INTERVENÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO NO COMPONENTE DA OBESIDADE RELACIONADA À SÍNDROME METABÓLICA: uma revisão baseada em evidências.
INTERVENÇÃO DO EXERCÍCIO FÍSICO NO COMPONENTE DA OBESIDADE RELACIONADA À SÍNDROME METABÓLICA: uma revisão baseada em evidências
Carlos Henrique Vilela
Graduado em Educação Física – UNIFENAS; Especialização em Fisiologia do Esforço, Metabolismo e Teoria do Treinamento – UNIFENAS.
Giuliano Roberto da Silva
Graduado em Educação Física - FAGAMMON; Mestrado em Biotecnologia – UNINCOR; Doutorando em Promoção de Saúde – UNIFRAN.
Cassiano Merussi Neiva
Graduado em Educação Física - UNESP; Mestrado em Ciências da Motricidade – UNESP; Doutorado em Promoção de Saúde – UNICAMP; Pós Doutorado - UNESP; Pós Doutorado – CUNI – República Tcheca; Pós Doutorado – UPM - Espanha; Livre Docência – UNESP.
Daniel dos Santos
Graduado em Educação Física - UNIFRAN; Mestrado em Promoção de Sáude – UNIFRAN; Doutorado em Alimentos e Nutrição – UNESP.
RESUMO
Nas últimas décadas houve um aumento significativo de doenças crônicas não transmissíveis como a Síndrome Metabólica (SM) tendo a obesidade como um fator de grande risco para saúde. Cientes desse problema diversas organizações mundiais traçam estratégias para o combate a SM da obesidade e suas decorrentes doenças. Esta revisão da literatura teve como objetivo apresentar através de evidências científicas os efeitos dos exercícios físicos sobre a Síndrome Metabólica e obesidade, dentre eles os exercícios físicos que tem um papel de grande destaque na prevenção e no tratamento. Foi realizada uma busca em bases de dados (Google Scholar; Scielo; Lilacs; Bireme) com artigos publicados nos últimos dez anos, utilizando a seguinte chave de busca na língua portuguesa: Obesidade, Síndrome Metabólica, Exercício físico, e na língua inglesa: Obesity, Metabolic Syndrome, Physical Exercise. Foram contemplados oito estudos com diferentes intervenções do exercício físico como forma de tratamento não farmacológico. Ao final da pesquisa contatou-se que os exercícios físicos têm um papel muito importante para prevenção e tratamento da síndrome metabólica e obesidade.
Palavras-Chave: Obesidade, Síndrome Metabólica, Exercício Físico.
ABSTRACT
In the last decades there has been a significant increase in chronic non-communicable diseases such as the Metabolic Syndrome (MS) and obesity as a major risk factor for health. Aware of this problem several world organizations outline strategies for combating MS from obesity and its associated diseases. This literature review aimed to present, through scientific evidence, the effects of physical exercises on Metabolic Syndrome and obesity, among them physical exercises that play a major role in prevention and treatment. A search in databases (Google Scholar; Scielo; Lilacs; Bireme) with articles published in the last ten years was carried out using the following key in the Portuguese language: Obesity, Metabolic Syndrome, Physical Exercise, and Obesity, Metabolic Syndrome, Physical Exercise. Eight studies with different physical exercise interventions were considered as non-pharmacological treatment. At the end of the research it was contacted that the physical exercises have a very important role for prevention and treatment of the metabolic syndrome and obesity.
Keywords: Obesity, Metabolic Syndrome, Physical Exercise.
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, com o aumento na oferta de alimento, o sedentarismo e a industrialização acentuaram-se o aumento das doenças crônicas não transmissíveis tais como a síndrome metabólica. A obesidade que vêm tomando uma alarmante proporção epidemiológica tem relação direta com a SM. Diversas organizações mundiais cientes desse problema traçam estratégias para o combate a SM e a obesidade e suas decorrentes doenças (ALMEIDA, 2015). Dentre os critérios mais aceitos para se diagnosticar a síndrome metabólica estão: obesidade, triglicérides aumentado, HDL baixo, LDL alto pressão arterial aumentada, resistência à insulina, intolerância à glicose ou diabetes tipo 2 (DRAGO & CARNEVALI JÚNIOR, 2011).
