MEC apresenta panorama da conectividade das escolas públicas no Congresso Mundial de Tecnologia, em Barcelona
O tema deste ano foi "Conectividade Articulada", ressaltando que a conectividade deixará de ser simples para ser significativa ou integrada, além de viabilizada pela tecnologia 5G.
O MEC participou de um dos maiores eventos do mundo na área de tecnologia móvel, o Mobile World Congress, que ocorreu em Barcelona, entre 27 de fevereiro e 3 de março . O Congresso acontece desde 2013 e neste ano teve mais de 1,8 mil expositores de 180 países e mil palestrantes, incluindo representantes de operadoras e empresas de infraestrutura e tendo o 5G como principal tema. Este ano, o evento voltou a ser realizado presencialmente, após dois anos suspenso (2020) ou virtual (2021).
Os representantes do MEC, Mauro Rabelo, secretário de Educação Básica; Ana Caroline Vilasboas, diretora de Articulação e Apoio às Redes de Educação Básica; e Roseli Alves, coordenadora da Assessoria Internacional, apresentaram o panorama da conectividade das escolas brasileiras e também conheceram as principais inovações na área de tecnologia móvel. As tecnologias apresentadas estavam relacionadas ao acesso à internet com a tecnologia 5G, aplicações práticas com dispositivos móveis, novidades em relação aos novos dispositivos tecnológicos, além de apresentação de trabalhos prospectivos que envolvem inovações mais recentes.
O tema deste ano foi "Conectividade Articulada", o que significa que a conectividade deixará de ser simples para ser significativa ou integrada, além de viabilizada pela tecnologia 5G. A tecnologia 5G é a quinta geração de internet móvel com maior alcance e velocidade com grande capacidade de interconexão de vários equipamentos e dispositivos simultâneos, possibilitando o acesso a produtos inovadores, com aplicações em diversas realidades, desde utilidades domésticas, escritórios e educacionais, até operações industriais e serviços complexos, como a operação de um porto, aeroportos ou mineração, a chamada Internet das Coisas (IoT).
O secretário Mauro Rabelo acredita que o evento trouxe muita informação útil, segundo ele, “a conectividade expandiu os limites físicos e temporais da escola e da sala de aula. Aliada à formação de professores e ao fomento de recursos educacionais digitais, o 5G será o catalisador de um salto em qualidade para a educação do país”.
Já a diretora Ana Caroline Vilasboas explicitou seu contentamento em virtude das inúmeras perspectivas que o conhecimento sobre as novas tecnologias pode propiciar, tal como a ampliação das alternativas de conectividade para as escolas brasileiras. “A tecnologia se tornou uma aliada fundamental para a melhoria da qualidade da educação e a democratização da conectividade é uma prioridade do MEC por seu potencial em concretizar oportunidades educacionais atuais e futuras”, ressaltou Vilasboas.
Outros temas também foram explorados durante o evento, como inteligência artificial, educação 4.0, educação digital, segurança cibernética e metaverso, nova terminologia utilizada para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade por meio de dispositivos digitais. É um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de "realidade virtual", "realidade aumentada" e "Internet". O metaverso, conhecido na área de saúde e de aviação, tem agora a tendência de ser inserido cada vez mais no ambiente escolar, ajudando estudantes e professores a ampliarem suas perspectivas de aprendizagem.
No último dia da missão, a delegação do MEC se reuniu com o diretor-geral de Inovação, Pesquisa e Cultura Digital do departamento de educação da Catalunha, Joan Cuevas. Durante a conversa, Cuevas expôs a política de educação digital e quais estratégias devem ser utilizadas para evitar a segregação de estudantes imigrantes e refugiados da região, que correspondem a 20% dos estudantes. O secretário Mauro Rabelo explicitou as principais ações do MEC em andamento, especialmente a Plataforma de Diagnóstico Formativo.
Segundo a coordenadora do Gabinete para Assuntos Internacionais, Roseli Teixeira Alves, a missão atingiu seu objetivo, considerando que a experiência em Barcelona trouxe a possibilidade de ampliar a conectividade escolar no Brasil e demonstrou como as novas tecnologias digitais podem aprimorar os processos de ensino aprendizagem. A coordenadora ainda acrescentou: “A missão em Barcelona propiciou muitas fontes de informação, além das trocas de experiências, que poderão servir de fonte de inspiração para aprimoramentos das ações do MEC.”.
Assessoria de Comunicação Social do MEC com informações da Assessoria Internacional - 16.03.2022