Nematóides Parasitos Gastrointestinais em Pequenos Ruminantes do Nordeste Brasileiro
Aline Barbosa ALMEIDA - Bióloga, Especialista MAES/UNEB
Adriano Barbosa ALMEIDA - Biólogo, Especialista MAES/UNEB
Marta Maria Oliveira de SANTANA - Bióloga e Veterinária. Doutora em Saúde Animal nos Trópicos (UFBA). Professora da UNEB
RESUMO
Muitas são as enfermidades que ocorrem no semiárido nordestino como consequência de manejo sanitário precário e inadequados sendo comum encontrar pequenos ruminantes apresentando muitas patologias como diarreia, ceratoconjuntivite, linfadenite caseosa, miíase, além da presença de muitos ectoparasitas e endoparasitas. Este artigo faz uma breve revisão sobre Namatóides parasitos gastrointestinais em rebanhos de caprinos e ovinos no Brasil e em especial no Nordeste brasileiro. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. A pesquisa indica que dentre os parasitas destacam-se helmintoses gastrointestinais, principalmente a hemoncose.
Palavras chave: Caprinos, ovinos, parasitoses.
1. INTRODUÇÃO
A Criação de ovinos e caprinos vem sendo explorada pelo homem durante séculos e mundialmente é uma atividade em constante crescimento (NETO et al., 2011). De acordo com dados apurados pela pesquisa da pecuária municipal (PPM) em 2010, os rebanhos de caprinos e ovinos no Brasil apresenta um total 26.693. 365 de animais (IBGE 2010). Segundo o Ministério da Agricultura do Brasil, os rebanhos de caprinos estão distribuídos em mais de quatro mil estabelecimentos agropecuários deixando o Brasil em décimo oitavo lugar nas exportações a nível mundial (BRASIL, 2012).
A ovinocaprinonocultura vem sendo considerada uma das principais atividades econômicas explorada na região do Nordeste brasileiro, com destaque para Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará. A Bahia é o estado brasileiro que ocupa o primeiro lugar na criação de rebanho de caprino e o segundo na criação de ovinos, contudo, há um grande crescimento no rebanho de ovinos nas regiões centro-oeste e sudeste do Brasil (BRASIL, 2012).
Os pequenos ruminantes têm grande participação na produção de leite, carne, pele, lã e seus derivados, também são utilizados geneticamente no melhoramento do rebanho. Contribui na geração de emprego, renda e bem estar da população, é considerado um grande potencial na substituição da bovinocultura brasileira. Essa atividade representa a principal fonte de proteína além de ser um dos geradores de renda de pequenos agricultores e de suas famílias (BANDEIRA, et al., 2004).
A Região Nordeste apresenta baixos índices pluviométricos, ou seja, com grande escassez de chuva e isso é um dos fatores que dificultam o crescimento econômico da caprinovinocultura. contudo é uma das criações que se obteve progresso pela alta capacidade de adaptação que os animais apresentam nesta região (NETO et al., 2011).
Outro fator limitante para expansão dessa atividade econômica, especialmente nas regiões do semiárido brasileiro são as endoparasitoses, destacando-se os helmintos gastrintestinais. Eles parasitam pequenos ruminantes, causando perdas consideráveis na produtividade animal. (VIEIRA 2005; VIEIRA; XIMENES, 2001).
2. Endoparasitoses Gastrintestinais de caprinos e ovinos
A infecção por endoparasitoses representa a mais importante fonte de prejuízos para criadores de ovinos e caprinos em diversas regiões do mundo. Os danos vão desde a diminuição do ganho de peso dos animais até sua morte. A invasão parasitária no rebanho ocorre durante o pastejo e sua produtividade pode ter impactos negativos a depender da idade, raça e nutrição dos animais (OLIVEIRA, 2007). Ahid et al. (2008) afirmam em seus estudos que fêmeas em fase de lactação e animais jovens são mais propícios à infecção por endoparasitas por apresentar baixa resistência imunológica.
A relação saúde e bem estar do rebanho de caprinos e ovinos é determinada por muitos fatores ligados às práticas de manejo. O manejo inadequado é um dos principais causadores de perdas na criação, que na maioria das vezes são ocasionados por problemas de ordem sanitária, levando ao aparecimento de doenças no rebanho, em especial as endoparasitoses, indicador de prejuízos financeiros para o criador (JUNIOR; RODRIGUES; MORAES, 2009).
