17/12/2014

Gestão Universitária e a Dimensão Local X Global: Um Olhar Sobre a Teoria dos Sítios Simbólicos de Pertencimento (Sites Simboliques D’appartenance)

José Cláudio Rocha[1]

Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Programa de Pós-Graduação Doutorado Multi-Institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento (DMMDC)

Mestrado Profissional em Gestão e Tecnologia aplicada à Educação (GESTEC)

jrocha@uneb.br

joseclaudiorochaadv@gmail.com

 

 

 

 

Resumo:

 

O presente artigo é fruto de estudos e pesquisas que estão sendo desenvolvidos no Grupo de Pesquisa Gestão, Educação e Direitos Humanos (GEDH) e do Grupo de Pesquisa CriaAtivos: criando um novo mundo, ambos da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) sobre a articulação entre a gestão universitária e a relação local e global. O estudo analisa a relação global x local nos dias atuais a partir da teoria de Hassan Zaoaul sobre os sítios simbólicos de pertencimento.

 

Palavras chaves:

 

Gestão Universitária; Poder Local: Sítios Simbólicos de Pertencimento (Sites Symboliques D´appartenance): Globalização; Interculturalidade; Direitos Humanos

 

 

  1. Introdução

 

 

O presente artigo foi produzido a partir das reuniões de pesquisa no Observatório da Educação, Direitos Humanos, Cidadania e Violência (OBEDHCV), laboratório de pesquisa aplicada em educação e ciências humanas do Grupo de Pesquisa em Gestão, Educação e Direitos Humanos (GEDH) e na Incubadora Tecnológica de Economia Solidária e Criativa – CriaAtiva S³ (#Social+Solidária+Sustentável), laboratório de pesquisa aplicada em ciências sociais aplicadas do Grupo de Pesquisa CriaAtivos: criando um novo mundo, ambos da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Programa de Pós-Graduação Doutorado Multi-Institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento (DMMDC) e Mestrado Profissional em Gestão e Tecnologia aplicada à Educação (GESTEC), onde somos docente permanente e pesquisador. Nessas reuniões, buscamos refletir sobre o referencial teórico de suporte as ações de formação e assessoria dos grupos e movimentos sociais envolvidos.

Vale a pena destacar que o GEDH tem como público alvo a rede de profissionais da educação (gestores e professore) no que diz respeito à formação para o desenvolvimento humano, educação em direitos humanos, diversidade, ética e cidadania, bem como movimentos sociais da educação e professores universitários. Já o grupo de pesquisa CriaAtivos: criando um novo mundo, tem como público alvo os movimentos e empreendedores que militam no campo da economia solidária e criativa no estado da Bahia e do Brasil. O foco de sua discussão é a economia solidária, economia e indústrias criativas, ciência, tecnologia e inovação, bem como o desenvolvimento social sustentável, eticamente referenciado. Essas duas ações se completam no processo de formação de jovens pesquisadores e prestação de assessoria e formação a sociedade.

A metodologia utilizada para construção desse texto foi a revisão bibliográfica da literatura e leitura de documentos. A conclusão da pesquisa aponta para a necessidade do fortalecimento da identidade do poder local, sob pena de descaracterização e exclusão no processo de globalização. Em outras palavras só é possível se conviver bem com a globalização se temos um poder local forte.

 

  1. Gestão Universitária e a relação local e global

 

No trabalho desenvolvido em nossos laboratórios de pesquisa, uma questão parece estar cada vez mais em evidência, a emergência do poder local – seja do ponto vista real, seja do ponto de vista normativo – se apresenta como uma exigência para os gestores, que não podem mais desconsiderar essa dimensão, sobretudo, num país com as dimensões continentais como o Brasil. Do ponto de vista real, a globalização ou mundialização econômica, social e cultural trouxe mudanças significativas no comportamento das pessoas, organizações e instituições que apontam para essa relação entre o global e o local. Do ponto de vista normativo, a Constituição Federal de 1988 e legislação infraconstitucional consagrou um modelo de gestão pública que tem na participação a sua pedra fundamental. Com isso, o poder local ganha importância na medida em que as políticas públicas vão se dar nesse nível em maior intensidade. A municipalização das políticas públicas – embora não se possa confundir poder local com município – é uma expressão dessa questão, já que o modelo de administração pública aponta para uma participação local cada vez maior.

