17/05/2016

Escola Angelina Salzano Vieira da Cunha: instituição de Ensino engajada numa educação acolhedora e eficaz

Escola Angelina Salzano Vieira da Cunha: instituição de Ensino engajada numa educação acolhedora e eficaz

Cristiane Moraes Alves Matos[1]

Mara Lucia T Brum[2]

Resumo: 

Este artigo é resultado da pesquisa de campo referente ao estágio realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Angelina Salzano Vieira da Cunha, Cachoeira do Sul durante o período de 20 de outubro de 2014 a 17 de novembro de 2014. O Estágio em Gestão Escolar se fez necessário para que o estudante de Pedagogia conhecesse a escola em todas as suas partes, identificando os sujeitos e suas tarefas dentro da Escola. A metodologia utilizada foi pesquisa in loco, com perguntas abertas, permitindo os entrevistados expressarem-se livremente como percebem a Gestão democrática na escola parceira. O Estágio foi realizado com o intuito de compreender as diferentes funções de todos os envolvidos no processo de gestão escolar; conhecer e participar da realidade da escola parceira de forma colaborativa; identificar os participantes do processo de gestão, reconhecendo suas funções e formas de colaborar; reconhecer a comunidade escolar e acompanhar sua participação nas decisões nesse processo. Percebe-se que a Escola Angelina, como é chamada pela comunidade, é uma instituição de ensino acolhedora e preocupada com o desenvolvimento intelectual e emocional de seus educandos.

Palavras chave: Educação – Comprometimento – Comunidade Escolar – Gestão Escola

  1. INTRODUÇÃO

Ao começarmos o curso de pedagogia da EAD/UFPEL, fomos orientados a procurar uma escola para firmarmos parceria, para interagirmos com os diversos seguimentos da escola. Procuramos primeiramente conhecer o entorno da escola, os pais, professores, diretores coordenadores e funcionário desde o começo do curso. Neste artigo apresentamos um pouco da mossa experiência metodológica que nos levou a concluir o primeiro estagio proposto pelo curso que é o de gestão escolar. O estagio foi realizado na escola EEEF Angelina Salzano Vieira da Cunha, que tivemos o privilegio de observar em diferentes momentos nesse semestre. Começamos organizando nosso projeto delimitando as ações e tempo que precisaríamos para realizar nosso estagio,. Valemo-nos das discussões em sala de aula com os colegas e professores, e dos autores estudados ao longo do curso, que privilegiaram as leituras relacionadas à Gestão Escolar Democrática. A partir desse processo foi criado o projeto de estágio, que nos levou a conhecer a realidade de uma instituição de ensino público, com 36 anos de existência, que atende crianças de uma comunidade de classe baixa.

Administrar uma Escola com aproximadamente 315 alunos, tendo atividades nos três turnos diários é uma tarefa complexa, mas, quando realizada em conjunto se torna possível. A Escola Angelina Salzano Vieira da Cunha é administrada por uma Diretora e duas vice-diretoras, uma para o turno da manhã e outra para o turno da noite. As três dividem as tarefas conforme as necessidades, algumas professoras mais interessadas participam nas organizações das atividades propostas pela Direção. Os demais profissionais que exercem suas atividades dentro da escola, funcionários e professores demonstram muita satisfação em fazer parte desta equipe. Além de oferecer as aulas com matérias e conteúdos programáticos presentes na grade curricular obrigatória por Lei, a Escola oportuniza seus alunos a participarem de atividades extracurriculares, pois faz assim com que seus alunos tenham a chance de adquirir experiências para se desenvolverem enquanto seres em desenvolvimento.

Podemos destacar o grande trabalho de desenvolvimento que já foi realizado na Escola, desde as melhorias em suas estruturas físicas até sua busca por qualidade no ensino Fundamental. Visualizamos uma escola acolhedora que visa buscar o educando e suas famílias a participarem ativamente das atividades escolares, proporcionando atividades comemorativas e didáticas, passeios, festas, cinemas; Tornando assim a escola um local que além de ensino de conteúdos, transmite valores e conhecimentos para toda vida, se fazendo assim uma verdadeira extensão da família.