Diversas intervenções são realizadas para o tratamento dos componentes relacionados à SM, dentre eles os exercícios físicos. Sua prática é recomendada como parte profilática e terapêutica de todos os fatores de risco das doenças decorrentes dessa síndrome, pois tem o poder de aumentar o HDL, diminuir triglicérides e LDL, aumenta a sensibilidade à insulina, e diminuir a pressão arterial (GUIMARÃES, AVEZUM & PIEGAS, 2006). Diversas intervenções podem ser feitas através do exercício físico como através do treino aeróbico com intensidade baixa, moderada e alta, que e capaz de reduzir o percentual de gordura corporal, melhora a sensibilidade a insulina, aumento do HDL, pressão sanguínea sistólica e diastólica. Os treinamentos de força de moderada e alta intensidade tem por sua vez o aumento e/ou manutenção da massa magra, diminui o tecido adiposo visceral agindo na perda de peso, aumento de força, aumento no estoque de glicogênio muscular, melhora na sensibilidade a insulina, acelera o metabolismo. A associação de treinos aeróbicos e de força quando combinados produzem melhores resultados sendo mais eficazes para combater a prevalência da síndrome metabólica e fatores associados a ela (COLOMBO et al., 2013).
O objetivo do estudo, foi verificar por intermédio da literatura, os efeitos do exercícios físicos no tratamento da síndrome metabólica e obesidade.
METODOLOGIA
Foi realizada uma busca por artigos dos últimos dez anos nas bases de dados Google Scholar, Scielo, Lilacs, Bireme, com a seguinte chave de busca: Obesidade, Síndrome Metabólica, Exercício físico. Para a busca, foram considerados os idiomas português e inglês. Quanto aos delineamentos da pesquisa foram incluídos estudos que tratavam de exercícios físicos como intervenção e, a relação entre exercícios com a síndrome metabólica e obesidade de qualquer idade ou gênero.
SÍNDROME METABÓLICA
O conceito da Síndrome Metabólica (SM) ainda não foi, plenamente esclarecido, mas sabe-se que é um transtorno representado por um conjunto de fatores de riscos cardiovasculares. Esse distúrbio é uma manifestação patológica responsável pelo aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares (ALMEIDA, 2015).
Estão relacionados a: i) Depósito de gordura na parte central do corpo, principalmente na região do abdômen (homens com circunferência abdominal maior que 102 cm e mulheres maior que 88cm); ii) Resistência à insulina – ela tem dificuldade em metabolizar a glicose, podendo levar ao diabetes tipo II; iii) Hipertensão arterial; iv) IMC (índice de massa corporal) alto indicando uma pré-obesidade ou obesidade; v) Triglicerídeos acima de 150 mg/dl; vi) HDL colesterol em homens, menor que 40mg/dl em mulheres, menor que 50mg/dl; vii) Glicemia em jejum maior que 100mg/dl. De uma maneira geral, o diagnóstico de SM é confirmado, quando três ou mais fatores acima são encontrados (DRAGO & CARNEVALI JÚNIOR, 2011).
No Brasil ainda não existe estudos bem definidos em relação à SM, mas estima-se que aproximadamente 3% dos brasileiros sejam obesos (GUIMARÃES, AVEZUM & PIEGAS, 2006). No ano de 2007 estudos demonstraram uma prevalência da SM em pessoas de idade superior a 35 anos, sendo que a maioria são mulheres (PENALVA, 2008). Dessa maneira, há uma associação bastante clara entre o excesso de peso e o desenvolvimento da SM (GIRMAN et al., 2004), de forma que a circunferência abdominal faz parte dos critérios estabelecidos tanto pela Organização Mundial da Saúde(OMS) e pelo National Cholesterol Evaluation Program for Adult Treatment Panel III (ATPIII) para o diagnóstico de SM (BRANDÃO et al., 2005). O tratamento da SM consiste basicamente na modificação dos fatores de risco cardiovasculares, tais como: redução do peso e por consequência redução na circunferência abdominal, normalização da Dislipidemia, redução da Pressão Arterial (PA) e melhorado índice glicêmico. Por esses fatores descritos, a prática de exercício físico de forma regular e a modificação de hábitos saudáveis, junto a estratégias farmacológicas, desempenham um papel central no tratamento e prevenção da SM (BRANDÃO et al., 2005).
A prevalência da SM aumenta em pessoas de maior idade, alcançando seu pico na sexta década de vida para homens e na oitava década de vida para mulheres. Sendo que sua prevalência também é maior em pessoas de baixa renda (principalmente as mulheres), em tabagistas e em homens sedentários (PENALVA, 2008).
OBESIDADE
As doenças crônicas são responsáveis em média por 45,9% da carga global de doenças, sendo um total de 59% dos 56,5 milhões de óbitos anuais no mundo. Entre essas doenças crônicas não transmissíveis está a obesidade, que surge a partir do reflexo das mudanças no estilo de vida pós-industrialização, desenvolvimento econômico, urbanização e aumento na oferta de alimento (ALMEIDA & SANTOS, 2007).