Precisamos compreender, no entanto, como as relações sociais e humanas se dão no plano local e na sua relação com o global. Sem essa compreensão, esse processo que deveria ser virtuoso, acaba gerando mais exclusão social e descaracterização das identidades locais. A globalização é um processo muito forte e, ás vezes, violento. Se os sujeitos individuais e coletivos não estiverem preparados podem ser vitimas e não atores desse processo. Nesse sentido, buscamos apoio na teoria dos Sítios Simbólicos de Pertencimento o referencial teórico necessário para o processo de formação e assessoria dos grupos sociais e pessoas atendidos por nossos projetos. Consideramos que uma gestão universitária que envolve a gestão e difusão do conhecimento, através de projetos de pesquisa, ensino, extensão e desenvolvimento, precisa levar em consideração essa questão. Essa assertiva vale tanto para uma universidade multicampi como a que pertenço[2] como para universidades unicampi.

Na investigação desse novo modelo de gestão na interação com a realidade social e educacional brasileira, no debate sobre a relação local x global recorremos à teoria dos Sítios Simbólicos de Pertencimento do economista marroquino Hassan Zaoual. Inquieto, Zaoual (1950-2011) nasceu em Rabat capital do Marrocos. Doutor em economia pela Université du Littoral Côte D’ Opale (França) e diretor do Grupo de Pesquisa sobre Economias Locais. O currículo de Zaoual inclui postos como o de vice-presidente da associação Cultures Europe, colaborador da organização não-governamental Réseau Sud/Nord Cultures et Développement (Bruxelas), diretor da coleção Économie plurielle, da editora L’Harmattan (Paris). Recebeu prêmios científicos como a láurea do Instituto das Nações Unidas para a Formação e Pesquisa, prêmio da Fundação Jean Scott L’Erigène Unitar/Unesco, e cátedra especial de professor no Institute of Development Policy and Management, da Universidade de Antuérpia (Bélgica). Zaoaul escreveu textos em co-autoria com dois laureados do prêmio Nobel, Amartya Sen (Economia, 1998) e Wole Soyinka (Literatura,1986) (SIMONI, 2011p.179).

O que pouca gente sabe é que o trabalho de Zaoaul teve grande importância para a construção do conceito de territórios no Brasil, uma vez que parte de sua teoria foi assimilada por pesquisadores no Brasil nos anos 90. A compreensão dessa teoria pode ajudar, sem a menor dúvida, na gestão de políticas públicas territoriais.

Sobre a discussão do desenvolvimento econômico e social, Zaoual combate a ideia do efeito TINA (There is no Alternative) em relação à globalização. Ele tenta romper com uma visão estritamente econômica da globalização, mostrando que essa concepção é consequência de um processo de imposição da ocidentalização do mundo, assimilada por países como o Brasil, com desrespeito à diversidade de culturas, civilizações ou religiões.

Para Zaoaul, como as pessoas e territórios não são iguais, não se pode transpor modelos, cada grupo, cada sociedade deve buscar construir o seu desenvolvimento econômico e social (ROCHA, 2008). Com isso, com base em uma ciência complexa, aliando conhecimentos de filosofia, economia, ciências sociais, numa visão ampla de diferentes culturas e civilizações, e com a abertura do diálogo intercultural, Zaoual elabora uma crítica radical do modelo de desenvolvimento capitalista imposto ao conjunto dos países ditos em desenvolvimento (África, Ásia e América Latina) em nome da globalização (THIOLENT, 2003). O pensamento local-global formulado por Zaoual é estimulante e articulado com a filosofia da libertação (DUSSEL, 2007) ou as Epistemologias do Sul (SANTOS, 2010).

