29/07/2025

Educação Rompendo a Introjeção do Ódio

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade, Escritor, Palestrante e Docente – www.wolmer.pro.br

Currículo Lattes http://lattes.cnpq.br/9745921265767806

 

É sabido que a educação, essa ação voluntária e que tende a ser libertadora por meio do conhecimento, é o único meio de transformar pessoas e em concomitância, a sociedade.

O problema é que nem sempre uma pessoa que recebeu um bom nível de educação formal, que no caso se refere ao nível de escolaridade, está imune das próprias estultices e até mesmo da manipulação.

O fato é que muitos incautos se perdem em uma realidade paralela criada por eles próprios, ecoando as mais vis imbecilidades sem conhecimento de causa, tudo isso porque foi introjeção estes tipos de pensamento.

Introjetar tem no seu significado o ato de incorporar algo de forma inconsciente oriundos de ideias valores ou traços de personalidade de terceiros.

Trata-se de um conceito psicológico de manipulação, sendo ela intencional ou não, todavia ressalta a total ignorância, isto é, a completa falta de discernimento por parte de quem era para ter o mínimo de racionalidade, entretanto se se abstém de qualquer indício inteligível.

A introjeção é comum principalmente nos leitos familiares como racismo, xenofobia, “gordofobia”, misoginia” etc.. isso é entendido quando uma criança cresce no leito familiar ouvindo e vendo ações carregadas dos mais vis preconceitos e embuti em seu caráter valores vis passados por seus familiares, reforçando as falas de Nelson Mandela quando aduz que para odiar as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.

Em contrapartida, esta introjeção pode se dar da mesma forma pelo viés político e que também em nossa atual conjuntura passou a ser algo bem rotineiro e totalmente banalizado.

É comum ouvirmos de pessoas desprovidas de conhecimento, severas críticas a países como Nicarágua, Irã, China, Russa, Coréia do Norte, Cuba dentre outros que tenham confrontado os Estados Unidos da América.

Observe que não se trata de países comunistas, mas de líderes que simplesmente mantiveram a soberania de suas nações, mas como foi introjetado nessas pessoas um ódio sem conhecimento de causa, elas simplesmente odeiam estes países e claro toda o seu acervo cultural, tecnológico e humano.

É um ódio baseado em falácias, fakenews, muita desinformação e preconceitos, pontuando o quão é obtuso e raso o conhecimento de quem faz crítica ou analogias a estes países que sobreviveram e até prosperaram depois deste confronto, em contrapartida, os países que se deixaram subjugar são admirados.

O fato é que soberania de um país não se negocia. A soberania está para um país assim como a dignidade está para o seu povo, dito isso, que a educação tenha seu verdadeiro viés no rompimento desta ignorância que é a matéria prima para tantas imbecilidades e falta do verdadeiro patriotismo, pois um povo digno de sua bandeira nacional, jamais aceitará ser vassalo de um outro país e tampouco ver seu líder prestar continência para uma bandeira que nãos seja brasileira.

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