23/03/2017

EPISTEMOLOGIA DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM: UMA ABORDAGEM HISTÓRICO-CRÍTICA DA CONSTITUIÇÃO DOS SABERES.

Mateus Weizenmann[1] 

Michele Silveira  Azevedo[2]

Patricia Rutz Bierhals[3]

RESUMO:

O presente texto[4] procura fazer uma abordagem teórica do processo de conhecimento humano ao longo da história, para tanto destaca diferentes autores que tratam do tema, provocando o leitor a refletir sobre a condição dos avanços da humanidade. A forma como atingimos o conhecimento, depende do sujeito envolvido e do objeto. Neste processo vários elementos são levados em conta, como: momento histórico, cultura, ideologia, entre outros, fazendo parte do dia-a-dia do professor. Quanto mais os entendemos, maior nossa chance de ajudar o aluno na construção do conhecimento.

Palavras-chave: Epistemologia.Humanidade.Desenvolvimento. 

 

Em 1958, Hannah Arendt, filósofa judia-alemã, refugiada nos Estados Unidos, ante a eclosão de eventos anti-semitas na Europa, escreve A condição Humana, obra que trata de uma reflexão sobre o que somos, tomando como base nossas necessidades vitais, simbólicas, laborais, à luz das transformações empreendidas pelo mundo moderno. No prefácio, referindo-se ao lançamento de um satélite ao espaço, faz alusão a um comentário da época: de que tal evento seria “o primeiro passo para libertar o homem de sua prisão na terra” (ARENDT: 2004, p. 9), e descreve que tal realização da ciência foi somente possível por fazer parte do imaginário dos homens desde longa data. Assim, sugere que: “a ciência apenas realizou e afirmou aquilo que os homens haviam antecipado em sonhos” (ARENDT: 2004, p. 9).

No século XIX Jules Verne, considerado por críticos literários como precursor do gênero de ficção científica, descreve expedições espaciais, como demonstra sua obra Viagem à lua, contendo elementos que vieram a se realizar como por coincidência no século seguinte. Seria um homem visionário? Ou um vidente, na concepção própria do senso comum? Poderíamos encontrar, sob a pena de Verne, o anseio libertário dos homens, que após livrar-se dos grilhões da autoridade política e desvelados os mistérios do cosmos, pretendiam também eximir o corpo de quaisquer imperativos naturais.

Quantos experimentos fizeram os homens para que, como pássaros, pudessem sentir o vento entre seus membros sem tocar o solo? Até que a

mecânica dos aviões deixasse de ser uma quimera, muitas tentativas de voar fizeram despencar as frágeis asas de seus inventores. Sejam quais forem às circunstâncias de seu engenho, antecipando a criação há um sonho criador, seja para erradicar as dores, seja para exercer o poder ou para alcançar limites nunca antes ultrapassados. O homem é um ser de sonhos, insatisfeito com a realidade que o cerca, e por isso, se apossa dos espaços transformando-os a seu bel prazer.

Ao transformar o ambiente em que vive em proporções globais, mediante o uso do solo, da indústria, e de um ciclo interminável de descobertas, o homem, por um lado, pôde viver o tão sonhado ócio, já que as máquinas passaram a executar o fatídico trabalho, e por outro, criaram novas formas de submissão, tornando-se escravo das próprias máquinas que inventou. Motivado, em boa medida, pelo sonho de grandeza e liberdade, criou novas doenças, poluição atmosférica, armas nucleares, o que faz pertinente o questionamento sobre seus usos e esta aparente necessidade que criamos no decorrer de nossa história.

Somos de fato mais livres ou resolvemos alguns problemas com a ciência e, neste afã libertário, edificamos “formas artificiais de vida”, conforme o dizer do filósofo brasileiro Henrique Lima Vaz?

Não se pode desmerecer a ciência, já que seus benefícios são evidentes tanto mais em potencial do que em ação, entretanto seu uso é uma questão antes ética e política do que técnica, porquanto suas consequências extrapolam o espaço do laboratório, para chegarem aos lares mais recônditos. Se por um lado cabe ao homem da ciência a experimentação e o cálculo, cabe a todos a discussão do que faz o cientista.