Nesse sentido, para Thiolent (2003), um dos mais importantes aspectos do pensamento de Zaoual consiste na elaboração de uma nova teoria econômica sobre a globalização, baseada na realidade local e em sua indispensável articulação dialógica com o global, designada teoria dos Sítios Simbólicos de pertencimento (Sites Symboliques D´appartenance). Nesse aspecto, Zaoual (2003) define um sítio simbólico como um local em sentido geográfico (bairro, cidade, microrregião, região, pais etc.) e também em sentido simbólico (adesão a uma cultura, a uma ideologia a uma religião) remetendo a significados específicos definidos pelos seus atores que em função de uma identidade, de um lado, aceitam ou recusam o que lhes é proposto ou imposto de fora e por outro, procuram soluções originais para seus problemas (ROCHA, 2008).

Ao trazer a questão local para a discussão sobre a globalização, Zaoual critica certas práticas ou políticas públicas que pretendem acabar com a pobreza e pretendem a mercantilização de certas iniciativas que não conseguem ultrapassar o horizonte do mercado. Para este autor: “Todos nós encontraremos muita dificuldade e paradoxo nas tentativas de inserir no mercado as populações que já foram excluídas pelas relações sociais e instituições que o caracterizam” (2003, p.08).

Para Thiolent (2003) em ruptura com antigos padrões cientificistas e deterministas, o pensamento de Zaoual é estimulante para todos que, diante de um mundo globalizado em crise, procuram alguma orientação para delinear novos projetos de ação em espaços localizados, articulando aspectos econômicos, sociais, culturais, mobilizando os atores enraizados em suas realidades e respeitando seus referenciais próprios.

Na opinião de Thiolent (2003), no contexto universitário a perspectiva posta por Zaoual representa um grande desafio e amplia as possibilidades no que diz respeito à construção de novos paradigmas e conhecimentos nos processos de pesquisa, ensino e, principalmente, extensão.

A abordagem proposta por Zaoual possui grande originalidade no modo de inserir os aspectos econômicos no conjunto das instituições, da cultura e das crenças de cada sociedade ou de cada local.  Para Zaoual (2003), nos dias atuais não temos mais certezas. Tudo é possível. Os encontros, as eventualidades, as simpatias, as redes são parte integrantes de nosso caminho e do destino que estamos trilhando. Nada está determinado de antemão. Nenhuma instância é determinante, em última instância.

As realidades humanas são demasiado complexas para serem entendidas e, mais ainda monitoradas a partir de um só e único modelo de pensamento e de conduta. Esses são os princípios e os conceitos sobre os quais está se construindo o paradigma dos “sítios simbólicos de pertencimento” como uma das alternativas a globalização do mundo. Sentencia Zaoaul (2003) que isso acontece porque a civilização econômica nascida no Ocidente deve ser questionada para o bem tanto do Sul como do Norte.

Essa sentença da noção de que a Europa e os EUA não podem mais servir de modelo de economia e de sociedade para as economias em desenvolvimento, em razão das condições políticas, econômicas, sociais e culturais, especificas de cada país. Apesar dos sucessivos fracassos dos modelos econômicos transpostos dos países do Sul e, também, do esgotamento do mito do progresso nos países mais adiantados, na aventura do desenvolvimento, as crenças cientificas vinculadas a essa ciência estão resistindo à necessidade de uma mudança profunda (2003,p.112).

A teoria dos sítios simbólicos fala também do surgimento do Homo Situs em contraposição ao Homo Economicus da economia burguesa. O homo economicus é uma das categorias mais essenciais do discurso neoliberal o qual é contestado com base na simples observação dos fatos e das práticas concretas.

Para a teoria dos sítios simbólicos de pertencimento, os homens e mulheres nunca reagem de maneira idêntica em todos os lugares, sua racionalidade se constrói socialmente in situ (no sítio) e não atendem ao modelo científico da racionalidade padrão da economia ortodoxa. Essas racionalidades situadas são diversas, compostas, flexíveis, complexas e abertas.

