20/09/2013

Educação, Ações Coletivas e as Redes Comunitárias

A educação foca o aprendizado e a transformação do indivíduo, para que este consiga mudar o seu entorno, tornando-se assim o protagonista de seu próprio destino. O problema é que nem sempre encontramos pessoas com aprendizado e/ou forças para tais mudanças, e muitas dessas pessoas necessitam de um auxílio externo para poderem se desenvolver e conquistar assim a sua autonomia.

As ações coletivas visam uma conexão entre pessoas para interagirem buscando um objetivo em comum, e isso converge com as redes comunitárias que através desse espaço e ações coletivas, as pessoas passam a se comunicar de maneira horizontalizada, trabalhando com a cooperação, permuta, parcerias, equidade e democratização do conhecimento.

As redes comunitárias partem do pressuposto de que muitas das coisas procuradas podem ser encontradas se buscadas nos lugares, pessoas e/ou parcerias corretas. Elas visam melhorar a qualidade de vida dos envolvidos e a oportunidade de se ajudarem, fazendo com que um sane a necessidade do outro, ou seja, todos ficam envolvidos e/ou comprometidos com o bem comum.

A ética é a palavra-chave que muitos carregam consigo e esta é vivenciada a cada momento em tais redes.

Obviamente uma rede sozinha não terá a mesma força se unida a outra(s), e é nisso que se encontra a magnitude e a essência das redes comunitárias. Essa interação e integração entre elas fazem com que seus potenciais se multipliquem, amparando assim um maior número de pessoas desejosas de mudanças sociais, econômicas, físicas e culturais.

As redes comunitárias por estarem construídas sob a pedra da ética, descarta qualquer viés político de oportunista de plantão, de corruptores de sonhos e ceifadores de dignidade.

Elas são formadas por cidadãos comuns que buscam o bem comum e o resgate à dignidade de seus semelhantes, devolvendo a vontade de sonhar, de viver, ser e se fazer feliz.

O conteúdo das redes comunitárias é a sua essência e a sua essência é o seu conteúdo. Ela procura levar o indivíduo a um desenvolvimento integral e coletivo, implicando muitas das vezes em autonomia e transformações sociais, fazendo com que estes sintam, percebam, pensem e ajam.

A indiferença com as pessoas não deverá existir neste meio e esta dará lugar a união e a fraternidade fazendo do intercâmbio uma consequência.

Muito se conseguirá com a parceria entre empresas do setor público e/ou privado, com o terceiro setor, instituições disposta a ajudar e pessoas físicas que queiram doar o seu tempo e conhecimento em prol de seu semelhante.

Ações coletivas e redes comunitárias necessitam de pessoas com vontade de mudar o mundo, mas que começa mudando a si mesmas.

 

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