30/03/2020

EAD e home office mudam a rotina de milhares de brasileiros

Ead_e_home_office

A era digital começou de forma bem lenta no mercado da educação brasileira. No ensino superior, essa é uma realidade que ganha novos adeptos a cada semestre, mas essa é algo ainda distante de boa parte da população.

Logo nos primeiros dias das restrições provocadas pela chegada do coronavírus Covid-19 ao Brasil, um total despreparo das universidades, escolas de ensino primário, públicas ou particulares, já sinalizou que o universo digital está no dia a dia das pessoas, mas bem distante da rotina acadêmica.

Excesso de tempo, falta de conteúdo e de equipamentos

O que se percebe, neste universo todo, é que as grandes redes de ensino, incluindo as escolas públicas, carecem de um tratamento profissional na relação de consumo que existe com cada aluno.

Certo que a pandêmia pegou muita gente de surpresa, mas as escolas não contam com um processo de digitalização do conteúdo para fornecer conteúdo de qualidade online.

Pior ainda, usar um programa de CRM (Customer Relationship Management) eficiente que forneça conteúdo, além das operações tradicionais de cobrança, para engajar os estudantes, construir uma relação de confiança e entregar materiais didáticos ricos durante a sua jornada é algo bem fora da realidade das instituições.

Outra coisa que é percebida é a falta de equipamento adequado para professores e para alunos. O confinamento poderia facilmente ser aproveitado para reforço de conteúdo ou mesmo para debater temas atuais em aulas de geografia, história e filosofia.

Por onde começar?

Nem tudo será possível resolver no decorrer da crise, mas o certo é que precisa existir uma revolução digital nos departamentos de marketing, relacionamento com os alunos e também nas coordenações de cursos.

As instituições, inclusive as públicas, precisam ter registro digitalizados de interações dos alunos e aprender a usar dados da sua carteira de clientes. Sim, os alunos, mesmo consumindo um serviço, precisam ser vistos como clientes e ter um tratamento mais profissional, setor em que a maioria das instituições ainda peca.

É preciso armazenar informações deles sobre cursos realizados, aulas ministradas, frequência, se existe atuação ou não no mercado de trabalho, promover debates presenciais e online e se comunicar melhor com toda a comunidade acadêmica.

Quantas vezes um bom evento não conta com público, mas isso aconteceu justamente por falha no processo de divulgação? Apenas um panfleto pelos corredores ou mesmo na sala de aula não é suficiente.

Os alunos estão online, por e-mail ou redes sociais, os profissionais também. O que falta nas instituições é unir estas duas pontas.

A revolução digital está acontecendo de forma gradativa no ensino a distância (EaD). Porém, quem é gestor do segmento da educação precisará, urgente, entender sobre sistemas de CRM, de jornada do consumidor para manter o aluno engajado por mais tempo com a instituição, promover palestras online via streaming, auxiliar na vida pós-instituição, gerando uma relação de confiança com o indivíduo.

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