Nesse contexto, o homem concreto deve ser tomado em consideração por meio de um conceito flexível. Aí está o alcance do conceito de homo situs que integra e supera o homo economicus, sobre o qual tem sido construída a ideologia econômica oficial.

Segundo a teoria dos sítios simbólicos, o homo situs supera o homo economicus e lhe dá vida. Situada em um espaço-tempo, antropologicamente codificado, a racionalidade não pode ser considerada pura, uniforme ou mesmo limitada em uma única visão do mundo.  Plural, ela se constrói in situ de modo dinâmico e indeterminado.

Em virtude das forças de enraizamento do sítio, a racionalidade situada expressa o caráter constitutivo dos universos complexos que se relacionam com a vida dos homens. Com efeito, no mundo dos fatos, a solidariedade, a reciprocidade, a dádiva são também partes integrantes da condição humana. Para Zaoual uma nova economia política passa por diferentes estratégias como o fim dos modelos econômicos sem raízes; os questionamentos ao desenvolvimento transposto, ao pensamento econômico flexível, a abertura do modelo de mercado, ao combate a pobreza, ao respeito ao homem situado e a economia do conhecimento e a gestão de redes: “O verdadeiro dinamismo da nova economia capitalista resulta de novas práticas nas quais as noções de qualidade, confiança, relacionamentos e redes tornam-se essenciais” (2003, p.80),.

Zaoual (2003) afirma que a economia do futuro será dominada pela informação e pelo conhecimento. Segundo ele, o desempenho dentro ou fora do negócio dependerá mais de uma maciça circulação de informação do que da propriedade do conhecimento. Os componentes da nova economia são imateriais e muito fluídos e os processos de destruição e criação das inovações são cada vez mais rápidos e limitam, então, a duração das situações de monopólio.

Tal aceleração do ciclo do conhecimento é tão forte que os direitos tornam-se de difícil proteção. No caso das comunidades a dimensão coletiva e cognitiva da eficiência prova que é estratégica a subjetividade de cada indivíduo em relação a compromisso e criatividade. Nesse contexto, a comunicação é o gerador de performance da – comunidade em rede – no sentido de que ela se torna um nó de relacionamento e informação, a ser organizado tomando plenamente o fator humano em consideração.

Isso explica também a importância do sentimento de pertencer a uma organização, por exemplo, a uma comunidade. Assim, se está aproximando as comunidades, cada vez mais, a uma noção de sítio simbólico de pertencimento.

Os indivíduos são efetivos dentro de um sítio, a convivência em uma organização torna-se a fonte de motivação para as pessoas, que passam a ser tão importante quanto outros fatores como salários, segurança, status social. Em suma, nessas circunstâncias, a comunidade torna-se território no qual a memória e o conhecimento são mobilizados, trata-se de uma organização que aprende (learning organization) (THIOLENT, 2003).

Decifrando o conceito de sítios simbólicos de Zaoual, Thiolent diz que os sítios são uma cosmovisão do mundo. É uma pátria imaginária, um sítio é, antes de tudo, uma entidade imaterial, logo, invisível, intangível a impregnar de modo subjacente os comportamentos individuais e coletivos e todas as manifestações materiais de um dado lugar (paisagem, habitat, arquitetura, saber fazer, técnicas, ferramentas, etc).

É um espaço, um patrimônio coletivo que estabelece sua consistência no espaço vivido dos atores. Sua “caixa preta” contém os mitos fundadores, as crenças, os sofrimentos, as provações duras, as revelações, as revoluções atravessadas, as influências recebidas ou adotadas por um grupo humano. Tudo isso se concentra na identidade do sítio transmitida pela socialização entre gerações (THIOLENT, 2003, p.112).

Ante o exposto, a teoria construída pelo economista Hassan Zaoaul trata de uma educação contextualizada, com respeito às identidades locais, a territorialidade, a interculturalidade e aos direitos humanos. Essa teoria nos ajuda na compreensão da realidade social nesse século XXI e no processo de fortalecimento das lutas sociais em defesa da cidadania e dos direitos humanos. A gestão universitária – como a gestão de qualquer instituição, precisa estar atenta para as dimensões globais e locais, fortalecendo o trabalho junto as comunidades, sobretudo as tradicionais, para que estas possam obter os benefícios da globalização e não o contrário.