2- DESENVOLVIMENTO

Dirigir uma entidade escolar parece muito simples para quem não conhece o esforço necessário. Ao mesmo tempo em que se lida com verbas públicas o Gestor tem que preocupar-se com o lado pedagógico, com as pessoas envolvidas: professores, funcionários, pais, alunos e dependências físicas. E, para que todos sejam igualmente atendidos, cada uma tem sua parcela de importância, o Diretor precisa de uma equipe de trabalho que esteja engajada em seus objetivos. Segundo Paro[3]: "administração é a utilização racional de recursos para a realização de fins determinados”. (PARO, 2010, pág. 765). Este conceito abarca todo e qualquer tipo de administração, industrial, pública, privada, hospitalar, escolar, etc. Nas escolas, Paro, refere-se à figura do diretor, como o único responsável pela administração, já que a ele compete todo o poder de decisão.

Além de oferecer um ensino de qualidade, a escola também procura aproximar a família da escola, realizando inúmeras atividades que os pais podem realizar dentro da escola junto com os filhos.             No período do estágio na escola, foram realizadas atividades como Semana Literária, Interséries, com jogos de futebol e handebol, Feira do Livro, Aniversário da Escola, Dia do Diretor.

Numa das atividades desenvolvidas, a Semana Literária, percebi que muitas pessoas da comunidade e da escola ajudaram para que tudo ficasse bem bonito, bem organizado. Claro que tem aqueles funcionários e professores que não ajudam tanto como deveria, mas a maioria contribui com alguma tarefa.

A professora que trabalha na supervisão, foi uma das pessoas mais engajadas na atividade, recortou as letras dos painéis, encheu balões, e pediu ajuda de alunos e funcionários para colar as letras e pendurar os demais enfeites. A mesma relatou: “Os alunos pesquisaram músicas, poesias e autores que falam sobre o amor e as várias formas de amor que existe, entre homem e mulher, entre mãe e filhos, entre irmãos, entre amigos.” (SUPERVISORA 3)

Durante Semana Literária, baseada no Amor, foram feitas palestras, apresentações artísticas e alguns alunos apresentaram seus trabalhos sobre o tema palco, usando Retroprojetor e microfone, falando para toda a escola. A professora de Português e Literatura, disse que:

Julgo serem muito importante para eles essas atividades, pois fazem com que vão desinibindo-se para atividades futuras, amadurecem e crescem com esse tipo de apresentação, os alunos que pesquisam sobre os autores e no momento de apresentar sentem-se seguros no que estão falando. E são alunos de 5º e 6º ano. Com idades de 9 a 12 anos. (PROFESSORA 1).

Os jogos do interseries realizados sob a coordenação da professora de educação física é muito importante no momento em que faz com que os alunos aprendam a dividir, trocar conhecimentos, respeitar o próximo. Atividade essa, que poderia ser mais bem aproveitada pela escola, se outras pessoas se envolvessem.

Conforme a professora de Educação Física relatou: “prefiro realizar o trabalho sozinha, os alunos me respeitam porque já conhecem meu modo de trabalho e, se colocasse mais gente para organizar os alunos não respeitariam”(PROFESSORA 4).

No entanto percebe-se que os alunos são bem participativos e satisfeitos com a Escola, no dia do Diretor que foi dia 12 de novembro, pudemos presenciar turmas de alunos indo à sala da Direção ler poemas, frases e cantar músicas de agradecimento para a Diretora e sua Vice.

A Escola trabalha pelo modo de salas ambiente[4], o qual visa um melhor atendimento aos educandos, os professores como possuem suas salas também se sentem satisfeitos, nelas guardam seus materiais didáticos, livros, trabalhos dos alunos que enfeitam as paredes destas salas.

A maioria dos profissionais foi ouvida, e podemos perceber em grande parte deles a satisfação em trabalhar na Escola, muitos moram no Bairro e gostam de trabalhar próximo à sua casa, pois conhecem a comunidade onde a escola está inserida. Como afirma a cozinheira: “Faz dez anos que trabalho na Escola, e moro no bairro desde que casei, há mais de vinte anos, conheço a família de muitos alunos e me sinto bem aqui.” (COZINHEIRA 1)

Durante o estágio, percebemos que a Diretora parecia ser a pessoa mais atarefada, sempre tendo assuntos para resolver, decisões para tomar, demonstrando estar muito preocupada com a responsabilidade que possui frente à Escola. Foi visto em inúmeras situações os funcionários e professores recorrendo a ela antes de resolver qualquer problema, por menor que fosse.

