostos do DUA todos os recursos precisam ser planejados e idealizados para que possam ser utilizados e senão por todos, pela maior parte dos alunos, nessa premissa está também o livro didático.

 

Nessa pesquisa temos como objetivo analisar livros didáticos de química utilizados por professores do ensino médio da Escola Estadual Nossa Senhora da Assunção, na cidade de Caçapava do Sul – RS, a fim de detectar as barreiras de aprendizagem e propor uma série de recursos que trariam maior acessibilidade a estes livros segundo os princípios do Desenho Universal para Aprendizagem.

 

 

As escolhas feitas na construção e na produção do Livro Didático para que os alunos consigam se apropriar das informações dos conceitos e dos processos presentes  por trás das palavras e das imagens. Ou seja, garantir a simples exposição de textos e imagens sem intencionalidade e sem pesquisa não garante o acesso à informação nem à aprendizagem. Por isso, é fundamental que alguns itens desse processo sejam planejados, estudados e testados para garantir que a maior diversidade possível de pessoas consiga aprender com esses materiais. (Manual do Desenho Universal para livros didáticos, on line)

 

A análise dos Livros Didáticos foi realizada por mestrandas do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Unipampa na Disciplina de Inclusão. A dinâmica do trabalho seguiu os procedimentos a seguir. Inicialmente foram estudadas as perspectivas do Desenho Universal para Aprendizagem em relação aos Livros Didáticos, em seguida foram analisados diferentes Livros didáticos que integram o Plano Nacional do Livro de escolas regulares, ao final foram escolhidos três Livros de Química que fazem parte desse estudo.  Analisou-se aspectos relacionados a apresentação, distribuição dos conteúdos e imagens ao longo do livro, diagramação e recursos de apresentação e representação de conteúdos.

 

De acordo com o DUA (Manual do Desenho Universal para livros didáticos, on line) recursos desenhados universalmente precisam:

 

  1. Trazer a informação em diferentes formatos e mídias, como por exemplo, braile, áudio descrição, vídeos, filmes e outros recursos para pessoas com deficiências sensoriais;

 

  1. Disponibilizar a manipulação de forma e conteúdos digitais que permite a alteração do tamanho do texto e das imagens, da cor usada para informar ou enfatizar, da velocidade ou tempo dos vídeos, animações, sons, simuladores e da disposição dos elementos visuais;

 

  1. Trazer recursos de ampliação de repertório: animações, vídeos, documentários, opinião de especialistas, opções de filmes e livros relacionados, tabelas e outros recursos a fim de ampliar o conhecimento sobre os temas apresentados;

 

  1. Incluir recursos de compreensão de texto: antecipar vocabulários, destacar expressões complexas e demonstrar sua origem semântica sempre que possível ;

 

  1. Disponibilizar recursos para destaque de conceitos: grifar conceitos, destacar a relação entre ideias em um texto ou em mapas conceituais, marcar as transições nos textos e as relações na estrutura ou torná-las mais explícitas;

 

  1. Recursos de imagem: Ilustrações, fotografias, conceitos chave apresentados na forma de imagens, ícones e símbolos que facilitem a navegação no livro e a compreensão do conteúdo;

 

  1. Recursos para experimentação de conceitos: simulações, exercícios de manipulação e experimentação física dos conceitos.

 

  1. A disponibilidade de organizadores avançados, tais como: mapas conceituais, glossários de imagens e textos, infográficos, linhas do tempo, planilhas e recursos que contribuam para sistematização dos conteúdos, conceitos e processos apresentados nos livros.

 

  1. Recursos para expressão dos alunos: atividades que diversifiquem a proposta de expressão do conhecimento por parte dos alunos.

 

Os livros foram analisados partindo dos seguintes parâmetros:

 

1 – Apresentação:

 

  • Estratégias do livro para guiar o aluno no manuseio e organização (unidades, capítulos, módulos, etc.);
  • Padronização para que o aluno possa antecipar o que apresenta o livro;
  • Como ocorre a utilização de cores como marcadores da estrutura do livro.

 

2 - Organização dos conteúdos no livro:

 

  • Forma utilizada para iniciação dos capítulos;
  • Recursos de antecipação de conteúdos;
  • Presença ao longo dos capítulos de resumos parciais;
  • Utilização de organizadores avançados, como por exemplo, mapas conceituais, quadros comparativos, gráficos, check list, infográficos entre outros;
  • Contextualização de conteúdos com apoio de recursos como: Linha do tempo, imagens com encadeamento lógico e legendas, dicas de filmes, música e livros;
  • Forma disponibilizada pelos livros para clarificar termos e conceitos, se apresenta glossários com termos breves e imagens ao longo das páginas e não apenas no fim do livro;
  • Presença de perguntas e atividades para sondagem de conhecimentos prévios.

