08/04/2016

Federal de Juiz de Fora terá gestão democrática, diz reitor

“A Universidade tem de buscar parcerias”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na quarta-feira, 6, ao falar sobre os desafios de gestão das universidades federais. Em cerimônia no Ministério da Educação, Mercadante deu posse ao novo reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus Vinícius David.

O ministro destacou iniciativas de instituições de educação superior que recorrem à captação alternativa de recursos. “Em algumas universidades, 5% dos recursos vêm de um fundo doado de forma voluntária por ex-alunos e administrado pelo conselho universitário”, disse. Para Mercadante, a medida ajuda a construir o que está faltando e atrai recursos na forma de parcerias.

Eleito reitor para os próximos quatro anos, David diz ter papel importante, como gestor, na definição de prioridades. “Obras que precisam de continuidade, como a construção de um hospital universitário, e o término da obra de um novo campus, em Governador Valadares”, enumerou. Para as deliberações, David afirmou que, além de planejamento, recorrerá à decisão colegiada e à participação da comunidade universitária.

Formado em economia pela UFJF e doutor em administração pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), também em Minas Gerais, David tem em seu currículo a gestão de vários cargos na área de administração pública. A assinatura do termo de posse foi acompanhada pela vice-reitora eleita, Girlene Silva, parentes, ex-reitores e professores da UFJF que estão colaborando com o MEC na linha de frente da construção da Base Nacional Comum Curricular (BNC).

“Criar condições de permanência na universidade de alunos vindos de segmentos que antes não tinham acesso ao ensino superior e trabalhar o processo de formação de professores é um desafio de todas as universidades”, disse o novo reitor. “Fico muito orgulhoso de ver tantos professores (da UFJF) trabalhando nesse projeto (BNC) junto ao MEC.”

Ao longo da última década, a Universidade Federal de Juiz de Fora passou de 34 cursos de graduação para 88. O número de vagas aumentou de 3,8 mil para 4,6 mil; as matrículas, de 10.990 para 17.113 no período. Na pós-graduação, o total de alunos, que era de 174, hoje está em 2.029, entre mestrandos e doutorandos.

Assessoria de Comunicação Social  - MEC

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