27/06/2015

Gestão escolar como prática democrática na perspectiva do “ser humano”

Professor Nilton Bruno Tomelin[

 

RESUMO

A experiência vivida na condição de gestor e de tutor junto ao PROGESTÃO, oferece-nos condições para que façamos uma análise social de uma função historicamente técnica e política. Fazer do dirigente um gestor demandou uma mudança de postura e de valoração. Sociológica e antropologicamente a gestão escolar passa a assumir um caráter de comprometimento, eticidade e humanidade. As decisões assumem um caráter de autoridade dialética, buscando na expressão coletiva, os possíveis rumos a seguir. O gestor e a gestora, empreendem a função de autor e ator de um novo fazer pedagógico. Na perspectiva da gestão pela partilha e pela descentralização todo o agente educativo é também gestor de sua parcela de responsabilidade no processo. O permanente processo de democratização conduz o gestor e a gestora à função de articulador de um processo de planejamento voltado para o Ser Humano.

Palavras-chave: PROGESTÃO, eticidade, descentralização, democratização, Ser Humano.

INTRODUÇÃO

A prática pedagógica desafia educadores e educadoras a buscarem o novo que apesar de incerto, nos motiva a transcender. Assim cada qual sente-se lançado a um labirinto de conceitos e ideologias, através das quais há que se escrever uma nova história. Teóricos e pensadores contribuem para que esta opção se torne menos traumática, configurando-a como prazerosa, construtiva e inovadora.

Assim velhos conceitos não atendem como outrora as necessidades intelectivas de quem se propõe e participar dos novos tempos como verdadeiros protagonistas da nova escola. Se transcendermos os tempos da escola formadora, muito nos faltará para alcançarmos a que transforma. A medida que absorvemos o conceito de democracia e nos apercebemos do compromisso social para o qual a escola está voltada, reconhecemos o compromisso que se institui no ser educador e sobremaneira no ser gestor.

Na busca de uma nova concepção de educação haveremos de promover uma inovação em termos de valores e concepções de prática educativa. Entenda-se como prática educativa toda a ação promovida no interior da escola. Para que tal prática incorpore a ação inovadora há que se pensar uma nova modalidade de gestão, não no sentido de modelo, mas de foram alternativa ao que se tem. O dirigente escolar assume a função de promotor de uma nova prática pela sua própria ação. Sua representatividade transcende os limites da simples escolha popular. Passa a ser o portador fiel das expectativas de uma comunidade que vê nele ou nela a oportunidade de fazer ouvir sua voz. A sua suposta infidelidade determina seu insucesso diante da função que exerce.

1. DO CONCEITO AO EFEITO

Um dos grandes desafios da modernidade humana tem sido o estabelecimento de relações entre o que se escreve e o que se faz e entre o que se diz e se pratica. Isso demonstra quão complexa é esta relação. Sendo assim, o seu firmamento, quem sabe, dependa de profundas e radicais transformações. Estabelecer tal relação é de fundamental importância para que se possa efetivamente imprimir uma nova forma de conduzir o processo educativo, tanto do ponto de vista pedagógico quanto da gestão.

Para que isto ocorra deve-se considerar que toda a ação humana encontra-se impregnada de pré-conceitos, os quais derivam de ideologias. A educação como tal não seria diferente e uma das vertentes de maior penetração ideológica, é a gestão, como entidade de representação política de interesses de determinado grupo.  

Diante disto há que se compreender o sentido de ideologia. De acordo com SHARR (1968, p. 09) “ideologia é um sistema de opiniões que, baseando-se num sistema de valores admitidos, determina as atitudes e o comportamento dos homens para com os objetivos desejados do desenvolvimento da sociedade, do grupo social ou do indivíduo”. Desta forma uma ação humana jamais poderá ser considerada isenta de qualquer interesse, pois se assim se manifestar o fará em detrimento de alguém ou algum grupo que assim o quis.

