O LADO OBSCURO DA CLARIDADE EXCESSIVA
Celso Luís Levada
Miriam Magalhães O. Levada
Ana Laura Remédio Zeni Beretta
Grupo de Ensino de Ciências - Uniararas
RESUMO
O estado atual da iluminação pública não é adequado, principalmente depois que as lâmpadas de mercúrio começaram a ser substituídas pelas de sódio, amarelas, em luminárias dispersivas. Após um levantamento da iluminação artificial noturna em nossas cidades, pode-se perceber facilmente o enorme desperdício de luz causado por luminárias que lançam grande parte de sua luz para cima, paralelamente ao solo ou para além da área útil. São os postes da iluminação das ruas, os das praças, em forma de globo esférico, os refletores das quadras de esportes, estacionamentos, canteiros de obras, clubes, aeroportos, etc. Se cada dispositivo de iluminação fosse criado com o cuidado de aproveitar toda a luz gerada, dirigindo-a para baixo, os níveis de poluição luminosa cairiam mais de 80%. A poluição luminosa pode ser definida como qualquer efeito adverso causado ao meio ambiente pela luz artificial excessiva ou mal direcionada. Um desses efeitos, que prejudica ou mesmo impossibilita totalmente o trabalho dos astrônomos, é o fulgor do céu noturno, percebido principalmente sobre as cidades.
Palavras-chave: iluminação pública, iluminação artificial, poluição luminosa.