A obesidade tem sido classificada de forma primaria como uma desordem de consequência da ingestão calórica. Sendo proveniente de um desequilíbrio entre uma alta ingestão calórica e um baixo gasto energético, como resultando, tem-se um balanço energético positiva. Relacionada diretamente aos maus hábitos alimentares e ao sedentarismo, os casos de obesidade vêm crescendo a cada ano. Sendo favorável a surgir em qualquer faixa etária, recentes estudos epidemiológicos, tem demonstrado que os níveis de obesidade e de sedentarismo vêm crescendo, inclusive entre crianças e adolescentes (GUTTIERRES & MARINS, 2008).
Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e Sociedade Brasileira de Endocrinologia Metabologia (SBEM), no mundo o problema do excesso de peso e da obesidade tem alcançado proporções epidêmicas. A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, realizada em parceria entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Ministério da Saúde, analisaram dados de 188 mil pessoas brasileiras em todas as idades, revelando que a obesidade e o excesso de peso têm aumentado muito nos últimos anos, acometendo todas as faixas etárias. Foi constatado que, 50% dos homense 48% das mulheres se apresentam com excesso de peso, sendo que 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres encontram-se com obesidade (ABESO, 2010).
Sabe-se que existe uma forte associação entre obesidade e diversas doenças crônicas que não são transmissíveis, como, hipertensão, doença coronariana, diabetes, osteoartrite, dislipidemias sanguíneas entre outras (SUNÉ et al., 2007).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, em 2015, mais de 1,5 bilhão de pessoas no mundo apresentarão sobrepeso (IMC ≥ 25 kg/m2) ou obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2). O sobrepeso e a obesidade são resultado do aumento do sedentarismo e da alta ingestão calórica (SOUZA et al., 2012).
Segundo a National Cholesterol Education Program em um trabalho que ficou conhecido como ATP III (Adult Treatment Panel), recomenda-se que a obesidade seja o principal alvo no tratamento da SM. A perda de peso abaixa a pressão arterial e a glicemia, melhora o perfil lipídico, melhorar também a sensibilidade à insulina, reduzindo assim o risco de doença aterosclerótica. O tratamento deve se basear em modificações do estilo de vida: em um aumento da atividade física uma modificação alimentar (PENALVA, 2008).
EXERCÍCIO FÍSICO COMO FORMA DE TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Recentes estudos demonstram forte associação entre a inatividade física da vida moderna e a obesidade sendo um importante fator etiológico para o crescimento dessa doença nas sociedades industrializadas há uma forte associação inversa entre a atividade física e o índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e relação cintura-quadril (RCQ), demonstrando os benefícios que a pratica de atividade física trás para redução do peso corporal (MOTA & MELLO, 2006). Dados recentes no Brasil demonstram que 8,9% da população adulta do sexo masculino e 13,1% da população adulta do sexo feminino são comprovadamente obesos. Estima-se que até 2025, o Brasil seja o 5° país no mundo a ter problemas com a obesidade (MURICI, FRANCISCO & ALVES, 2015).
A prática de atividade física tem um forte papel no tratamento não farmacológico da obesidade e das doenças advindas dela, sendo recomendada por várias associações de saúde mundiais. Sedentários são encorajados a praticar atividade física aumentando seu condicionamento físico como um plano prudente para diminuir os fatores de risco decorrentes da obesidade (QUADROS & RIBEIRO, 2008).
A atividade física quando praticada de forma regular tanto recreativa quanto profissional dificulta o aumento o ganho de peso e diminuem os riscos para saúde. Esse efeito minimiza a tendência de recuperar o peso perdido sendo contraria a variação genética que deixa os indivíduos mais propensos a ganhar peso excessivo. Pessoas com estilo de vida fisicamente ativos tem um padrão normal de aumento de gordura (MCARDLE, KATCH & KATCH, 2011).
RESULTADOS
TABELA 01 – Métodos de treinamento e seus respectivos resultados pós prática, segundo a literatura.
Autores |
Métodos
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Resultados
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Buonani et al, 2011 |
23 crianças e adolescentes obesos, idade entre 6 e 16 anos, 3 sessões semanais de 60 minutos de exercício físico que incluíam (atividades esportivas recreativas, ginástica, circuitos e caminhadas), por um período de 12 semanas. |
Diminuição na adiposidade total e na gordura de tronco, houve uma diminuição na glicemia e no triglicérides. |
Marcon e Neumann, 2011 |
34 obesos mórbidos, que consistia em 30 minutos de caminhada supervisionada durante 06 meses. |
Redução no peso, e também melhora na pressão sistólica e diastólica. |
Colombo et al, 2013 |
16 pacientes adultos de ambos os sexos, 12 semanas de exercício supervisionado, que consistia em caminhar de 40 a 50 minutos 3 vezes por semana, atingindo 50 a 60% da frequência cardíaca de reserva. |
Redução na circunferência da cintura,imc, na pressão arterial e diastólica melhora nos níveis de HDL-colesterol aumento na capacidade cardiovascular de 13% no volume de oxigênio estimado. |
Dutra et al, 2008 |
18 indivíduos homens na faixa etária entre 20 a 40 anos, as sessões eram com carga de 60% a 80% de 1RM. |
Redução no peso corporal total, percentual de gordura, aumento do peso magro.