A Terra já nos parece pequena e, com a construção de tecnologias, alcançamos estrelas, satélites, planetas. O que outrora se inscrevia no imaginário como fruto de ficção científica se tornou realidade. A comunicação entre indivíduos geograficamente distantes se dá em frações de segundos pela internet. Tocar o solo lunar e empreender pesquisas sobre as possíveis condições de vida em Marte já não é mais uma quimera à moda Verne. Como, entretanto, o sonho humano de desbravar o universo, transcender a velocidade de seus passos e transformar o mundo em que se vive pode se desenvolver?

O caminho percorrido entre o sonho criador e o espaço do laboratório, onde se empreende a pesquisa, passa antes pelo entendimento de si e do próprio mundo em que o sujeito se assenta. Ao abordar a construção do conhecimento na sociedade contemporânea, faz-se necessário traçar um esboço sobre as formas de saber, desde a suposição de um estado de contato primitivo homem-natureza, a um mundo, por muitos, dado como acabado, conforme segue.

Hoje a realidade nos parece cheia de nossas ideias, a recriamos conforme nossas necessidades e vontades. Mas, se pudéssemos viajar no tempo, em uma era sem as atuais construções humanas e este mundo tão espantoso começasse a nos falar, o que nos diria, abandonadas as concepções que herdamos desde a infância? Provavelmente os cheiros, as cores, as formas, os movimentos, apresentariam a cada amanhecer um espetáculo novo.

Da observação de regularidades surgiriam parentescos, perceberíamos o nascente e o poente, a gravidade, as leis que regem a natureza e, por meio destes indícios, poderíamos prever certos acontecimentos. Cabe ressaltar que neste hipotético estágio as necessidades cognitivas seriam diferentes das atuais. Retratando a chamada pré-história, as mais longínquas iconografias o demonstram. Neste período, se criavam explicações cosmológicas, faziam-se reverências às divindades protetoras, transmitiam-se conhecimentos e registros de acontecimentos importantes, como as caçadas. Mantida uma sabedoria dentro de seu espaço de circulação, enfrentavam outros problemas que não os nossos e, se por um lado, não formulavam as leis da física tal como a modernidade o pode fazer, por outro, preservavam um saber sobre os ruídos, os movimentos da natureza, perfazendo uma simbiose entre o corpo próprio e seu entorno. Daí, cabe dizer sobre os chamados “primitivos”, que a alcunha de “ignorantes”, “atrasados”, como pretendeu a lógica do ocidente moderno, não lhes retrata com justiça. Do mesmo modo se faz uso de tais epítetos para ainda hoje depreciar sociedades com valores distintos aos nossos. O antagonismo entre “selvagens” e “civilizados” ainda carece de reflexão. Para tanto, uma simples pergunta bastaria para criar certo desconforto, a saber: quem detém mais inteligência, o homem que executa uma arapuca para caçar um pássaro ou um cientista engajado em projetos de energia nuclear a ser usada para fins belicosos?

Em meio ao progresso da ciência edificamos um mito de que esta seria capaz de erradicar todas as dores e realizar tudo o que em nossos sonhos teve lugar e uma das dívidas que alçamos foi a cruel forma de segregação em que o conhecimento, dito superior, passou ao domínio de uns poucos, valendo-se como arma ou distintivo da hierarquia social.

Contrapondo-se à tese de uma possível apreensão absoluta dos saberes à luz da ciência, como pensaram os positivistas do século XIX, pode-se afirmar que as trevas de hoje mudaram a face, mas não conseguimos vislumbrar uma era do absoluto conhecimento, tal pretensão foi mesmo obrigada a cair em desuso. Perguntas como: quem sou eu? Quem és tu? O que é o mundo? Qual seu sentido de existência? O que é o tempo? O que nos reserva o pós morte? - sempre estiveram de um modo ou outro inquietando quaisquer sociedades, em qualquer tempo e lugar. Contudo, seguindo uma cronologia histórica, em que se embasavam as respostas e a própria lógica das perguntas em uma sociedade pré-filosófica? E quais transformações a filosofia e a ciência trouxeram ao campo do conhecimento?