A alimentação inadequada de cada categoria animal, a limpeza e a desinfecção das instalações de forma incorreta, tratadores mal capacitados e despreparados, presença de pragas como ratos e moscas nos alojamentos dos animais, e a presença de parasitas são problemas que afetam também a produtividade (JUNIOR; RODRIGUES; MORAES, 2009).
Alencar et al., (2010) relataram que no sertão Pernambucano as condições de manejo sanitário é precário principalmente na área da limpeza e desinfecção das instalações, ocasionando um alto nível de contaminação por agentes infectantes e parasitários nos rebanhos investigados.
As verminoses que parasitam os pequenos ruminantes pertencem às classes: Nematoda, vermes de forma arredondada, Cestoda, vermes de corpo achatado em forma de fita e a Trematoda vermes achatados em forma de folha. Os nematódeos são os mais prevalentes sendo normalmente encontrados nos pulmões e no sistema digestório desses animais (QUADROS, 2004; COSTA, 2003).
Os principais parasitas gastrointestinais que acometem caprinos e ovinos são pertencentes aos gêneros Haemonchus, Trichostrongylus, Strongyloides, Cooperia, Bunostomun, Oesophagostomun, Trichuris e Skrjabinema. Tendo como espécies de maior incidência de infecção o Haemconchus contortus, Trichostrongylus colubriformis, Strongyloides papillosus e Oesophagostomum colubianum. (PUGH, 2004; VIEIRA, 1967).
3. Aspectos biológicos dos parasitas nematódeos gastrintestinais
A maioria dos parasitas nematódeos presentes em caprinos e ovinos possuem um ciclo biológico bastante semelhante, são monóxenos, ou seja, apresentam um único hospedeiro por toda vida. Os vermes adultos vivem no tubo digestório dos animais infectados e produzem grande quantidade de ovos que serão eliminados para o ambiente juntamente com as fezes. Este ovo quando eliminado encontra-se no estágio de mórula em constante atividade mitótica (HIPÓLITO et al., 1965). O desenvolvimento é mais lento ou até inibido em ambientes com baixa oxigenação como, por exemplo, no interior de um bolo fecal, mas quando as fezes apresentam um bom teor de oxigênio os ovos eclodem e passam para seu primeiro estágio de vida larval conhecida como L1 que se alimenta dos microorganismos presentes nas fezes, em seguida passa para o segundo estágio a L2 que também se alimenta de microorganismos presentes nas fezes, em poucos dias muda para o terceiro estágio a L3 que é a forma infectante, dependendo do tipo de nematódeo e das condições do meio fora do seu hospedeiro, pode passar dias ou até meses no ambiente. A larva L3 permanece com a cutícula que reveste o corpo do estágio anterior, a L2, que funciona como uma barreira protetora contra outros agentes e condições inadequadas à sua sobrevivência. Dependendo de fatores como umidade, temperatura, clima, da fase de ovo até chegar à larva L3 pode durar em torno de dois dias ou até semanas (SOTOMAIOR et al., 2009; ZACHARIAS, 2004).
As larvas infectantes saem das fezes e migram para a vegetação, mas podem permanecer sobre o solo úmido e quando não há umidade elas procuram lugares que sejam úmidos e escuros, pois a dessecação é prejudicial para sua sobrevivência. Quando ingerida pelo hospedeiro migra para o tubo digestório onde ocorre a descapsulação da larva. As larvas de Haemonchus, Ostertagia e trichostrongylus perdem sua cápsula no rúmen. Indo parasitar a região abomásica do seu hospedeiro, pois vermes de habito hematófago como o Haemoncus tem sua predileção pela região do abomaso por apresentar uma maior irrigação sanguínea. As espécies que parasitam o intestino delgado como Cooperia, Nematodirus descapsulam na região do abomaso (SOTOMAIOR et al., 2009; ZACHARIAS, 2004; HIPÓLITO et al.,1965).