A ideologia demanda uma seqüência de valores, os quais, por sua vez determinam a moral a ser seguida.  Compreendida desta forma a adoção de uma ideologia deve considerar as diferentes faces dos valores que a sustentam, o que implica em cuidados e atitudes. De acordo com BOFF (1997, p. 147) haveremos de ter “Cuidado para com a nossa mente, especialmente para com os heróis e heroínas, deuses e deusas que nos habitam. Eles formam os valores que orientam nossa vida e aqueles arquétipos solares e sombrios que plasmam nosso caminho para o bem ou para o mal”. Reconhecidamente a gestão escolar não pode se furtar a isso. Os princípios da impessoalidade e da publicidade têm sua gênese nesta perspectiva, uma vez que sendo o gestor apenas o representante de um grupo social gerindo um bem público, este não poderá impor seus valores e por conseguinte suas ideologias. Isto ocorria nos tempos em que o diretor, o supervisor ou gerente determinavam os caminhos a seguir como se a unidade escolar fosse uma extensão de sua própria casa. Ainda nesta análise vale ressaltar a crescente autonomia presente em instituições em que se constroem projetos que ultrapassam períodos de governos ou gestões.

Este perspectiva, lança educadoras e educadores a imprimir uma (re)construção permanente da práxis educacional. Quando transformamos a figura do diretor em gestor, democratizando suas ações, compreendemos que todos os que se encontram envolvidos no processo educacional serão gestores também. Cada qual terá seu comprometimento com o processo e seu sucesso dependerá do sucesso dos demais. Esta pode ser a primeira etapa da desburocratização da gestão escolar, rumo a democratização.

O conceito de democracia tradicionalmente é visto como o governo da maioria, manifestada pela vontade popular, poder que vem do povo, que emana do povo. Se não houver manifestações externas ao processo, como interesses econômicos, partidários ou ideológicos seria de grande validade, porém a história nos tem revelado equívocos de proporções incalculáveis. Evidentemente é preferível assim do que nos depararmos com ditaduras nos moldes tradicionais,  porém não se pode chamar este modelo de democracia.

Democracia aplicada a um novo modelo de gestão necessita de uma nova definição, que embora não seja definitiva, possa expor um novo sentido. Assim MORIN (2002, p. 102) diz que “a essência da democracia é se nutrir de opiniões diversas e antagônicas; assim, o princípio democrático conclama cada um a respeitar a expressão de idéias antagônicas às suas”. Assim a concepção de democracia (deixa de ser meramente cartesiana e assume uma dimensão sociológica na qual a diversidade, o conflito e a diferença determinam o novo sentido.

Por conseguinte, todo este universo de conceitos e concepções demandam um comprometimento pessoal do gestor em favor do cumprimento dos princípios fundamentais da gestão pública, quais sejam: impessoalidade, ‘economicidade’, legalidade, publicidade, eficácia, eficiência e efetividade. O próprio gestor necessita rever suas próprias posturas. SILVA (1995, p. 17) aponta “despojamento e humildade, qualidades necessárias ao reconhecimento e superação dos nossos próprios comportamentos autoritários dificilmente conseguiremos construir uma nova sociedade”. O gestor visto nesta perspectiva, assume a função de fiel servidor de interesses de um conjunto social tomado de valores próprios historicamente construídos, pautados no respeito ético a diversidade.

2. DEMOCRACIA E AÇÃO SOCIAL

Os antagonismos previstos no meio de construção democrática permitem que se construa continuamente novos conceitos. Esta prática se dará pelo viés da dialética, que baseada na diversidade e no inconformismo das práticas tradicionais, oferece caminhos alternativos, através dos quais é possível implementar ações de interesse social. A democracia passa a ser o meio e não o fim, para se alcançar uma gestão verdadeiramente voltada aos interesses da coletividade.

O caminho dialético segue uma rota através da qual não há retorno, apenas caminhos alternativos, para os quais haveremos de nos preparar. O incerto, passa a ser a maior certeza diante dos propósitos que assumimos. A instituição escolar passa a uma nova configuração. De acordo com GADOTTI (1999, p. 06) há que se “transformar a escola burocrática existente, numa outra escola, uma escola com autonomia, uma escola cidadã”. Isto não significa anarquizar a instituição, mas dar-lhe uma nova identidade. Uma identidade que corresponda a sua real função no meio em que se encontra. O gestor neste contexto deverá sensibilizar-se para encontrar respostas no interior e no entorno da escola, para assim socializar democraticamente as ações da escola.