Ao retornar ao período pré-filosófico, nos deparamos com os mitos que respondiam às incógnitas, ou as eliminavam já que permitiam uma adesão dos homens a um conjunto elaborado de ideias, traçando-lhes um paralelo entre suas existências e as divindades. O mito, forma que não exige cálculo ou experimento, baseia-se na crença, transformando fenômenos naturais em eventos de caráter sobrenatural. A terra poderia ser o corpo de um deus adormecido, o martelo de Thor a causa do trovão, as lágrimas de entidades superiores irrigariam o solo ao chover. Os homens, ansiando agradar seus deuses, temiam de que estes os castigassem sob a forma de flagelos da natureza. Os mitos firmavam um pacto entre os homens (criaturas) e o criador, bem como o selo da coesão social.

O alvorecer de novas idéias, as trocas e migrações, provavelmente incitaram o ceticismo entre os homens. Os deuses pareciam-lhes escapar de sua compreensão, até que Xenófanes, filósofo grego coloca em questão a forma de sua existência.

Não raro, na mitologia grega, observamos divindades com sentimentos humanos: raiva, paixão, amor, ódio, inveja. Tais características seriam a projeção daquilo que somos, indaga Xenófanes. Gradativamente o pensamento, ante tais interrogações, se desvincula do sobrenatural, indo os primeiros filósofos à busca do elemento primordial que constitui a natureza. Neste sentido, Tales acredita ser a água o fundamento de tudo o que existe, Anaxímenes relega o ar à condição de elemento fundador. A discussão sobre a matéria, por mais ingênua que nos pareça nas circunstâncias atuais, representou um importante marco no desenvolvimento do logos, razão. O que está disponível aos nossos sentidos passou a ser explicado por meio da própria natureza e, como pensar a ciência de hoje sem a experimentação dos próprios recursos da terra e da compreensão de suas leis?

Os sofistas, dedicados à retórica, abriram os olhos da sociedade grega à relatividade a que pode ser submetido o conhecimento. Fazendo do argumento seu instrumento de trabalho, provavam aos interlocutores como uma ideia poderia ser considerada verdadeira, logo depois, que arma seria eficaz para desacreditar a mesma verdade, tornando-a uma mentira. Logo, foram acusados pelos filósofos atenienses de descomprometimento com um verdadeiro saber. Entretanto, coube a estes estudiosos da palavra, como Protágoras e Górgias, o legado da eficácia de um discurso.

Um dos maiores críticos dos sofistas foi Sócrates, que incumbiu a filosofia à tarefa de acercar-se dos conceitos mais precisos sobre as coisas, privilegiando, sobretudo, a consecução do enunciado expresso no Oráculo de Delphos: “conhece-te a ti mesmo”. Seria o objetivo mais nobre do homem a busca pelo auto-conhecimento. 

Platão, discípulo de Sócrates, concebeu a teoria dos dois mundos: de um lado o mundo sensível, onde tudo flui, o mundo onde vejo tantos gatos ou cavalos, de outro, o mundo ideal, onde se encontra a ideia de gato e cavalo, um universo de formas primordiais, somente acessível aos homens pelo bom exercício da razão. Coube-lhe também a distinção entre opinião e conhecimento, estando a primeira na ordem subjetiva, coadunando-se ao mundo das aparências. Particularizada e isenta de comprovação, seria a opinião algo a ordem dos sentidos. A segunda ligada ao bom uso da razão se caracteriza por uma objetividade válida não apenas a um sujeito em particular, mas a uma possível comprovação de sua validez.