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

DUSSEL, Enrique. Politica de La libertación: historia mundial y crítica. Editora Trotta, Espanha, 2007.

ROCHA, José Cláudio. A Reinvenção Solidária e Participativa da Universidade: Um Estudo sobre Redes de Extensão Universitária no Brasil, Editora da Universidade do Estado da Bahia (EDUNEB): Salvador, 2008.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Epistemologias do Sul. Cortez Editora: São Paulo, 2010.

SIMONI, Jane. Novas Economias Enraizadas em Iniciativas Locais. Revista Sustentabilidade em Debate: Brasília, v.2, n.2, p.179 a 182, jul-dez 2011;

THIOLENT. Michel (org.). Extensão universitária, conceitos métodos e práticas. UFRJ: Rio de Janeiro,2003.

ZAOUAL, Hassan. Globalização e diversidade cultural. Cortez: São Paulo, 2003.

_____. Nova Economia das Iniciativas Locais: uma introdução ao pensamento pós-global. Tradução de Michel Thiollent. Rio de Janeiro: DP&A: Consulado Gerald a França: COPPE/UFRJ, 2006.

 

 


[1] Advogado, economista, e professor titular da UNEB é pós-doutorando em direito no Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC; doutor e mestre em educação pela UFBA; especialista em Administração Pública pela UEFS; pós-graduado em ética, capital social e desenvolvimento pelo Instituto de Estudos Avançados para as Américas (INEAM) da Organização dos Estados americanos (OEA); pós-graduado em direitos humanos e certificado como gestor, conselheiro, mobilizador e articulador social em direitos humanos pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) e Ágere Cooperação em Advocacy. É líder do Grupo de Pesquisa em Gestão, Educação e Direitos Humanos (GEDH)/CNPq e do Grupo de Pesquisa CriaAtivos: criando um novo mundo/CNPq. É coordenador da rede de pesquisa Observatório da Educação, Direitos Humanos, Cidadania e Violência (OBEDHCV) e da Incubadora de Tecnologia em Economia solidária e Economia Criativa – CriaAtiva S³. É coordenador da Rede Mbote de Direitos Humanos.

[2] A Universidade do Estado da Bahia (UNEB), maior instituição pública de ensino superior da Bahia, fundada em 1983 e mantida pelo Governo do Estado por intermédio da Secretaria da Educação (SEC), está presente geograficamente em todas as regiões do Estado, estruturada no sistema multicampi. A capilaridade de sua estrutura e abrangência de suas atividades está diretamente relacionada à missão social que desempenha. A UNEB possui 29 Departamentos instalados em 24 campi: um sediado na capital do estado, onde se localiza a administração central da instituição, e os demais distribuídos em 23 importantes municípios baianos de porte médio e grande. Atualmente, a universidade disponibiliza mais de 150 opções de cursos e habilitações nas modalidades presencial e de educação a distância (EaD), nos níveis de graduação e pós-graduação, oferecidos nos 29 Departamentos. Vale destacar, nessa seara, o expressivo crescimento na oferta de cursos stricto sensu (mestrados e doutorados) nos últimos anos, em Salvador e outras cidades, promovendo a interiorização da pós-graduação pública, gratuita e de qualidade.

Além dos Campi, a UNEB está presente na quase totalidade dos 417 municípios do estado, por intermédio de programas e ações extensionistas em convênio com organizações públicas e privadas, que beneficiam milhões de cidadãos baianos, a maioria pertencente a segmentos social e economicamente desfavorecidos e excluídos. Alfabetização e capacitação de jovens e adultos em situação de risco social; educação em assentamentos da reforma agrária e em comunidades indígenas e quilombolas; projetos de inclusão e valorização voltados para pessoas deficientes, da terceira idade, GLBT, entre outros, são algumas das iniciativas que aproximam a universidade da sociedade.

 

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