03/02/2010

“Nenhum Conselho tem voz própria”

Em maio deste ano, o Professor Edson Nunes encerrará seu segundo mandato no Conselho Nacional de Educação (CNE) e mais um ciclo em sua vida. Vice-Reitor da Universidade Candido Mendes (UCAM), ele coordena o Observatório Universitário e se dedica a estudar o ensino superior em perspectiva comparada. É Ph.D. em Ciência Política pela U.C. Berkeley, fez pós-graduação na Universidade de Chicago, Mestre pelo IUPERJ, graduado em Direito e Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor de livros e artigos nas Ciências Sociais. Em sua trajetória profissional, ocupou vários cargos no setor público, como o de Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento, Vice-Presidente Executivo do IPEA, Presidente do IBGE e Representante do Ministério do Planejamento no Rio de Janeiro; integrou o Conselho de Administração do BNDES, da FINEP e da DATAPREV e hoje participa do Conselho de Administração do IBAM e do CIEE-RJ.

 

Em 2002 foi indicado pelo então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, para compor o Colegiado. Em 2006 foi reconduzido pelo Presidente Lula.  No CNE, foi Vice-Presidente e Presidente da Câmara de Educação Superior, e presidiu o Órgão de 2006 a 2008. Ao se aproximar a despedida do Colegiado, o acadêmico revela ter tido um contato ainda mais profundo com a realidade da burocracia educacional brasileira, uma vez que conhecia bem a área econômica do Governo, na qual sempre atuou, lamenta a ausência de estabilidade nas políticas públicas educacionais e a falta de autonomia para o CNE. O intelectual promete apresentar, no final de seu mandato, um relatório com sua participação no Órgão.

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