4. Patogenicidade e diagnóstico dos nematódeos em caprinos e ovinos
A patologia pode desencadear uma série de alterações fisiológicas desde a diminuição do peso corpóreo, diarreia, falta de apetite, baixa produção de leite, baixo crescimento, aparecimento de edemas na mandíbula, anemia e até a morte do animal (PUGH, 2004). Os efeitos dos sintomas sobre os animais variam de acordo com a raça, idade, alimentação, resistência e da quantidade de parasitas presentes nos hospedeiros (HIPÓLITO et al., 1965).
As infecções parasitárias podem ser ocasionadas por mais de um tipo de verme, contudo dados revelam que a maior causa de infecção de caprinos e ovinos é pela espécie H. contortus, por ser uma espécie de hábitos hematófagos é o principal responsável por sintomas clínicos de anemia intensa nos pequenos ruminantes identificadas pela palidez da mucosa ocular e gengival (COSTA; VIEIRA 1984; (HIPÓLITO et al., 1965).). Acredita-se que esse verme produza uma substância que inibe a coagulação do sangue provocando serias lesões nos órgãos do sistema digestório. Diariamente um parasita adulto chega a extrair em torno de 0,05 ml de sangue do hospedeiro, de forma que um animal com uma carga de 5000 parasitas de H. contortus a perda de sangue pode chegar a 250 ml por dia (VERÍSSIMO, 2008).
O diagnóstico primeiramente pode ser realizado pela observação dos sintomas presentes nos animais, como diminuição do peso corpóreo, pelos secos eriçados e sem brilho, anemia, diarreia, queda na produção de leite entre outros, porém os sinais clínicos nos animais não são suficientes para confirmar a presença das endoparasitoses, pois ocorrem outras enfermidades com os mesmos sintomas clínicos das verminoses (RIET-CORREA, 2001; SANTA ROSA, 1996). Portanto, torna-se necessário que o diagnóstico seja feito no laboratório por técnicos capacitados para obtenção de resultados mais eficientes (UENO; GONÇALVES, 1998).
O diagnóstico laboratorial é realizado por exames parasitológicos, que verifica a presença de ovos nas fezes dos animais, um dos mais utilizados é o exame feito pela contagem de ovos por grama de fezes (OPG). Contudo para a identificação de alguns gêneros como trichostrongylus, Oesophaostomun, Cooperia e Haemoncus é preciso realizar um diagnóstico mais eficaz, a coprocultura, para a caracterização das larvas infectantes típicas para cada gênero e suas espécies (UENO; GONÇALVES, 1998).
Os achados de necropsia são bastante importantes para revelar as principais lesões nos órgãos do animal como edemas, anemia, gastrite, hemorragias entre outros, assim como a quantidade e as espécies de parasitas infectantes (UENO; GONÇALVES, 1998).
5. Controle e Tratamento de nematoides de caprinos e ovinos
O Controle das verminoses normalmente é feito pelo uso de anti-helmínticos nos rebanhos de caprinos e ovinos, porém a utilização de maneira inadequada ou incorreta dos fármacos nos animais acaba selecionando parasitas resistentes ao controle químico (MOLENTO, 2006).
No Ceára, Melo, et al., (2002), constataram a resistência da utilização de anti- helmínticos em rebanhos de caprinos e ovinos. O gênero Haemonchus foi o de maior prevalência na população resistente aos anti- helmínticos, tanto em caprinos como em ovinos, seguido de Trichostrongylus e Oesophagostomum. Em estudo semelhante, no Estado de Mato Grosso do sul, Sczesny-Moraes et al., (2010) observaram que as espécies H. contortus e T. colubriformis apresentaram alto índice de resistência aos fármacos testados.
Apenas o uso dos anti-helmínticos não é capaz de controlar as helmintoses dos pequenos ruminantes, existem outras estratégias de controle, como seleção de animais geneticamente resistentes, boa prática de manejo reduzindo a infestação dos parasitas no ambiente em seu estágio de vida livre, bom manejo alimentar, controle biológico dos parasitas e a fitoterapia (AMARANTE, 2008; MOLENTO, 2008; AMARANTE, 2005). Estas alternativas têm como finalidade diminuir o uso dos medicamentos que afetam na qualidade dos produtos oriundos dos animais: carne, leite e pele (MINHO; MOLENTO, 2014).
