11/01/2022

Os Dilemas Do Início Da Docência Nas Percepções De Professores De Educação Física Na Educação Básica

OS DILEMAS DO INÍCIO DA DOCÊNCIA NAS PERCEPÇÕES DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

 

                                                                                                    Hugo Norberto Krug [1]

 

RESUMO

Objetivamos neste estudo identificar e analisar os dilemas do início da docência nas percepções de professores de Educação Física (EF) iniciantes na Educação Básica (EB), da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Caracterizamos a pesquisa como qualitativa do tipo estudo de caso. Utilizamos como instrumento de pesquisa uma entrevista, bem como à análise de conteúdo como procedimento para a interpretação das informações coletadas. Participaram cinco professores de EF iniciantes na EB da referida rede de ensino e cidade. Concluímos que foi possível identificar vários dilemas (quatorze) no início da docência, nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados, sendo seis ligados à estrutura da escola/sistema educacional, também seis ligados aos próprios professores de EF iniciantes na EB e somente dois ligados aos alunos de EF na EB’.

Palavras-chave: Educação Física. Professores Iniciantes. Dilemas.

 

1- AS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Segundo Lima (2012), o professor, ao mesmo tempo em que se torna o centro dos discursos das reformas educativas e, é considerado fundamental no processo educativo, pois é sujeito ator e autor imprescindível para a melhoria da qualidade do ensino, também enfrenta, no exercício da docência, vários dilemas que podem lhe impedir de atingir o sucesso em sua atuação.

Neste cenário, entre os diversos professores que atuam na escola, deslocamos o nosso interesse investigativo para os professores de Educação Física (EF) da Educação Básica (EB), mais especificamente para os professores iniciantes na carreira, que, de acordo com Huberman (1995), são aqueles que possuem até três anos de docência.

Assim sendo, citamos Kaefer; Bossle e Fonseca (2016, p. 156) que colocam que no período de início de carreira “[...] surgem os dilemas, as demandas, os desafios, as descobertas, as aprendizagens, o contraste da prática pedagógica com as experiências acadêmicas, as experiências pessoais, as experiências profissionais na escola [...]” (que forjam o ser professor... de Educação Física Escolar) (inserção nossa).

Diante destas afirmativas, ao destacarmos a complexidade do ser professor na atualidade foi que surgiu a temática deste estudo, ou seja, ‘os dilemas do início da docência em EF na EB’.

Desta forma, tornou-se necessário definirmos dilema para que possamos esclarecer melhor a temática em questão. Assim, segundo Luft (2000), dilema significa uma situação embaraçosa com soluções difíceis. Então, consideramos neste estudo dilema como os problemas/dificuldades encontrados(as) pelos professores de EF na EB em situação de início da carreira docente.

Consequentemente, ao considerarmos o contexto anteriormente descrito, formulamos a seguinte questão problemática, norteadora deste estudo: quais são os dilemas do início da docência, nas percepções de professores de EF iniciantes na EB, da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do Rio Grande do Sul – RS (Brasil)?

A partir deste questionamento elaboramos o seguinte objetivo geral: analisar os dilemas do início da docência, nas percepções de professores de EF iniciantes na EB, da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do RS (Brasil).

Para facilitarmos o desenvolvimento do estudo dividimos o objetivo geral em objetivos específicos: 1) analisar os dilemas do início da docência ligados à estrutura da escola/sistema educacional, nas percepções de professores de EF iniciantes na EB, da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do RS (Brasil); 2) analisar os dilemas do início da docência ligados aos alunos de EF na EB, nas percepções de professores de EF iniciantes na EB, da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do RS (Brasil); e, 3) analisar os dilemas do início da docência ligados aos próprios professores de EF, ou seja, a si mesmos, nas percepções de professores de EF iniciantes na EB, da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do RS (Brasil).

Convém destacarmos que esta divisão adotada está fundamentada em Krug; Krug e Ilha (2003) no estudo denominado ‘Professores iniciantes de Educação Física Escolar: os seus dilemas e sua gestão’.

Justificamos a realização deste estudo pela necessidade de identificar, sistematizar e compreender os dilemas do início da docência em EF na EB para um futuro planejamento de ações que possibilitem a melhoria da qualidade do ensino dessa disciplina na escola.