Ao traçar um comparativo entre o mito e a filosofia grega, podemos observar que o primeiro mantém um ideal de educação vinculado ao medo, ao respeito a uma ordem cosmologicamente estabelecida. Tratava-se de um desvario ético à desobediência aos costumes ancestrais e às vontades dos deuses. A filosofia, estabelecida ante o enaltecimento da razão como forma de conhecimento superior, todavia, incitava o adestramento do espírito por meio de exercícios: a matemática como ideal de uma lógica messiânica e a ginástica para tornar os corpos belos, assim, aproximando os sentidos das formas perfeitas do mundo das ideias. O grande sintetizador do pensamento filosófico grego, Aristóteles, chegou a afirmar que a distinção do homem em relação aos animais é o de ser um animal racional e político.

A chamada Idade Média esteve fortemente marcada pela presença do cristianismo na Europa. Se na Antiguidade os cristãos eram perseguidos por não se curvarem à autoridade de Roma, a partir do ano 313, quando Constantino lhes dá liberdade de culto, a constituição da religião vinda da Palestina gradativamente toma caráter institucional. O medievo, a grosso modo, dividido em Patrística e Escolástica, tem seu início fortemente marcado pela influência do pensamento platônico, em sua segunda etapa, após a invasão árabe na península Ibérica e ganha contornos aristotélicos. Durante o milênio que precede o Renascimento o grande tema discutido por filósofos e teólogos é a relação entre fé e razão. Dado o fato de que as elucubrações no campo teórico, as aventuras da lógica e as parcas investidas no campo da experiência científica por vezes contrariavam o peso da autoridade religiosa, expressa nos livros sagrados, na fé e nas escrituras, como critério de verdade, eram melhor recebidas no espaço político-educacional do que a filosofia. Esta servia enquanto, por meios diversos, contribuía para alimentar o fortalecimento da Igreja. Assim, a prática de domesticação do desejo, à luz de um casamento mal fadado entre as teorias de Platão e o cristianismo semita, tornou-se corrente nas práticas de ensino, porquanto seu interesse deveria estar voltado aos céus, como as torres das catedrais góticas.

Pouco se pode ousar em se tratando de manipulação da natureza e observação do cosmos durante a Idade Média, pela concepção de que o universo não era campo de exploração digna aos homens. Qualquer possível questionamento à autoridade de Deus, por quem falava a Igreja, e os escritos de Platão (na Patrística) e Aristóteles (na Escolástica) constituía-se em insurgência e pecado e pagavam-se sanções por possíveis inadequações.

A Renascença trouxe o questionamento político da instituição eclesiástica. É o período da Reforma Protestante, empreendida por Lutero, Calvino, o movimento Anabatista. A autoridade da Igreja começa a ser fragmentada. No campo epistêmico retomam-se os ideais do humanismo grego. A experiência, outrora inibida, ganha impulso. É a era das investigações dos movimentos dos corpos celestes. Leonardo Da Vinci empreende dissecações de cadáveres, a fim de melhor compreender a anatomia da mais bela criação de Deus, o homem.

Das investigações sobre o conhecimento propriamente humano, secularizado, dividem-se duas correntes no alvorecer da dita Idade Moderna: o empirismo, valorizando a experiência sensorial como base do conhecimento e o racionalismo, detendo-se ao exercício da razão em si mesma com o fim de atingir um coeficiente mais seguro de verdade. No Iluminismo Kant inverte a relação entre sujeitos e objetos de conhecimento. Enquanto o objeto era em si o portador da verdade e cabia ao sujeito a busca de um método para apreendê-lo, doravante, afirma que das coisas só vislumbramos seu fenômeno, ou forma de aparição. Enquanto a natureza em si do objeto permanece incógnita, cada observador é um e sua subjetividade interfere no modo de conhecer o objeto. O ideal iluminista prescrevia o uso da mais elevada capacidade humana, a razão que o liberta do mundo de incertezas.

O século XX derrubou o primado de uma razão pura ao trazer desde os últimos decênios do século precedente a insatisfação existencial ante o formalismo da lógica iluminista. No campo da ciência Einstein afirmou que esta não poderia mais falar sobre certezas, mas somente de aproximações da verdade. A categorização do inconsciente por Freud fez o homem se curvar ante a possibilidade de permanecer sempre um mistério para si mesmo. Instaura-se um período de crise da razão.