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Santos e Romanholo, 2008 |
27 mulheres com idade entre 18-30 anos, praticantes de treinamento de força no mínimo a 02 meses. |
Houve redução no percentual de gordura. |
Veloso e Freitas, 2008 |
12 homens com idade entre 16 e 25 praticantes de musculação, 12 semanas de treino com 3 series 8 a 12 repetições duração de uma hora a 75% de 1RM. |
Constatou-se redução de peso além de uma redução no percentual de gordura entre sendo que no perímetro do abdômen ocorreu a maior diminuição na circunferência. |
Moreira et al, 2008 |
8 homens e 14 mulheres, IMC >25, 40 anos, com 12 semanas, 3 vezes por semana realizado no ciclo ergômetro, 60 minutos a 10% abaixo do limiar anaeróbio versus. 60 minutos a 20% acima do limiar, esforço/recuperação 2:1 minutos. |
Onde reduziram a massa corporal total, IMC e o percentual de gordura. |
Souza et al, 2012 |
10 homens, o treino concorrente que consistia em seis exercícios com 3 x 8-10 RM, seguidos de 30 minutos de caminhada ou de corrida a 55-85% VO2pico, com duração de 16 semanas. |
Foi observado diminuição na massa corporal no imc, houve reduções significantes no LDL e PAS.
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DISCUSSÃO
Antes da adesão em programas de atividades físicas é importante que se faça uma avaliação clínica. Que deve ser entendida como uma avaliação médica sistemática, uniformizada que é capaz de abranger a ampla população, esportistas e atletas antes de sua liberação para treinamento físico. Sendo que o objetivo desta avaliação que deve ser feita periodicamente com sua manutenção previamente ao início da atividade física, é a prevenção do desenvolvimento de doenças do aparelho cardiovascular e da morte súbita (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2012).
É de grande importância a inclusão da atividade física para a saúde pública para o tratamento da obesidade e da síndrome metabólica, porém faz-se necessário esclarecer as diferenças entre o que é atividade física e exercício físico (BUONANI et al., 2011). Atividade física é qualquer movimento corporal produzido pelo corpo, resultando em gasto de energia, já o exercício físico é a combinação da atividade física bem planejada, com estrutura de repetições que resultem nas melhorias ou na manutenção das valências física como (capacidade aeróbia, resistência muscular, flexibilidade) (COLOMBO et al., 2013). Os efeitos fisiológicos promovidos pelo exercício físico podem ser classificados como agudos imediatos com a elevação da frequência cardíaca, da ventilação pulmonar e da sudorese, que são obtidos durante a sessão de exercícios (DUTRA, NIEDI & LIBELARI, 2008). Efeitos agudos tardios são notados diante da discreta redução dos níveis tensionais, pela expansão do volume plasmático e da melhora da função endotelial tais efeitos duram entre 24 podendo chegar até 72 horas de efeito protetor (MAXIMINIANO, 2012).
Quanto aos efeitos crônicos resultam da freqüente exposição as sessões de exercícios, que diferenciam pessoas treinadas de pessoas sedentárias como efeitos crônicos estão a bradicardia relativa de repouso, hipertrofia muscular e ventricular esquerda fisiológica e um aumento do consumo máximo de oxigênio (ALMEIDA & SANTOS, 2007).
Os indivíduos com sobrepeso ou obesos estão mais susceptíveis a riscos de lesões em articulações durante a pratica do exercício físico, muitas vezes a intensidade tem que ser mais baixa, apresentando um risco menor de lesões e diminuindo a sobrecarga músculo-articular, apesar de ficar abaixo do ideal para o condicionamento aeróbio (MAXIMINIANO, 2012).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente revisão de literatura constatou que o exercício físico tem grande importância na prevenção e no tratamento de fatores de risco relacionados à SM, tais como a obesidade. Verificou-se atuação de modo positivo na redução do peso corporal, manutenção e ganho de massa magra, redução na pressão arterial sistólica, aumento no HDL.
Um estudo individual para prescrição correta dos exercícios físicos e uma pré-avaliação para identificar fatores importantes para adesão em programas de exercícios físicos reavaliações são necessárias para apresentação dos resultados ao cliente ou para que mudanças de estratégias sejam empregadas.
Independentemente da idade ou gênero os exercícios físicos adotados a adesão a programas de atividade física se faz necessário para combater e prevenir doenças decorrentes do sedentarismo. Orientações multidisciplinares são de grande valia para otimização dos resultados em indivíduos com SM e obesidade.
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