19/05/2022

Educação e o Protofascismo

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br

Como dizia Antônio Gomes Lacerda “a educação não tem preço. Sua falta tem custo” e temos sentido o quanto tem custado para nossa sociedade um povo sem educação.
Segundo Aranha em seu livro História da Educação, publicado pela Moderna, Freire tem relevante representatividade no Brasil e no mundo. Antes de tudo, ele era cristão e pregava a educação libertadora pontuando os contrates entre as classes sociais, ressaltando que a riqueza é o resultado dos privilégios sociais. 
As desigualdades explicitam apenas o sequestro da democracia, que, aliás, nas falas do geógrafo Milton Santos, democracia é algo que nunca existiu em nosso país, existe sim, um ensaio democrático.
Encontramo-nos em uma realidade proferida por um chefe de governo protofacista, que segundo as definições de Rubens Pinto Lira em seu texto Fascismo e Protofascismo: diferenças e semelhanças, publicado em Análise Política em 2020, o protofascismo troca a violência aberta por uma retórica agressiva, opta por praticar micro-violências não assumidas, odeia o pluralismo na política, na cultura e na literatura, se baseia em conservadorismo dos valores tradicionais, do ideário militar e do machismo, transfere sua vontade de poder para questões sexuais, ecoando a misoginia e uma condenação intolerante a hábitos sexuais não conformistas, como a homossexualidade, enfim, baseia-se na manipulação, na intolerância e no preconceito.
Interessante perceber que estes protofascistas sempre acusam pessoas que lutam por justiça social de comunistas, remetendo-nos as sábias palavras de Érico Veríssimo quem em 1971 na obra Incidente em Antares elucida que "Comunista é o pseudônimo que os conservadores, os conformistas e os saudosistas do fascismo inventaram para designar simplesmente todo o sujeito que clama e luta por justiça social".
Seguindo então esta linha, temos nos educadores Darcy Ribeiro e Paulo Freire grandes representes comunistas, pois eles tinham como cerne minimizar as diferenças sociais.
Para Paulo Freire, estudar é um ato revolucionário. Aprender e transmitir conhecimento são atos subversivos. Observe que em nossa contemporaneidade, a ignorância é a principal política do governo para seu exército formado por alienados e pessoas com desvios forte desvio de caráter.

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