Portanto, observa-se que a diretora busca centralizar a tomada de decisões, dando autonomia apenas para um pequeno grupo de professores e funcionários com o quais tem mais afinidade. Essa atitude não contempla as características de uma Gestão Democrática, onde todos devem ter participação ativa na tomada de decisões. Segundo Paro:

“Por isso, cumpre-nos rever o papel do atual diretor da escola publica estadual de 1º e 2º graus. Hoje, como “responsável último pela escola”, e diante das inadequadas condições de realização de seus objetivos, o diretor acaba sendo o culpado primeiro, pela ineficiência da mesma, perdido em meio à multiplicidade de tarefas burocráticas que nada tem a ver com a busca de objetivos pedagógicos. Dotado de toda autoridade para mandar e desmandar, mas sem nenhum poder para fazer atingir os objetivos educativos, o diretor de hoje, por mais bem intencionado que seja, é levado em concentrar em suas mãos todas as decisões, acabando por se mostrar autoritário e ser visto por todos como defensor apenas da burocracia e do Estado. E de pouco adianta, como tem mostrado a prática, um Conselho de Escola, por mais deliberativo que seja, se a função política de tal colegiado fica inteiramente prejudicada pela circunstância de que a autoridade máxima e absoluta dentro da escola é um diretor que em nada depende das hipotéticas deliberações desse Conselho, e que tem claro que este não assumirá em seu lugar a responsabilidade pelo (mau) funcionamento da escola. “ (PARO, 1994, pág.446).

No contexto da Gestão da Escola Pública: Paro (1994), defende que o papel do diretor seja substituído por um Coordenador Geral de Escola, que não seja o único detentor da autoridade. A título de sugestão, pode-se pensar na direção da escola sendo exercida por um colegiado restrito, com até quatro membros, para proporcionar maior agilidade nas decisões.

Durante o estágio percebeu-se que os profissionais da escola reclamam da falta de valorização por parte do Governo Estadual e ainda as escolas públicas lutam junto à sua comunidade quando quer realizar algum projeto mais audacioso na escola, o que parece ser de praxe nas escolas estaduais.

Na escola parceira conforme consta em seu Regimento Escolar de 2014 são realizadas reuniões, encontros, seminários com os professores, funcionários e pais de alunos, semestralmente, a fim de avaliar o Projeto Pedagógico da Escola.

Ações estas que valorizam e aperfeiçoam o trabalho de toda a comunidade escolar, pois são fundamentais para o exercício da Gestão Democrática, proporcionando a troca de experiências e conhecimentos entre todos.

Conforme a LDB em seu artigo 15, as escolas têm autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, porém o funcionário que trabalha na Secretaria da Escola há 20 anos e é responsável pela contabilidade, relatou que:

         É muito complicado acertar todos os gastos realizados pela Escola, tem que fechar os centavinhos que são recebidos e gastos, tem que juntar todas as notas fiscais, fazer pesquisas de preços, sempre entre três fornecedores, e comprar sempre do menor preço. Que 30% do valor a ser gasto na merenda devem ser em compras de pequenos agricultores. Se alguma soma for errada para a Coordenadoria em Porto Alegre, volta toda a documentação para eu arrumar. A Escola possui quatro contas bancárias, e em todas elas devem ser feitas as Prestações de Contas, pois para cada verba que vem do Governo deve-se abrir uma conta bancária nova. (Funcionário 1)

Portanto, esta autonomia delegada às escolas através da referida Lei não pode ser plenamente exercida, já que na prática as instituições de ensino são dependentes de autorizações do Governo.

No artigo 56 da LDB, temos um texto que fala sobre o princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional.

