19/08/2014

Embrapii divulga resultado de seu processo de seleção

Investimento é de R$ 577,1 milhões em projetos de 13 centros de pesquisa distribuídos por sete estados do Sul, Sudeste e Nordeste

 

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) divulgou nesta segunda-feira (18) o resultado preliminar de sua primeira chamada pública, na qual foram selecionadas dez propostas de credenciamento de instituições de pesquisa tecnológica. O resultado final deve ser anunciado até 29 de agosto.

A lista contempla o Centro de Energia Elétrica e Informática da Universidade Federal de Campina Grande (Ceei/UFCG); o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM); a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi); a Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD); o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ); o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec); o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA); o Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Polímeros (ISI); o Laboratório de Metalurgia Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Lamef/UFGRS); e o Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica da Universidade Federal de Santa Catarina (Polo/UFSC).

Para serem credenciadas, as novas unidades apresentaram planos de ação e passaram por avaliações que comprovassem experiência no desenvolvimento de projetos de inovação e na realização de serviços, por meio de contratação de recursos com empresas de 2011 a 2013.

As áreas de competência propostas são comunicações ópticas (CPqD), eletrônica embarcada (Lactec), engenharia de polímeros (ISI), engenharia submarina (Coppe/UFRJ), manufatura aeronáutica (ITA), processamento de biomassa (CNPEM), sistemas inteligentes (Certi), software e automação (Ceei/UFCG), tecnologia de dutos (Lamef/UFRGS) e tecnologias em refrigeração (Polo/UFSC).

"A Embrapii visitou vários centros, de Norte a Sul do Brasil, e fez uma ampla divulgação do edital, por meio de palestras e seminários", diz o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata. "Com isso, 87 candidatas encaminharam uma primeira manifestação de interesse, o que culminou na escolha dessas 10 instituições de pesquisa de altíssimo nível."

Unidades e recursos

As dez instituições selecionadas somam-se às três unidades de pesquisa tecnológica que integram o projeto piloto da Embrapii: o Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), de São Paulo, com bionanomanufatura e materiais como área de competência; o Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), do Rio de Janeiro, especializado em energia e saúde; e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Cimatec/Senai), da Bahia, baseado em automação da manufatura.

Desse modo, a Embrapii terá unidades em sete estados brasileiros: quatro em São Paulo (CNPEM, CPqD, IPT e ITA); duas no Rio de Janeiro (Coppe e INT); duas no Rio Grande do Sul (ISI e Lamef); duas em Santa Catarina (Certi e Polo); uma na Bahia (Cimatec); uma no Paraná (Lactec) e uma na Paraíba (Ceei).

As 13 instituições credenciadas se comprometem a contratar e executar projetos de inovação por um período de seis anos. Os projetos a serem desenvolvidos por essas 13 instituições totalizam R$ 1,78 bilhão.

Sob contrato de gestão com o MCTI e o Ministério da Educação (MEC), a Embrapii irá aportar R$ 577 milhões, dos quais R$ 449,5 milhões nas dez novas unidades e R$ 127,6 milhões nas três parceiras anteriores. O R$ 1,203 bilhão restante será investido por empresas e instituições de pesquisa.

Sobre a Embrapii

A Embrapii é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tendo o Ministério da Educação (MEC) como instituição interveniente.

Sua missão é apoiar instituições de pesquisa tecnológica, em suas áreas de competência, para que executem projetos de desenvolvimento, pesquisa e inovação (PD&I), em cooperação com empresas do setor industrial. Tem ainda como sustentação a necessidade de maior articulação institucional entre os setores público e privado, de modo a complementar a atuação das agências de fomento existentes e as ações em curso, com vistas a uma maior colaboração na promoção à inovação. 

Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação 

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