Diante da instabilidade do vórtice de construção de verdades, como se tornou possível pensar o ensinar e o aprender, na medida em que os rígidos cânones da ciência e filosofia de outrora caíram em derrocada?

O campo epistêmico está diretamente ligado à ética, aos costumes, à educação, à política. À medida que se discute como uma verdade é concebida como tal, estamos desde já adotando um ponto de vista e cada escolha, por um ou outro método de verdade, implica em renunciar o que fica de fora. Michel Foucault, em seu curso Il faut défendre la société (Collège de France, 1976), referindo-se às ambições de poder que o estatuto de ser ciência traz consigo, faz o seguinte questionamento:

Quais tipos de saber vocês querem desqualificar no momento em que vocês dizem ser esse saber uma ciência? Qual sujeito falante, qual sujeito discorrente, qual sujeito de experiência e de saber vocês querem minimizar quando dizem: ‘eu, que faço esse discurso, faço um discurso científico e sou ‘cientista’? Qual vanguarda teórico-política vocês querem entronizar, para destacá-la de todas as formas maciças, circulantes e descontínuas de saber? (FOUCAULT: 2005, p. 15.)

Percebe-se, por meio da citação de Foucault, o quanto a afirmação de uma verdade, como melhor em relação às outras, é uma postura de cunho social, é um posicionamento que leva à desqualificação dos demais saberes, logo, de sujeitos. O conhecimento torna-se então uma arma, e no âmbito da política far-se-á o cálculo de manipulação de verdades, para incitar ou apaziguar a população, a exemplo da implantação de tantos cursos técnicos no período da ditadura militar brasileira, em detrimento da marginalização do estudo das humanidades. Estas haviam deixado de ser importantes ou poderiam se constituir em ameaça às estratégias de poder então vigentes? O exemplo alude: todas as coisas estão intimamente vinculadas - da estratégia política de uma sociedade ao currículo das escolas, da entronização de uma verdade enquanto tal à consequente formação de marginalizados -, implicando na construção do que concebemos por sujeitos ingênuos ou ignorantes - aqueles a quem relegamos o estatuto de sujeitados. Cabe a educação atual aperceber-se da íntima vinculação entre as estruturas curriculares e as ideologias que permeiam nossa sociedade.

A maior certeza de nosso momento histórico é a de que vivemos um momento de incertezas. Já não cabem os paradigmas anteriores ao nosso tempo. Retomando às reflexões iniciais, concluímos que este mundo complexo, em uma perspectiva interacionista, deve dar espaço a múltiplas vozes que respondam a uma educação que contemple o indivíduo em uma sociedade global, onde se requer a participação de todos na construção de um mundo melhor.

Bibliografia

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, Filosofando: Introdução à filosofia, 5º ed., são Paulo, SP:Moderna, 2005.

ARENDT, Hannah. A condição humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.

CHAUÍ, Marilena, Convite à Filosofia, São Paulo, SP; Ática, 1995.

COTRIN, Gilberto, Fundamentos da filosofia: História e grandes temas, 16º ed., São Paulo, SP: Saraiva, 2006.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 

FOUREZ, Gérard. A construção das ciências. Introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995.

ZILLES, Urbano. Teoria do conhecimento. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.


[1] Assessor Pedagógico 5ª Coordenadoria Regional de Educação – RS – Graduado em Filosofia, Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Pelotas.

[2] Assessor Pedagógico 5ª Coordenadoria Regional de Educação – RS – Professora de Filosofia, Estudante de Pedagogia, Especialista em Gestão Escolar, Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pelotas.

[3] Professora das séries iniciais – Pedagoga, Especialista em Gestão Escolar, Mestre em Educação, Doutoranda em Educação pela UNILASALLE.

[4] O presente texto foi apresentado ao Curso de Formação de Professores de Espanhol como Língua Estrangeira – Na disciplina de Pressupostos Teórico-Filosóficos, Sócio-Históricos da Educação, como material didático. 

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