20/11/2017

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NO ENSINO MÉDIO: OS SENTIMENTOS EXPRESSOS PELOS ACADÊMICOS DA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DO CEFD/UFSM

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NO ENSINO MÉDIO: OS SENTIMENTOS EXPRESSOS PELOS ACADÊMICOS DA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DO CEFD/UFSM

 

Hugo Norberto Krug [1]

 

RESUMO

Este estudo objetivou analisar os sentimentos expressos pelos acadêmicos da Licenciatura em Educação Física (EF) do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) durante a experiência docente no Estágio Curricular Supervisionado (ECS) no Ensino Médio (EM). Caracterizamos a pesquisa como qualitativa do tipo estudo de caso. O instrumento de pesquisa foi um questionário. A interpretação das informações coletadas foi por meio da análise de conteúdo. Participaram dezoito acadêmicos do 5º semestre do curso de Licenciatura em EF do CEFD/UFSM, matriculados na disciplina de ECS I (EM). Concluímos que foi possível identificar vários (vinte e quatro) sentimentos expressos pelos acadêmicos da Licenciatura em EF do CEFD/UFSM em situação de ECS no EM e que estes ‘oscilaram entre sentimentos positivos e negativos para com a docência’ durante o estágio.

Palavras-chave: Educação Física. Formação de Professores. Formação Inicial. Estágio Curricular Supervisionado. Ensino Médio. Sentimentos.

 

1- AS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Considerando que, segundo Krüger e Krug (2007, p.76),

 

[n]o comportamento humano, por mais complexo que sejam os fenômenos expressos pelos sujeitos em suas interrelações com o mundo interior e exterior, a compreensão das próprias emoções, dos sentimentos e seus desdobramentos, podem se tornar elementos importantes para que possamos estudar e entender um pouco melhor a dinâmica e os processos de desenvolvimento e suas consequências.

 

Entretanto, esses mesmos autores citados, ressaltam que “[a]s questões que emanam das interrelações dos sujeitos são complexas e de difícil interpretação” (KRÜGER; KRUG, 2007, p.76).

Assim, nesse direcionamento de pensamento, Krug et al. (2012, p.1) destacam “a educação, a escola e a aula como um lugar de interrelações entre sujeitos”. Consequentemente, nesse contexto educacional, Brandstaetter (apud KRÜGER; KRUG, 2007) afirma que, a qualidade e precisão da interpretação que o professor faz das emoções, dos sentimentos, vivenciados pelos alunos e dele mesmo, poderá assumir grande importância na medida em que as suas ações dependem desta análise. Nesse sentido, Krüger e Krug (2007, p.76) colocam que ‘[a] qualidade das emoções vivenciadas por professores e alunos poderá facilitar, mas também prejudicar o processo de aprendizagem. Além disso, “[...] as emoções poderão ter, por exemplo, íntima relação com a motivação, principalmente, aquelas vivenciadas nas avaliações dos resultados de uma ação, de uma atividade proposta e na elaboração do plano de aula do componente pedagógico”.

Dentro desse cenário das emoções e dos sentimentos, descrito anteriormente, foi que deslocamos o interesse investigativo para o professor de Educação Física (EF) e, mais especificamente, para a sua formação inicial.

Assim, no amplo quadro do currículo de um curso de Licenciatura em EF, de acordo com Marques; Ilha e Krug (2009, p.2), “[...] um dos mais importantes componentes curriculares de indiscutível relevância para a formação profissional dos licenciandos é a disciplina de [...] Estágio Curricular Supervisionado”. Nesse sentido, citamos Pimenta e Lima (2004, p.61),

 

[o] estágio como campo de conhecimento é eixo curricular central nos cursos de formação de professores, possibilita que sejam trabalhados aspectos indispensáveis à construção da identidade, dos saberes e das posturas específicas ao exercício profissional docente, [...] é no processo de sua formação que são consolidadas as ações e intenções da profissão que o curso se propõe a legitimar.

 

Ainda para reforçar a relevância do Estágio Curricular Supervisionado (ECS) na formação de professores de EF é que, na atualidade, podemos observar uma intensificação de estudos (KRUG et al., 2015a; KRUG et al., 2015b; KRUG et al., 2015c; KRUG et al., 2015d; KRUG et al., 2015e; KRUG; KRUG, 2015; KRUG; KRUG; MAZZOCATO, 2015; MAZZOCATO et al., 2015; MAZZOCATO; KRUG, 2015a; MAZZOCATO; KRUG, 2015b;  TELLES et al., 2015; KRUG et al., 2016a; KRUG et al., 2016b; KRUG et al., 2016c; KRUG et al., 2017) sobre o quê e quem envolve essa disciplina.

