18/04/2016

Frutos de uma Educação falida

Por Wolmer Ricardo Tavares – Mestre em Educação e Sociedade – www.wolmer.pro.br

            A educação visa o desenvolvimento do ser de forma mais holística possível, isso é, na sua intelectualidade, na sua afetividade, nos seus hábitos e também no seu caráter. Infelizmente, a educação pública (Municipal e Estadual) encontra-se em cacos, jogada ao chão e espalhada em terras áridas e com alta taxa de acidez.

            Hoje, vemos o fruto podre deste projeto de educação chamado por muitos educadores de crise na educação. Hoje, percebemos que este fruto podre beneficiará a elite que tanto usurpou do Brasil e de seu povo, essa elite arbitrária, oriunda de uma árvore genealógica composta por ladrões, corruptos, corruptores e escória de Portugal, que foram enviados deste país como excrementos.

            Observamos que esta educação desvalorizada e sucateada pelos políticos fizeram valer o tempo da colheita. Como se diz, “não se colhe fruto bom de árvore podre” e esse momento de conta com a sua massa de manobra tão bem manipulada pela ação midiática que desinforma e aliena o povo.

            Essa ideia nos permite fazer uma analogia a dois desenhos animados que são: “bons de bico” e “a fuga das galinhas”. Em ambos desenhos, muitos não querem acreditar que o alimento dado a eles são apenas para engordá-lo para o abate, e assim está ocorrendo. Recebemos uma educação falha e hoje, estamos a espera do abate, ou seja, temos uma sociedade formada por uma massa obtusa que ainda não percebeu que o pior está por vir com esta canalhice.

            Estamos permitindo que se desconstrua o que nossos pais e avós conseguiram a dura pena. O que eles conseguiram com o próprio sangue e em outros casos, com a vida.

            Felizmente, mesmo no meio dessa “crise da educação” encontramos sementes que florescem mesmo entre as pedras ou terrenos insalubres. Encontramos educadores que continuam a acreditar em seus trabalhos e ideias, doando-se cada vez mais para um país que prime a equidade, não como agora, que encontra-se deitado em berço esplendido, isso porque isonomia é uma palavra que foge de qualquer dicionário da elite.

            A justiça existe de forma cruel para os excluídos e baseada na nulidade ou fortemente branda para os corruptores. Realmente podemos afirmar que ela é cega e bárbara.

            Não podemos agir como Pilatos e deixar as coisas acontecerem. Não podemos ser omissos. Temos que fazer valer a democracia e temos que brigar por uma educação de qualidade para que este problema não se repita em futuro próximo.

            Temos que aclamar a massa e fazer valer nossos direitos. Não podemos nos calar perante a elite cancerígena, e a canalhice dos políticos que são a escória da sociedade, e que infelizmente, este político não representa o povo que o elegeu, representa apenas a sua vontade e sede de poder.

            A educação tem que levar o educando a uma crítica avaliativa, entretanto, poucos conseguem perceber o que está acontecendo em seu entorno. Muitos dessa massa, encontram-se entorpecidos pela ignorância.

            Temos que lutar por uma educação pela vida e pela liberdade, pois como Giles disse em sua obra “Filosofia da Educação”, educar, é firmar-se na prática da liberdade, e isso está nos sendo tirado. Se perdermos a liberdade, perderemos inclusive a dignidade e a cidadania.

            Encontramo-nos diante de um forte cinismo e por isso se faz importante emergirmos como protagonistas e dizermos não a alienação e a manipulação desta elite opressora e dominadora.

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