O uso demasiado e incorreto dos anti-helmínticos no rebanho aumenta o risco da resistência anti-helmíntica (RA) (MOLENTO, 2008). Em busca de novas alternativas de controle para manter a eficácia dos fármacos, pesquisadores da África do Sul desenvolveram o método Famacha que consiste avaliar individualmente os animais do rebanho através da observação da mucosa conjuntiva ocular, que tem por finalidade identificar clinicamente animais com diferentes graus de anemia ocasionados principalmente pelo parasita H. contortus, isso facilita a seletividade de animais a serem tratados sem a necessidade de recorrer aos laboratórios. Além disso, visa à escolha de animais resistentes para serem reprodutores e reduzindo animais susceptíveis dentro do plantel (MINHO; MOLENTO, 2014).
O Farmacha foi desenvolvido a partir de 1991, na África do Sul pelo Doutor François Malan que iniciou um estudo comparando os valores do hematócrito através da mucosa ocular de ovinos que apresentavam diferentes graus de anemia decorrente do parasita H. contortus. O nome FAMACHA é uma homenagem ao pesquisador que originou a ideia Faffa Malan Chart, lançado no ano 1997 com a finalidade de avaliar e identificar individualmente os animais que necessitam ou não do tratamento contra a verminose (MINHO; MOLENTO, 2014; MAIA; MORAES; SOTOMAIOR, 2013; MOLENTO, 2008).
No Brasil o Famacha vem sendo utilizado desde o ano 2000 com o objetivo de comprovar sua eficácia e informar veterinários, técnicos, zootecnistas e criadores de caprinos e ovinos sobre uma nova alternativa de controle. Técnicos e profissionais da área de saúde animal foram capacitados e treinados para utilizarem o Famacha no Brasil. O método foi utilizado em várias regiões como Paraná, São Paulo, Ceará e Rio Grande do Sul e em países como o Uruguai e Paraguai (MOLENTO, 2008). Universidades brasileiras também incluíram a técnica em seus currículos a exemplo temos a UFBA (Universidade Federal da Bahia), UFGO (Universidade Federal de Goiás), UNESP (Universidade Estadual de São Paulo), UFSM (Universidade Federal de Santa Maria – RS), UNIPAR (Universidade Paranaense), UFU (Universidade Federal de Uberlândia- MG), UFPR (Universidade Federal do Paraná), UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), entre outras (MOLENTO, 2014).
O Famacha é um pequeno Cartão que ilustra de 1 a 5 os níveis de tonalidade de sangue da mucosa ocular do animal, que determina o grau de anemia. Os animais que apresentam os sinais clínicos através do farmacha com graus 3, 4, e 5 devem ser vermifugados, os classificados com grau 1 e 2 não precisam ser tratados por não demonstrarem sintomas clínicos. Somente pessoas treinadas e capacitadas deverão utilizar o método para que o diagnóstico seja confiável, pois outros fatores pode determinar a anemia nos pequenos ruminantes como condições ambientais, subnutrição e outros tipos de enfermidades. A tonalidade da mucosa ocular também pode sofrer variações relacionadas ao estresse, febre, conjuntivite, temperatura e outros (MOLENTO, 2008; MINHO; MOLENTO 2014).
Vários são os trabalhos realizados no Brasil que comprovam a eficiência da utilização do Famacha no controle dos parasitas hematófagos que são descritos por Molento et al., (2013); Rosalinski-Moraes et al., (2012); Souza, (2011), Souza, (2010); Neves et al., (2009) Nogueira et al., (2009); Nolli et al., (2008); Chagas et al., (2007); Molento et al., (2004) e Reis, (2004).
Considerações Finais
No Brasil pesquisas sobre nematoides de ovinos e caprinos foram descritos em diversos trabalhos. Pesquisas realizadas por Costa, Simões e Riet-Correa (2009) sobre doenças ocasionadas por parasitas em pequenos ruminantes no semiárido brasileiro constataram que as doenças parasitárias de maior frequência foram as helmintoses gastrointestinais, principalmente a hemoncose, sendo os caprinos mais afetados do que os ovinos. Na Bahia Almeida et al., (1997) encontraram em seus resultados os gêneros Haemonchus, Trichostrongylus e Oesophagostomum de maior prevalência no rebanho de caprinos.
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