Dessa forma, nesse contexto de realização do ECS, vários aspectos podem ser focalizados, pois, conforme Bernardi et al. (2008, p.19), “[...] apesar de aproximar o aluno do contexto escolar, é uma simulação da atuação como professor”. Nesse sentido, concordamos com o que afirmam Ivo e Krug (2008, p.2), de que “[...] estudar o que e quem envolve esta disciplina é tarefa daqueles que se preocupam com uma formação de qualidade para os futuros professores”.

Assim, considerando que o oficio da docência, mesmo o pré-profissional (ECS), é fonte de emoções, sentimentos (SILVA; KRUG, 2004; SILVA; KRUG, 2007) e que estes sentimentos assumem uma importância impar, pois, o estudo dos mesmos, permite o conhecimento dos aspectos peculiares à escola e aos docentes (ou futuros docentes) que podem interferir direta ou indiretamente no ensino (SORIANO; WINTERSTEIN apud KRUG, 2010b), foi que surgiu a questão problemática norteadora desta investigação, ou seja, ‘quais são os sentimentos expressos pelos acadêmicos da Licenciatura em EF do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) durante a experiência docente no ECS no Ensino Médio (EM)’?

Dessa forma, partimos do pressuposto destacado por Pimenta e Lima (2004), de que o ECS é um retrato vivo da prática docente e de que o professor-aluno (estagiário) tem muito a dizer, a ensinar, expressando sua realidade, a de seus colegas de profissão e de seus alunos, que no mesmo tempo histórico vivenciam os mesmos desafios e as mesmas crises na escola e na universidade.

Nesse sentido, o objetivo geral desta investigação foi analisar os sentimentos expressos pelos acadêmicos da Licenciatura em EF do CEFD/UFSM durante a experiência docente no ECS no EM.

Justificamos a realização deste estudo pela tentativa de compreender os desafios inerentes à docência dos acadêmicos da Licenciatura em EF do CEFD/UFSM em situação de ECS no EM, tendo a expectativa de que o mesmo trouxesse significativas contribuições para a compreensão do fenômeno ECS, e que favorecesse a concretização da melhoria da qualidade da formação inicial de professores de EF.

 

2- OS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Caracterizamos a pesquisa como qualitativa descritiva do tipo estudo de caso.

De acordo com Cauduro (2004), a pesquisa qualitativa possibilita a visão do todo, analisando as várias questões do contexto pesquisado. A autora destaca que por meio do estudo de caso é possível que se realize um estudo profundo de um ou mais objetos ou pessoas, de forma que se consiga um amplo e detalhado conhecimento sobre os mesmos.

Neste estudo, o caso, referiu-se ao ECS I (Ensino Médio) do curso de Licenciatura em EF do CEFD/UFSM, mais particularmente, aos sentimentos expressos pelos acadêmicos durante a experiência docente no mesmo.

O instrumento utilizado para coletar as informações foi um questionário com uma única pergunta aberta, que foi respondido por dezoito acadêmicos do 5º semestre do curso de Licenciatura em EF do CEFD/UFSM, matriculados na disciplina de ECS I (Ensino Médio). Optamos pelo ECS I por esse ser o primeiro estágio dos acadêmicos e, portanto, significando a primeira experiência com a escola na grade curricular do curso de Licenciatura em EF do CEFD/UFSM. A escolha dos participantes aconteceu de forma espontânea, em que a disponibilidade dos mesmos foi o fator determinante. Quanto aos aspectos éticos vinculados às pesquisas científicas destacamos que todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e suas identidades foram preservadas (numerados de 1 a 18).

A cerca do questionário Triviños (1987, p.137) afirma que “sem dúvida alguma, o questionário (...), de emprego usual no trabalho positivista, também o podemos utilizar na pesquisa qualitativa”. A respeito da pergunta aberta, Cervo e Bervian (1996, p.138) colocam que essa “destina-se a obter uma resposta livre”.

A questão norteadora que compôs o questionário era relacionada com o objetivo geral da investigação, sendo a seguinte: ‘quais foram os sentimentos você teve durante a experiência docente no Estágio Curricular Supervisionado I (Ensino Médio) da Licenciatura em Educação Física do CEFD/UFSM?

A interpretação das informações coletadas pelo instrumento de pesquisa foi realizada através da análise de conteúdo, que, segundo Godoy (1995, p.23), tem como meta “entender o sentido da comunicação, como se fosse um receptor normal e, principalmente, desviar o olhar, buscando outra significação, outra mensagem, passível de se enxergar por meio ou ao lado da primeira”.