 

3 - Quanto às atividades propostas pelo livro foram analisados os seguintes itens:

 

  • Quantidade de perguntas por questão proposta;
  • Clareza dos comandos das atividades;
  • Contextualização das perguntas e relações com os tópicos dos conteúdos;
  • Disponibilização de links para áudio e música a que o texto se refere;
  • Incentivo ao trabalho cooperativo;
  • Flexibilização dos exercícios para além de atividades somente de escrita e leitura mas sim de manipulação de objetos, experimentos e jogos.

 

4 - Quanto ao Layout dos livros didáticos analisados foram observados os seguintes quesitos:

 

  • Fonte acessível, isto é, observação da espessura do traçado, inclinação da letra, largura, altura e espaçamento do caractere.
  • Utilização correta do tipo Regular ou Negrito na fonte, mas não em excesso;
  • Utilização do Itálico, recurso que ajuda a destacar palavras, mas é menos legível que o modo regular da fonte.
  • Tamanho da fonte que deve ser entre 14 e 18, embora sejam consideradas grandes para impressão possibilita leitura de alguns alunos com baixa visão.
  • Será analisado também o tamanho das frases, para textos acessíveis, sugere-se que as frases sejam curtas e que as palavras não sejam quebradas no fim de cada linha. Como regra básica pode-se ter entre 50 e 65 caracteres por frase.
  • Precisa-se observar também o espaço entre as letras e espaçamento entre linhas no texto que de preferência deve ser de 1,5;
  • O alinhamento do texto sabendo-se que é um fator determinante para leitura e compreensão, deve ser à esquerda, pois facilita uma organização vertical do início do texto da esquerda para a direita.
  • O contraste é a relação entre a cor da letra e o fundo, o formato ideal ainda é a cor da fonte preta e o fundo branco;
  • O plano de fundo observar a existência de planos de fundo coloridos e compostos por imagens, pode confundir a compreensão do texto;

 

5 - Quanto as imagens compostas nos livros foram observados os seguintes aspectos:

 

  • Símbolos e ícones devem representar algo real e serem de certa forma universalmente compreendidos.

 

  1. - Com relação ao Layout das páginas, precisa-se observar se as escolhas de alguns itens foram bem sucedidas sem distrações visuais:

 

  • Observar se o contraste é adequado;
  • Analisar a repetição de elementos, a mesma confirma a intencionalidade de cada escolha;
  • Identificar se existe um alinhamento das imagens e a diagramação as páginas que permitirá um encadeamento lógico dos textos e imagens.

 

Os livros foram analisados e serão citados no decorrer do texto abaixo pela ordem de numeração citadas:

 

Livro 1 – “Química na Abordagem do Cotidiano” de Francisco Miragaia Peruzzo  e Eduardo leite do Canto;

Livro 2 – “Química” de Eduardo Fleury Mortimer e Andréa Horta Machado;

Livro 3 – “Química Cidadã” de wildson Santos e Gerson Mol.

 

Com relação a acessibilidade da apresentação dos livros, observou-se que os livros 1 e 2 utilizam logo após a apresentação duas páginas com imagens dos capítulos, ótima estratégia para guiar os alunos no manuseio e organização do conteúdo.

 

No Livro 3 logo após a apresentação aparece uma página com o título: Conheça seu Livro, que apresenta os termos e imagens simbólicas utilizadas no decorrer dos capítulos e seus significados, como por exemplo, “Tema em foco”, “Debata e Entenda”, “Química na Escola”, etc.  Essa organização pode facilitar a compreensão das atividades propostas pelo recurso.

 

O sumário dos livros demonstra uma organização em cores e negrito, mas o tamanho da fonte, de 10 e 11 pode ser uma barreira para alunos com baixa visão, assim como também o excesso de cores no Livro 2 pode confundir alunos com deficiências cognitivas e sensoriais.

 

Partindo da análise da organização dos conteúdos nos livros percebe-se que os três iniciam os capítulos com um texto de antecipação de conteúdos, o que é positivo no que se refere ao DUA, pois valoriza a antecipação das metas e organização da própria aprendizagem por parte dos alunos.

 

Dentre os três livros analisados somente o 3 disponibiliza ao final dos capítulos um quadro com resumos parciais, para que o aluno possa recapitular e fixar os conteúdos trabalhados.