Formalizar uma identidade significa estabelecer novos paradigmas de gestão. Segundo BOHN e SOUZA (2002, p. 12) “o comportamento e o conhecimento se constroem sobre crenças intelectuais basilares, por muitos chamadas paradigmas”. Se tomarmos a dialética como conceito basilar nesta nova forma de gestão escolar estaremos rompendo com o modelo que conhecemos e estaremos escrevendo uma nova história. Evidentemente que para tal outro fatores contribuem, mas sem uma prática dialética teremos poucas espectativas.

D’AMBRÓSIO (1999, 14) afirma que “lamentavelmente, o mais comum nos sistemas escolares é a prática de uma “ducação” no sentido que lhe dá Cícero (este filósofo romano considerava a educação como a responsável pela transmissão do conhecimento), que é nada mais que uma reprodução do velho”.  O desafio de inovar nos impõe uma nova postura. O conhecimento historicamente acumulado passará a impulsionar o novo, o qual deixará de sê-lo à medida que dialeticamente passará a ser discutido.

Isto nos reporta ao fato de que a gestão escolar é parte integrante do processo de aprendência, que segundo ASSMANN (1998) significa aprendendo "em" e "com" o processo, e não o de ensinar alguém. O exercício da gestão democrática voltada para o social, exige que assim o seja. Se na condição de co-responsável pelo processo educativo, não dialogar com o seu entorno estará apenas aplicando lições e delas esperando resultados, sem praticar o processo.

A gestão escolar historicamente construída nos traduz uma preocupação constante com a dialeticidade em favor de novos caminhos, conceitos e posturas. FOUCAULT (2000, p. 86) lembra que “a história que não é estrutura, mas vir a ser; que não é simultaneidade, mas sucessão; que não é sistema, mas prática; que não é forma, mas esforço incessante de uma consciência retomando a si mesma e tentando se ressarcir até o mais profundo de suas condições; a história não é descontinuidade, mas longa paciência ininterrupta”. Desta forma os avanços historicamente construídos não serão ignorados, mas utilizados como alicerces na busca de uma continuidade não linear.

A sensibilidade e o apego a valores essencialmente humanos contribuem para que o gestor se transforme num sujeito que está presente na práxis de cada educador e educadora. Gerenciar deixa de ser uma simples função e se torna uma face do labor educativo. Desta forma não se delegam funções, mas se compartilham compromissos. O alcance social da gestão escolar será inversamente proporcional às amarras burocráticas dos sistemas a que a escola se encontra sujeita.

3. A GESTÃO ESCOLAR PARA A PROMOÇÃO HUMANA

A ação educativa, na condição de ato humano, pois apenas o ser humano pode construir sistemas de (trans)formação, se constitui num importante elemento promotor do humano, na mais radical das concepções. Leve-se em consideração que sujeito humano é o educador, a educadora, o educando e a educanda. Embora historicamente se procure segmentar o contexto escolar, sabe-se que o conjunto representa muito mais que a simples soma aritmética das partes. Desta forma, todos os sujeitos envolvidos haverão de se constituir no alvo da (re)humanização da educação. A ação do gestor enquanto agente humano é sumamente importante para que, no contexto escolar, se promova o ser humano como agente de ação e transformação planetária.

Para promoção de uma nova concepção de gestão educacional há que se pensar que o resultado do labor educativo transcenda a números ou estatísticas. Parafraseando GADOTTI (1997) pode-se dizer que a burguesia fragmentou o trabalho em manual e intelectual transformando o trabalhador numa mercadoria. O educador e a educadora, como parte do processo de aprendência se constituem em agentes promotores da (re)humanização, partindo de sua própria (re)humanização. Sua postura mercantilista apoiada em estatísticas necessita ser revisada e em seu lugar é possível adotar uma postura voltada ao resgate de valores essencialmente humanos.  Ao gestor cabe a função de gerenciar esta nova performance exigida oferecendo ao educador e a educadora a possibilidade de também gerenciar sua presença no processo educativo.  

