Liderança na coordenação de cursos de graduação: limites e caminhos para a superação (parte 4)
Coordenar um curso vai muito além da execução de tarefas. Percebo a realidade do papel do coordenador como um funcionário que não pode restringir-se ao de ser o porta-voz da direção ou da entidade mantenedora. E a Instituição, por sua vez, não deseja que o coordenador seja meramente um porta-voz ou um executor, mas que seja, de fato, o gestor. Para gerir um curso não basta executar tarefas ou anunciar decisões hierárquicas. É necessário tomar decisões de forma competente, observando os objetivos da Instituição e os recursos disponíveis para alcançá-los. Até aqui, podemos concluir que o coordenador ficará aquém do que se espera dele, caso restrinja sua função à execução. Para alcançar um desempenho satisfatório, deve assumir, de forma plena, a gestão do curso.