Órgãos esses que seriam o Conselho Escolar, o Circulo de Pais e Mestres, o Grêmio Estudantil. Na escola parceira verificou-se a presença de todos esses conselhos. Ao indagarmos sobre a atuação do Conselho escolar, a Orientadora Educacional relatou que quando solicitado pela direção auxilia nas decisões, porém não é muito ativo. Segundo ela, “os pais ajudam nas tomadas de decisões no momento que a Direção liga e marca reuniões”. (ORIENTADORA 1)

Já a Professora que ajuda os alunos do Grêmio Estudantil relatou que: “esses alunos até têm interesse em realizar mais atividades na escola, porém faltam verba e apoio dos alunos em geral”. (PROFESSORA 2).

Apesar de na Lei 10.576/95, que dispõe sobre a Gestão Democrática do Ensino Público, não constar que se faz necessário um bom relacionamento entre as pessoas. No entanto a escola é um local que se lida com pessoas, portanto para alcançarmos objetivos concretos e obras concretas e preciso acima de tudo ter boas relações na comunidade, às pessoas precisam de humanismo, de afeto, de um bom relacionamento entre si.

Podemos perceber que, na parceira existe todo um trabalho voltado para esse lado humano, que a maioria dos profissionais relaciona-se bem. No entanto ainda se faz necessário trabalhar com alguns sujeitos as questões de relacionamento entre colegas, procurando resolver pequenos conflitos entre eles.

Um funcionário que trabalha há treze anos Secretaria da Escola em uma de suas falas disse que: “como todo ambiente de trabalho há diferenças entre funcionários e professores, e até mesmo entre os funcionários”. (FUNCIONÁRIO 1)

Podemos entender que ele referia-se não a forma de trabalho, mas quanto a amizades, aproximação entre as pessoas. Ele parecia um tanto desmotivado, cansado, precisando que algo ou alguém viesse para perto dele e dissesse que seu trabalho é de suma importância na Escola.

Portanto para que ocorra uma boa Gestão Escolar o administrador tem que estar atento a todos os funcionários, procurando analisar se eles estão bem, pois as pessoas demonstram na sua aparência física o cansaço e desmotivação, este funcionário parece estar se sentindo deixado de lado pela atual administração. Segundo Paro:

Considerada a escola como uma empresa, sua administração, ao cuidar da utilização racionando recursos, supõe que tal utilização seja realiza­da por uma multiplicidade de pessoas, mas sem ignorar que, em cada um dos trabalhos (que con­cretizam essa realização), está presente o problema administrativo, ou seja, a necessidade de realizá-lo da forma mais adequada para a consecução do fim que se tem em mira.[...]. Os recursos envolvidos na busca dos objetivos de uma empresa podem se apresentar sob as mais variadas formas. Numa tentativa de síntese, podemos considerá-los como parte de dois grupos interdependentes: os recursos objetivos e os recursos subjetivos. Entre os primeiros incluem-se, por um lado, os objetos de trabalho e os instrumentos de trabalho, isto é, os elementos (materiais ou não) que são objeto de manipulação direta para a confecção do produto; por outro, os conhecimen­tos e técnicas que entram como mediação nessa produção, ou seja, os recursos conceptuais ou simbólicos de um modo geral. Assim, os recursos objetivos, como o próprio nome sugere, referem-se às condições objetivas presentes na realização do trabalho ou dos trabalhos que concorrem para a realização dos fins da empresa ou dada sua força ou capacidade de trabalho, o recurso subjetivo de cada trabalhador consiste, assim, em seu esforço na realização de ações que concorram para a concretização do objetivo. Convém lembrar que, na administração de uma empresa, não se trata do esforço de um indivíduo isolado, mas do esforço humano cole­tivo, ou seja, da multiplicidade de habilidades, forças, destrezas, conhecimentos, enfim as mais diferentes capacidades presentes nos diferentes componentes humanos da organização. (PARO, 1994, p.320).

