03/03/2015

O Setor Financeiro e as Instituições de Ensino

Temos neste momento no Brasil a difícil tarefa de quebrar um grande paradigma. O senso comum, ainda tende a interpretar o setor educacional como um setor público, ou melhor, um dever da União. O que poucos sabem é que o setor educacional brasileiro está aberto a iniciativa privada desde a promulgação da Constituição da Republica de 1988 que em seu art. 209, faz a referida menção.

Fato é que quase trinta anos se passaram e a educação continua carregando seu paradigma de dever exclusivo da União para grande parte da sociedade. Talvez, possamos aqui levantar diversos fatores que contribuam para essa manutenção, porem, fora dos holofotes da grande mídia nacional, temos o entrave de uma batalha entre os grupos educacionais privados que repartem mais de dois terços do volume de alunos matriculados no ensino superior brasileiro.

Claro que programas governamentais como PROUNI e FIES continuam dando ao povo uma ideia de que a educação continua sendo grande prerrogativa da União, mas isso não é a realidade. A realidade é que grandes e pequenos grupos educacionais privados se desdobram para manter ativa uma enorme estrutura que o Governo Federal não conseguiria sustentar. Mesmo com todo o aumento do número de vagas disponíveis no setor público é através do setor privado que a maior parte da população nacional tem acesso aos bancos do ensino superior.

A competição está cada vez mais acirrada e detalhes que poderiam passar desapercebidos há algumas décadas não podem mais cair no esquecimento. Assim como é fundamental para uma Instituição de Ensino ter bons professores, bons programas de ensino, boa estrutura para acomodar a sua comunidade é importante que se tenha uma boa gestão financeira de todos os seus recursos.  

Percebemos ao longo desses anos e com o lidar com diversos clientes, que muitas vezes perde-se muito dinheiro apenas pela má gestão dos recursos que existem dentro das Instituições de Ensino Privadas, que podemos entender como empresas. A gestão financeira profissional poderá mapear toda uma situação que poderá ser transportada de uma área de risco para uma área de oportunidades.

É com esse intuito que entendemos que os serviços de consultoria financeira são necessários para todas as IES. Mais uma vez, afirmamos que, em um mercado competitivo não há espaços para uma gestão que não esteja muito bem assessorada para tomar as melhores decisões.

Tânia Silva

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