Conforme Bardin (1977), a utilização da análise de conteúdo possui três etapas principais: 1ª) a pré-análise, que envolve os primeiros contatos com os documentos de análise, a formulação de objetivos, a definição dos procedimentos a serem seguidos e a preparação formal do material; 2ª) a exploração do material, que corresponde a leitura de documentos, a caracterização, entre outros; e, 3ª) o tratamento dos resultados, onde os dados são lapidados, tornando-os significativos, sendo que a interpretação deve ir além dos conteúdos manifestos nos documentos, buscando descobrir o que está por trás do imediatamente aprendido.

 

3- OS RESULTADOS E AS DISCUSSÕES

A partir da interpretação das informações obtidas pelo instrumento de pesquisa, identificamos um rol de vinte e quatrosentimentos expressos’ pelos acadêmicos da Licenciatura em EF do CEFD/UFSM em situação de ECS no EM. Foram os seguintes: ‘nervosismo’ (nove citações; acadêmicos: 4; 6; 7; 8; 9; 13; 14; 17 e 18); ‘tranquilidade’ (oito citações; acadêmicos: 3; 6; 10; 13; 15; 16; 17 e 18); ‘medo’ (quatro citações: acadêmicos: 9; 12; 13 e 16); ‘ansiedade’ (quatro citações: acadêmicos: 9; 16; 17 e 18); ‘insegurança’ (quatro citações: acadêmicos: 9; 10; 11 e 15); ‘segurança’ (três citações: acadêmicos: 11; 14 e 15); ‘satisfação’ (três citações: acadêmicos: 13; 16 e 17); ‘angústia’ (duas citações: acadêmicos: 2 e 16); ‘felicidade’ (duas citações: acadêmicos: 12 e 16); ‘alegria’ (duas citações: acadêmicos: 14 e 17); ‘insatisfação’ (uma citação: acadêmico: 1); ‘decepção’ (uma citação: acadêmico: 1); ‘apreensão’ (uma citação: acadêmico: 3); ‘superação’ (uma citação: acadêmico: 4); ‘desilusão’ (uma citação: acadêmico: 5); ‘motivação’ (uma citação: acadêmico: 5); ‘desafio’ (uma citação: acadêmico: 5); ‘loucura’ (uma citação: acadêmico: 8); ‘confiança’ (uma citação: acadêmico: 9); ‘susto’ (uma citação: acadêmico: 11); ‘desprezo’ (uma citação: acadêmico: 11); ‘frustração’ (uma citação: acadêmico: 12); ‘preocupação’ (uma citação: acadêmico: 17); ‘alívio’ (uma citação: acadêmico: 13). Assim, esses foram os sentimentos expressos pelos acadêmicos estudados.

 Esse enorme rol de sentimentos expressos (vinte e quatro) pelos acadêmicos de Licenciatura em EF em situação de ECS no EM do CEFD/UFSM, está em consonância com os estudos de Krug et al. (2012) e Krug et al. (2015a) que, ao investigarem acadêmicos de Licenciatura em EF em situação de ECS nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental do CEFD/UFSM, também constataram uma imensa listagem de sentimentos expressos (cinquoenta e seis e vinte e cinco respectivamente).

Entretanto, no rol de sentimentos expressos pelos acadêmicos deste estudo, podemos identificar ‘sentimentos positivos e negativos’ para com a docência. Segundo Krug et al. (2012), sentimentos positivos são aqueles que se originam do sucesso pedagógico e os sentimentos negativos são aqueles que se originam do insucesso pedagógico.

Nesse sentido, identificamos um rol de dez sentimentos expressos pelos acadêmicos deste estudo como ‘positivos’: Foram eles: ‘tranquilidade’; ‘segurança’; ‘satisfação’; ‘felicidade’; ‘alegria’; ‘superação’; ‘motivação’; ‘desafio’; ‘confiança’; e, ‘alívio’. Já em relação aos sentimentos ‘negativos’, identificamos um rol de quatorze, os quais foram: ‘nervosismo’; ‘medo’; ‘ansiedade’; ‘insegurança’; ‘angústia’; ‘insatisfação’; ‘decepção’; ‘apreensão’; ‘desilusão’; ‘loucura’; ‘susto’; ‘desprezo’; ‘frustração’; e, ‘preocupação’. Assim, podemos constatar que os ‘sentimentos negativos superam os sentimentos positivos’, tanto em quantidade (quatorze a dez) quanto em citações (trinta e duas a vinte e três). Nesse direcionamento de constatação, podemos inferir que os acadêmicos deste estudo estão tendo mais insucesso do que sucesso pedagógico em sua prática docente durante o ECS no EM. Fato como esse, segundo Krug e Krug (2010), é muito preocupante, pois a predominância de insucesso pedagógico pode levar o futuro professor a ter uma ruptura profissional, ou seja, uma vontade de desistir da docência (tanto do ECS, como da futura profissão), isto devido a uma menor motivação para o aprender a ser professor (KRUG, 2010a). 