Durante o estágio observou-se que além da dificuldade de administrar os recursos objetivos, o diretor da Escola ainda precisa ter um cuidado também com a forma de como administrar os recursos subjetivos, que são os sujeitos os quais estão envolvidos no processo educacional da instituição. Conforme a vice-diretora da noite relatou:

É muito complicado trabalhar com pessoas que ocupam cargos públicos, existem problemas de relacionamento entre colegas, existem pessoas que não exercem corretamente suas funções na escola, mas que de uma forma em geral a Direção consegue alcançar seus objetivos, tendo que buscar soluções para as dificuldades que surgem. (DIRETORA, 2)

A principal fragilidade da escola parceira mencionada em conversas, com as professoras e direção, refere-se às Leis, ao tipo de avaliação que deve ser feita pelos professores aos alunos, e que até o 3º ano não pode reprovar um aluno. “O Governo estadual está tirando o poder dos professores, e dando cada vez mais direitos aos alunos.” (PROFESSORA 4). Essa determinação interfere na autonomia pedagógica da escola e no futuro irá prejudicar estes educandos que acabam sendo aprovados sem alcançarem os pré-requisitos mínimos para as séries posteriores.

Como podemos observar pelos relatos colhidos, a escola mantém um diálogo aberto com a comunidade escolar, delega um grau de autonomia ainda pequena para seu quadro docente, e a gestão aos pouco parece caminhar para uma democracia, mas ainda esta em processo.

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos concluir que administrar uma escola não é tarefa fácil. O profissional que se dispõe a essa missão deve estar sempre focado a realizar um trabalho que vise o bem de todos, que atenda os alunos de uma forma didática e humana. Principalmente nos dias de hoje, que no Século XXI os jovens estão cada vez mais voltados às tecnologias, com seus iphones, notebooks, tabletes. A educação escolar fica um tanto prejudicada no momento de competir com tantas distrações, e os professores devem buscar recursos que motivem seus educandos.

Na escola parceira, quando uma direção juntamente com seus professores consegue realizar atividades que irão promover a troca de conhecimento e experiências, certamente quem sai ganhando com esse trabalho é a comunidade escolar. O diretor de uma escola é um profissional de grande valia frente a toda a comunidade que está inserida, deve ser um líder perante os demais profissionais que estão ao seu comando, saber analisar cada situação friamente, ter pulso firme para tomar decisões importantes, pois suas ações afetarão um todo. Nunca esquecendo que precisa de sua equipe para conseguir alcançar os objetivos propostos em seu mandato. A Gestão Escolar Democrática requer um engajamento total da comunidade escolar, esta deve estar ciente de sua importância e o Gestor deve saber usufruir da colaboração de todos.

Sem duvida o estagio foi de grande valia para podemos unir teoria e prática, além de favorecer o contato direto com a escola, propiciando assim o conhecimento mais próximo da realidade da nossa futura profissão. Sendo o curso de CLPD, tem muito acrescentado na minha vida tanto pessoal como  profissional.

4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. LEI ESTADUAL 10.576/95, de 14 de novembro de 1995. Que dispõe sobre a Gestão Democrática do Ensino.

BRASIL. LEI FEDERAL 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de dezembro de 1996. Que Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

PARO, Vitor. Texto: A educação, a política e a administração: reflexões sobre a prática do diretor de escola. Educação e Pesquisa, São Paulo, 2010.

PARO, Vitor. Texto: Gestão da Escola Pública: alguns fundamentos. R. Bras. Est. Pedag., Brasília, v.75, n. 179/180/181, p 395-467, jan./dez. 1994.

E.E.E.F ANGELINA SALZANO VIEIRA DA CUNHA Regimento Escolar. Ano 2014.


[1] Graduando  do curso de pedagogia EAD/ UFPEL .

[2] Aluna do Programa de Pós-Graduação em Educação da FaE/UFPel, Mestre em educação – UFPEL (2014); Especialista em Psicopedagogia Institucional pela UCB (2005) Especialista em Educação Infantil pela UCB (2004). Graduada em Pedagogia – FURG (1998).  Professora curso de Pedagogia EAD/UFPel e-mail: marabrum@gmail.com

[3] Vitor Henrique Paro foi professor titular na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pesquisador sênior na Fundação Carlos Chagas. É professor titular (aposentado) na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, onde coordena o Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração Escolar (Gepae).

[4] Salas ambientes: são salas de aula nas quais se dispõem recursos didáticos pedagógicos que atendam um fim educacional específico. A ideia de organização escolar em salas ambiente concebe uma especialização das salas de acordo com as disciplinas que sediarão. 

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