Esta nova configuração de gestor nos exige a adoção de novos valores, menos voltados ao sistema, e mais tendenciosos ao que diz respeito a questões de ordem humana. Comuns são os teóricos que se referem a valores como saber cuidar, amar, respeitar e sentir. As funções burocráticas podem ser delegadas a técnicos e mais recentemente a máquinas, oferecendo ao Ser humano, maior disponibilidade de tempo, para ser humano.

Diante disto, MIGLIORI (1998, p. 14) afirma que “o mundo inteiro está tentando mostrar há muito tempo coisas muito simples. O fundamento da nossa vida é o amor. Tudo o que se faz baseado e inspirado pelo amor frutifica e dá certo. Qualquer ação movida pelo ressentimento, pela indignação, pela discórdia impõe sofrimento”. Assim gerenciar o processo educativo pelo viés do humano, torna-o prazeroso, menos cansativo e com resultados que contribuirão para que o gestor e gestora sejam ainda mais gente.

Este desafio, não é algo a ser alcançado em pouco tempo. Demanda mudanças profundas na formação de educadores e educadoras e nas próprias diretrizes que gerem sistematicamente o ensino. São mudanças de ordem antropológica, uma vez que há a necessidade de se rever o conceito que se tem de homem e humanização. Novamente implicará em estudos dialéticos desprovidos de pré-conceitos, mas não desprovidos de pessoalidades.

Nos dizeres de MORIN (2002) o homem dever ser encarado como multidimensional, pois é biológico, psíquico, social, afetivo e racional. A sociedade é histórica, econômica, sociológica, religiosa... A proximidade destes conceitos poderá determinar um caminho possível para se construir um novo conceito de homem, uma vez que a sociedade não poderá existir sem  as relações estabelecidas. A multiplicidade de dimensões nas quais o ser humano pode ser enquadrado faz perceber que a complexidade inerente ao ser humano o faz diferente de qualquer outro ser, em suas eventuais potencialidades e fragilidades, por isso o respeito ao planeta e a todas as formas de vida. Notadamente o ambiente escolar alimenta a expectativa de que as múltiplas faces se tornem partes de um mosaico chamado Ser humano.

Ao se tratar de um ser tomado pela complexidade e passível de tantas diferenças invoca-se a ética, como defesa incondicional da vida, para ser elemento de harmonização e equilíbrio, diante dos conflitos possíveis e necessários a nova forma de educação que se pretende. Esta invocação é decisiva dada a variedade de interesses e fatores historicamente constituídos. Entenda-se que não se trata de uma prática inibidora de conflitos, mas de um instrumento que nos ofereça um caminho em que tais conflitos não incorram a taxonomizações maniqueístas entre certo e errado.

Agir eticamente implica numa postura política que transcende a códigos e regras convencionadas. Ultrapassa assim os interesses individuais ou de grupos isolados. Neste sentido FREIRE (1996, p. 17) afirma que:

“a ética de que falo é a que se sabe traída e negada no comportamentos grosseiramente imorais como na perversão hipócrita da pureza em puritanismo. A ética de que falo é a que se sabe afrontada na manifestação discriminatória de raça, de gênero, de classe. É por esta ética inseparável da prática educativa, não importa se trabalhamos com crianças, jovens ou com adultos, que devemos lutar”

O gestor neste contexto, além de observar o que determinam as leis, as quais condenam qualquer tipo de preconceito, necessita observar as prática anti-éticas que se encontram veladas em muitas ações educacionais. Trata-se de uma discussão profunda a ser pensada coletivamente, demandando tempo, leituras e intensa pesquisa junto à comunidade escolar. Requer um alto grau de cumplicidade entre escola e comunidade, sem pré-conceitos, medos e resistências diante das rupturas.

