05/01/2022

Diretoria de Pesquisas Sociais da Fundaj teve intensa produção científica em 2021

Promovendo eventos e seminários em formato virtual, instituição fortaleceu parcerias e diálogo com a sociedade.

Publicações, parcerias e encontros para a elaboração de pesquisas, artigos e relatórios em consonância com as demandas atuais da sociedade. Mesmo com as atividades em campo suspensas desde 2020, por causa das restrições impostas pela pandemia de Covid-19, 2021 foi um ano intenso para a Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes) da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), havendo uma produção de conhecimento nos formatos possíveis, como lives temáticas e videoconferências, especialmente, nas áreas de educação, meio ambiente e políticas públicas. Foram iniciadas sete pesquisas e concluídas três. Além disso, foram publicados 29 artigos científicos em revistas de renome internacional e outros 23, em eventos acadêmicos.

“O ano de 2021, assim como o de 2020, foi marcado pela influência da pandemia de Covid-19 nas ações de pesquisa. As ações de pesquisa de campo, que fazem parte do DNA da Dipes, não foram retomadas. Isto nos levou a ter que incorporar, de forma definitiva, novas estratégias de pesquisa e de divulgação de nossos resultados”, afirma o diretor da Dipes, Luís Henrique Romani. “A Diretoria também tem feito esforços de colaboração com as demais diretorias da Fundaj. Nossos pesquisadores fazem parte do corpo docente de dois mestrados e duas pós-graduações lato sensu da Difor. Somando-se a esta oferta de ensino, temos o PIBIC, que, apesar da carência de bolsas por parte do CNPQ, tem mantido alunos também no formato de voluntariado. Assim, contabilizamos 54 orientações”.

O ensino básico foi o foco da primeira ação realizada neste ano, em fevereiro, com a aprovação do relatório “Acompanhamento longitudinal do desempenho escolar de alunos da rede pública do Recife”, que analisou o perfil de alunos dos 6º e 7º anos do Fundamental na capital pernambucana. Nos meses seguintes, o trabalho ultrapassou as fronteiras do meio acadêmico, sendo apresentado e discutido em uma live com 80 gestores escolares realizada em outubro.

A busca pelo diálogo com a sociedade foi constante na atuação da Dipes. Ao longo de 2021, pesquisadores da Fundaj coordenaram e publicaram estudos com outras instituições. Entre eles, o artigo sobre a metodologia de monitoramento do rio Paraopeba após o desastre de Brumadinho (MG), publicado em março na revista Ciência e Natura, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Eventos
Outros grandes destaques do ano foram o 8º Encontro de Pesquisa Educacional em Pernambuco (epePE), a XVII Jornada de Iniciação Científica, o ciclo de palestras “Reverberações em torno de Nabuco” e a publicação do Caderno de Estudos Sociais (CES) e da Revista Ciência & Trópico, que chegaram, respectivamente, aos volumes 36 e 45. Também foram produzidos relatórios e eventos sobre questões que impactam a saúde e o meio ambiente, como a pesquisa “CLIMAP - Mudanças Climáticas no Bioma Caatinga”; a Semana de Meio Ambiente, em junho; e a nota técnica sobre a Síndrome de Haff (doença conhecida como “doença da urina preta”), produzida em julho em parceria com as universidades federais de Pernambuco (UFPE), Rural de Pernambuco (UFRPE) e Alagoas (Ufal).

Também teve destaque a 17ª edição da Jornada de Iniciação Científica (JOIC), promovida pelo Programa de Iniciação Científica CNPq/Fundaj, nos dias 4 e 5 de novembro, com transmissão pelo YouTube da Fundaj, apresentou 21 pesquisas sobre temas como o Ensino Médio e a Educação Infantil na pandemia, o derramamento de óleo nas praias do Nordeste em 2019, reforma trabalhista e legislação brasileira.

Pesquisas
Estudos coordenados por pesquisadores da Dipes também serviram de base para publicações. Em maio, foi lançado um e-book sobre a pesquisa “A pesca artesanal no Rio São Francisco: condições ambientais e de trabalho das mulheres pescadoras”, que traça um perfil sociocultural destas trabalhadoras. Em novembro, o levantamento “CLIMAP - Mudanças Climáticas no Bioma Caatinga: Sensoriamento Remoto, Meio Ambiente e Políticas Públicas”, que analisou as alterações na paisagem do Semiárido nordestino nos últimos 30 anos, embasou um relatório que alerta para os impactos da ação humana na natureza. Outra pesquisa, coordenada pelo pesquisador Maurício Antunes com o professor Rui Mesquita, da UFPE, resultou no livro “Nós para Atar e Desatar - Relações entre Educação e Cultura”, lançado em agosto.



Assessoria de Comunicação Social do MEC com informações da FUNDAJ - 04.01.2022

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