Educação Inclusiva quer identificar alunos com necessidades educacionais especiais

Em Barreiras, cidade de 120 mil habitantes no oeste da Bahia, na região do Médio São Francisco, há mais jovens e crianças com necessidades educacionais especiais fora da escola do que estudando. Enquanto 93 estão matriculados, 162 não estão inseridos no sistema educacional. Essa situação começou a mudar a partir da identificação daqueles que precisam ir à escola, mas estavam "ocultos".

Na próxima semana, a Secretaria de Educação de Barreiras entregará ao Ministério da Educação um plano de trabalho para participar do programa Educação Inclusiva: direito à diversidade.

A cidade de Barreiras é um dos 114 municípios-piloto escolhidos para o programa, que chegará a 2.000 municípios brasileiros até o final do ano, capacitando professores e gestores para identificar e melhor trabalhar com alunos com necessidades educacionais especiais.

Com base nas orientações do MEC, as secretarias municipais de Educação estão cumprindo um cronograma de trabalho que passa, necessariamente, pela identificação dos jovens e crianças com necessidades educacionais especiais que não freqüentam a escola.

Em Barreiras, professores e funcionários das 51 escolas urbanas e sete rurais foram de casa em casa, nos bairros próximos, à procura desses futuros alunos.