Outra preocupação constante no meio educacional e mais significativa aos que se sentem gestores é com a concepção de sujeito ‘aprendente’. A mudança de concepção em relação a gestão e a prática educativa, há que refletir sobre o que ocorre com os pequeninos. Isto porque se o gestor ou a gestores não considerarem o impacto de sua ação sobre os educandos, trata-se apenas de uma prática burocrática, descomprometida. SOUZA (2001, p. 21) denuncia que “mãos assassinas “giram” sobre a inteligência infantil, com a intenção de cometer  o delito de procrastinar, ao mais distante possível, uma infância que pense com a própria cabeça”.  Isto nos ajuda a compreender as dificuldades de muitos educadores e educadoras em relação a mudança. Temos uma geração impregnada de sujeitos formatados por estas mãos que tolheram muitas esperanças, sonhos e utopias.

Trabalhar e repensar a prática educacional requer um exercício dialético radical onde nada é estático, definitivo e certo. Lançar-se ao incerto, ao desconhecido, ao novo além de desafiador é uma forma nítida de expressar a vontade de não mais reproduzir o velho. Mas isto não significa simplesmente ignorar a historicidade. Construir uma escola que prime pela vida e vida de qualidade é tão desafiador quanto encantador aos olhos de quem vê na gestão uma oportunidade de legar as futuras gerações uma perspectiva de vida tomada de encanto e esperança.

CONCLUSAO

O sublime oficio de educar exige uma nova ordem de paradigmas e conceitos. O mero exercício profissional não poderá satisfazer àquele e àquela que sentem em si a indignação diante do conformismo e da comodidade. O gestor e a gestora podem e devem sonhar para que suas marcas sejam evidentes na sociedade em que se encontram.

A geração que ora se forma está exausta de projetos em que  teoria e prática não se encontram. O efeito do conceito, nas diferentes disciplinas não tem sido experimentado, pelo menos não na proporção esperada. Já está exaurida em ouvir pronunciamentos altamente democráticos de ditadores que sutilmente impõe uma sistematização cruel, moralmente correta, mas eticamente ineficaz.

A mercantilização do ensino nos faz pensar em (re)humanizar a escola. Ora não nos parece uma redundância humanizar aquilo que é feito pelo homem para o próprio homem? Apesar de estarmos nos forjando gente, parece elementar que o ato educativo seja estritamente humano. Certamente teremos de rever conceitos, definições e práticas para que se possa promover uma nova escola para um novo homem. Que seja uma escola gerenciada com um olhar humano, tomado pela esperança, pelo amor e pela tolerância.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSAMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo a sociedade aprendente. 2ª ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 1998.

BOFF, Leonardo. A águia e a galinha . 34a ed. Petrópolis (RJ):VOZES, 1997.

BOHN, Hilário Inácio e SOUZA, Osmar. Faces do saber : desafios à educação do futuro- Florianópolis (SC): Insular, 2002.

D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação para uma sociedade em transição. Campinas, SP: Papirus. 1999.

FOUCAULT, Michel. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Organização e seleção de textos: Manoel Barros da Motta; Tradução: Elisa Monteiro. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. (Coleção ditos e escritos II).

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15ª edição. São Paulo, SP: Paz e Terra. 1996. (Coleção Leitura)

GADOTTI, Moacir. Escola cidadã. 5ª edição. São Paulo: Cortez, 1999. – (Coleção da Nossa Época; v. 24).

________. Concepção dialética da Educação: Um estudo Introdutório.São Paulo: Cortez. 1997.

MIGLIORI, Regina de Fátima. A competência amorosa.  In: DISKIN, Lia et al. Ética, valores humanos e transformações. Volume 1. São Paulo: Peirópolis, 1998. – (Série temas transversais).

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a Educação do futuro. Tradução: Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya. 5a edição. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2002.

SCHARR, Adam. Sociedade tecnocrática: ideologia e classes sociais, fim da ideologia? São Paulo: Ed. Documentos, 1968.

SILVA, Ezequiel Theodoro. Leitura na escola e na biblioteca 5ª ed. Campinas, (SP): Papirus, 1995.

SOUZA, Nivaldo Alves de. A criança como pessoa: na visão de Tomás de Aquino e Matthew Lipman. Florianópolis (SC): Sophos, 2001.

 


[1] Mestre em Educação pela Universidade Regional de Blumenau, ex-secretário Municipal de Educação.

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