 

Os três livros apresentam conteúdos com organizadores avançados como: mapas conceituais, quadros comparativos, gráficos, infográficos, mas, no livro 2 esses organizadores aparecem muito raramente, o livro apresenta uma estrutura densa e com excesso de textos longos e de difícil compreensão.

 

Com relação à contextualização dos conteúdos chega-se a mesma conclusão, os livros 1 e 3 demonstram preocupação na utilização de recursos de apoio da memória e aprendizagem como por exemplo: imagens, quadros comparativos, desenhos ilustrativos das ligações químicas, etc., porém nenhum traz dicas de filmes, música e livros que poderiam servir de apoio à aprendizagem dos alunos e flexibilizar a apresentação dos conteúdos.

 

Somente o livro 1 apresenta glossários com os principais termos ao longo das páginas os demais não disponibilizam a clarificação dos termos nem no fim do livro.

 

Somente o livro 3 apresenta perguntas guiadas para estudo dirigido no decorrer do capítulo, essas perguntas vão desafiando o aluno e servindo de mediação da aprendizagem.

 

O livro 1 é o único que traz perguntas geradoras para sondagem dos conhecimentos prévios sobre o tema do capítulo, essa sondagem permitirá ao aluno a ancoragem do novo conhecimento, por isso é de grande importância.

 

O livro 3 é o único que apresenta preocupação com a fixação dos conteúdos através de um bem estruturado resumo final para fechar o capítulo, que sempre é apresentado com a seguinte frase “o que aprendemos nesse capítulo”

 

Com relação as atividades apresentadas pelos livros são de certa forma diversificadas e apresentam comando claros. No Livro 1 apesar das questões serem bastante extensas, aparecem links e atividades que podem ser acessadas na na internet a fim de diversificar as formas de exercitar o conhecimento construído.

 

Os livros 1 e 3 apresentam atividades que incentivam o trabalho cooperativo, e de manipulação e experimentos mesmo sabendo o quanto isso é importante no ensino de Química.

 

Com relação ao Layout dos livros analisados o Livro 1 apresenta a Fonte pequena demais, o espassamento entre linhas é simples e contem muitas informações em uma mesma página, os demais apresentam o texto em fonte 12, embora o espassamento seja maior ainda não é ideal para alunos de baixa visão, os três apresentam contraste e alinhamento corretos. Essas características são importantes, pois são essas as características que os olhos veem e que ajudam o  cérebro a  interpretar as informações contidas no livro.

 

As imagens do Livro 3 são as mais adequadas pois além de contextualizar o conteúdo de forma adequada incluem gravuras do dia –a –dia que permite ao aluno relacionar os conteúdos ao seu cotidiano.

 

 

Considerações Finais

 

          A escola precisa ter como objetivo fundamental o ensinar, independente da individualidade, necessidade especial ou dificuldade de aprendizagem dos alunos. Precisa-se encontrar alternativas diversas, que venham primar pelo conhecimento de todos, criar oportunidades para que ocorra o envolvimento, a percepção e construção do conhecimento também no ensino de ciências, que apresenta uma variedade enorme de conceitos bastante abstratos e complexos para a maioria dos alunos.

 

          É preciso que os livros didáticos usados no processo ensino-aprendizagem sejam acessíveis, porém não é isso que encontramos nas escolas. Nos livros que foram analisados nesta pesquisa foi possível constatar que os três não são totalmente acessíveis, embora observasse vários aspectos de acessibilidade relevantes. A ausência de acessibilidade nos livros pode dificultar o processo de aprendizagem do aluno.

 

 

Referências bibliográficas

 

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COUREY, J. S., Tappe, P., Sike, J., & LePage, P. (2012). Improved lesson planning with universal design for leaning (UDL). Teacher Education and Special Education, 36(1), 7-27. DOI: 10.1177/0888406412446178.

 

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OFICINA BRASILEIRA - DESENHO UNIVERSAL PARA LIVROS DIDÁTICOS. Disponível em: https://www.movimentodown.org.br/educacao/desenho-universal-para-aprendizagem/ Acessado em 13/06/2017.

 

 

ROSE, D. H. & Meyer, A. (2002). Teaching every student in the digital age: Universal design for learning. Alexandria: ASCD.

 

ROSE, D. H., & Gravel, J. W. (2010). Technology and learning: Meeting special student’s needs. National Center on Universal Design for Learning.Consultadoem http://www.udlcenter.org/sites/udlcenter.org/files/TechnologyandLearning.pdf

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