17/04/2014

Mais Médicos reforça atendimento em todo o País

Mais de 3.500 médicos começam suas atividades no País, cumprindo 100% da demanda dos estados   

 

Desde o início do programa Mais Médicos, a presença dos profissionais que estão em atuação em todo o País já traz resultados positivos na assistência à população.Levantamento do Ministério da Saúde feito em cidades que receberam profissionais do Mais Médicos mostrou que, em novembro de 2013, houve um crescimento de 27,3% no atendimento a pessoas com hipertensão em comparação com o mês de junho do mesmo ano, antes da chegada dos profissionais.

Houve aumento ainda, neste mesmo período, de 14,4% na assistência a pessoas com diabetes, de 13,2% no número de pacientes em acompanhamento e de 10,3% no agendamento de consultas. Nas cidades que contavam com médicos do programa foram realizadas 2,28 milhões de consultas em novembro, 7% mais que o total registrado em junho. O levantamento foi feito em 688 cidades onde atuavam 1.592 médicos.

O estado do Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, contará com mais 165 profissionais a partir desta semana. Com isso, a iniciativa passa a beneficiar 1,5 milhão de fluminenses. Mais de 3.500 médicos começam suas atividades no País

Com a chegada deste novo grupo, o estado passa a ter 100% da sua demanda atendida pela iniciativa do governo federal, o equivalente a 457 médicos. Na quarta-feira (16), o Coordenador Nacional do Programa Mais Médicos, Felipe Proenço, participou do encerramento da semana de acolhimento dos médicos na capital fluminense.

“Com a chegada desses médicos, estamos suprindo a demanda do estado. Esses médicos vão ajudar a fortalecer a atenção básica dos municípios e a garantir o atendimento em áreas antes desassistidas. Isso significa também mais cidadania para as regiões mais vulneráveis”, destacou Proenço.

Em todo o País, mais de 3.500 médicos começam suas atividades nos municípios a partir desta semana. Deste total, 1.922 estão alocados na região Sudeste. Eles foram aprovados no módulo de avaliação do programa, etapa obrigatória para que recebam o registro profissional provisório e iniciem o atendimento à população. O reforço desse grupo garante o cumprimento da meta estabelecida pelo governo federal de levar 13.235 médicos para a atenção básica, especialmente às regiões mais vulneráveis. Com isso, 100% das vagas apontadas pelos municípios que inicialmente aderiram ao Programa passam a ser atendidas.

Mais de 75% dos 13.235 médicos estão alocados em regiões como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade. Em relação à distribuição por região, o Sudeste e o Nordeste concentram o maior número de profissionais, com 4.170 e 4.147 médicos respectivamente. O Sul conta com 2.261, seguido do Norte (1.764) e do Centro-Oeste (893). Outros 305 médicos estão atuando em distritos indígenas.

Goiás

O estado faz parte das regiões beneficiadas com o reforço dos profissionais e passará a contar com mais 166 médicos a partir desta semana. Com isso, a iniciativa passa a beneficiar 1,5 milhões de goianos. Goiás passará a ter o equivalente a 459 médicos, 100% de sua demanda atendida.

Bahia

O Programa Mais Médicos levou mais 47 profissionais para reforçar o atendimento em atenção básica na Bahia. Com a chegada deste novo grupo, o estado passa a ter 100% da sua demanda atendida pela iniciativa do governo federal, somando em 1.155 médicos. A atuação desses profissionais impacta na assistência de 3,9 milhões de pessoas.

São Paulo

Com o programa, São Paulo terá mais 1.279 médicos, que dá o total de 2.101 profissionais de saúde atuando no estado pelo Mais Médicos.  A atuação desses profissionais impacta na assistência de 7,2 milhões de pessoas.

Nova oportunidade

Com o quinto ciclo, anunciado pelo Ministério da Saúde no dia 1 de abril, o Programa Mais Médicos deverá ultrapassar a marca de 14 mil médicos para a atenção básica de todo o País, superando a meta estabelecida pelo governo federal. Com a atuação desses profissionais, a iniciativa, que já impacta na assistência de 45,6 milhões de pessoas, passa a beneficiar 49 milhões de brasileiros.

A ampliação do número de médicos foi possível a partir da adesão nesta nova etapa, direcionada aos municípios mais vulneráveis do País e que ainda apresentavam equipes de saúde da família sem médicos. Com isso, mais vagas serão preenchidas com médicos do Programa, além dos mais de 13 mil profissionais que já estão participando.

Ainda está em andamento a seleção de médicos para participação no quinto ciclo, mas a previsão é que em junho eles já estejam em atividade nos municípios. Como nas demais etapas do Programa, têm prioridade nas vagas os médicos formados no Brasil, seguidos dos brasileiros com diplomas do exterior e dos estrangeiros. As vagas ociosas serão completadas por médicos da cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde.

Entre os critérios de vulnerabilidade utilizados para pré-selecionar os municípios do quinto ciclo estão ter 20% ou mais da população em situação de extrema pobreza; ter IDHM baixo e muito baixo; com comunidades quilombolas ou assentamentos rurais; e as regiões dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Ribeira; do Semiárido; e as periferias de grandes cidades.

O Programa

Lançado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo paga pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.

Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil. Até 2018, serão criadas 11,4 mil novas vagas de graduação em Medicina e mais de 12 mil novas vagas de residência médica.

Fonte:  Ministério da Saúde

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