Também identificamos que quatorze dos dezoito acadêmicos deste estudo (acadêmicos: 3; 4; 5; 6; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16; 17 e 18) ‘oscilaram entre sentimentos negativos e positivos para com a docência’ durante o ECS no EM. Esse fato está em consonância com o estudo de Krug e Krug (2012) que, ao analisar os percursos de transformações dos acadêmicos de Licenciatura em EF em situação de ECS nas Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental, constatou que os sentimentos ‘negativos’ para com a docência, tais como, medo, receio, pânico, impotência e insegurança são característicos do momento inicial do estágio, denominado de fase de sobrevivência, que é caracterizada pela insegurança provocada pelo choque com a realidade escolar. Também constatou que os sentimentos ‘positivos’ para com a docência, tais como, confiança, segurança e satisfação, são característicos do momento final do estágio, denominado de fase de descoberta, que é caracterizada pelo processo de aprender a ser professor e o surgimento do entusiasmo com a futura profissão docente. Convém destacar que, neste estudo, quatro acadêmicos deste estudo (acadêmicos: 1; 2; 7 e 8) ‘expressaram somente sentimentos negativos’ e nenhum acadêmico ‘expressou somente sentimentos positivos’.

Nesse sentido, citamos Krüger et al. (2008) que destacam que o ECS é um momento dentro da formação inicial em que os estagiários vivenciam ou experimentam diferentes situações, as quais podem se caracterizar ora conflituosas, ora prazerosas em função da aprendizagem docente e da prática pedagógica educativa.

Assim, no direcionamento da análise dessas informações, para corroborar com as mesmas, mencionamos Krug (2010a) que destaca que os acadêmicos em situação de ECS quando obtêm insucesso pedagógico em sua docência, consequentemente passam a ter um sentimento de frustração com o que estão fazendo, o que acarreta uma menor motivação para o aprender a ser professor. Já Krug (2010b) afirma que quando os acadêmicos em situação de ECS obtêm bons resultados em suas aulas, esses manifestam um sentimento de satisfação para com a sua atuação docente.

Diante desse cenário descrito, nos reportamos a Barreto (2007) que destaca que, se levarmos em conta que o prazer ou o desprazer podem transpassar cada aula que ministramos, isto nos leva a concordar que nesses encontros (aulas), haverá lugar para a emoção, troca de calor humano e empatia. Salienta que o oficio docente está mesclado dos antagonismos inerentes à condição humana: prazer, dor, alegria e tristeza; antagonismos que convivem juntos, dialogam no ato de ensinar e na arte de conviver. É presença constante na vida do professor (ou futuro professor).

 

4- AS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pela análise das informações obtidas concluímos que foi possível ‘identificar vários (vinte e quatro) sentimentos’ expressos pelos acadêmicos de Licenciatura em EF do CEFD/UFSM em situação de ECS no EM e que esses ‘oscilaram entre sentimentos positivos e negativos para com a docência’ durante o estágio. Essa conclusão está em concordância com o estudo de Krug et al. (2012) sobre os sentimentos expressos por acadêmicos de EF em situação de ECS.

Dessa forma, no direcionamento das constatações deste estudo, nos referimos à Mariano e Muniz (2006) que afirmam que o trabalho docente e a relação do professor com os alunos é ambígua, pois da mesma forma que pode identificada como fonte de sofrimento, a mesma também é identificada como fonte de prazer. E isso, realmente, foi ocorreu neste estudo, com os acadêmicos da Licenciatura em EF do CEFD/UFSM em situação de ECS no EM.

Para finalizar, destacamos que é preciso considerar que este estudo fundamentou-se nas especificidades e nos contextos do curso de Licenciatura em EF do CEFD/UFSM, em particular com os acadêmicos em situação de ECS no EM e que os seus achados não podem ser generalizados e sim encarados como uma possibilidade de ocorrência.

 

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[1] Doutor em Educação (UNICAMP/UFSM); Doutor em Ciência do Movimento Humano (UFSM); Professor Aposentado do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

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