 

2- OS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Quanto aos procedimentos metodológicos desta investigação, caracterizamos como uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso.

Para Godoy (1995, p. 58), a pesquisa qualitativa “[...] envolve a obtenção de dados descritivos sobre as pessoas, lugares e processos interativos pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada, procurando compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos sujeitos [...] da situação em estudo”.

Já, de acordo com Possebom (2004, p. 52), o estudo de caso implica em uma “análise detalhada, compreensiva, sistemática e em profundidade do caso elemento de interesse”.

Utilizamos como instrumento de pesquisa uma entrevista, que, segundo Cruz Neto (2002), é um procedimento usual no trabalho de campo. No roteiro da entrevista abordamos os objetivos específicos do estudo. As entrevistas foram gravadas e transcritas.

Realizamos a interpretação das informações coletadas por meio da análise de conteúdo, que, conforme Martins (2006, p. 35), “[...] é uma técnica de grande eficácia porque busca a essência da substância de um contexto nos detalhes dos dados e informações disponíveis”.

Participaram do estudo cinco professores de EF iniciantes na EB, da rede de ensino público, de uma cidade do interior do estado do RS (Brasil). Destacamos que a escolha dos participantes foi intencional, pois o primeiro critério de seleção foi a representatividade tipológica, já que levamos em consideração o tempo de atuação docente, que para ser reconhecido como professor iniciante, conforme Huberman (1995), são aqueles que possuem até três anos de magistério. Lembramos que os colaboradores eram os únicos iniciantes em EF na rede de ensino e cidade estudada.

Relativamente aos aspectos éticos vinculados às pesquisas científicas assinalamos que todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e suas identidades foram preservadas (os professores foram numerados de 1 a 5).

 

3- OS RESULTADOS E AS DISCUSSÕES

Os resultados e as discussões deste estudo foram orientados e explicitados pelos objetivos específicos.

 

3.1- Os dilemas do início da docência ligados à estrutura da escola/sistema educacional nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados

Os dilemas do início da docência ligados à estrutura da escola/sistema educacional, nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados, foram os seguintes:

1) As condições de trabalho difíceis/precárias da EF na escola’, expressas pela falta de espaços físicos e materiais para as aulas (cinco citações – Professores: 1; 2; 3; 4 e 5). Esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB é citado por diversos estudos, tais como: Krug; Krug e Ilha (2013); Conceição et al. (2015); Quadros et al. (2015a); Quadros et al. (2015b); Santos et al. (2016); Krug (2014); Krug et al. (2017a); Krug et al. (2018); Krug (2019a); Krug (2019b); Krug et al. (2019a); Krug (2020); Krug et al. (2020f); e, Krug et al. (2021a). Entretanto, segundo Krug (2021b, p. 52), os professores de EF iniciantes na EB possuem a expectativa de “terem boas condições de trabalho na escola [...]”, mas todos em sua atuação docente têm péssimas/precárias condições de trabalho na escola. Assim sendo, as condições de trabalho difíceis/precárias da EF na escola, enfrentada pelos professores de EF iniciantes na EB na fase de entrada na carreira docente, é um aspecto negativo (KRUG et al., 2021b), um fato marcante negativo (KRUG, 2021c), uma marca docente negativa (KRUG et al., 2017b; KRUG et al., 2020d), um fator indicativo de descaminho (insucesso) na prática pedagógica (KRUG, 2021e), um fator indicativo da desvalorização da EF na escola (KRUG et al., 2020e), um dos piores momentos na atuação docente (KRUG et al., 2020a), um motivo de mal-estar docente (KRUG; KRUG, 2021a), um fator indicativo de insatisfação profissional (KRUG et al., 2019c), um motivo de desencanto com a profissão docente (KRUG, 2021d) e um motivo da não atratividade docente pela EF Escolar (KRUG et al., 2020b). Frente a esse cenário descrito, Krug (2021f, p. 29) alerta que “mudar para uma escola com melhores condições de trabalho [...]” é uma das perspectivas futuras de professores de EF da EB na fase de entrada na carreira docente. Já Krug et al. (2019b, p. 26) colocam que “[...] saber dar aula de EF em condições de trabalho difíceis/precárias [...]” é uma das necessidades formativas de professores de EF iniciantes na EB. Nesse sentido, Krug; Krug e Krug (2020b, p. 47) ressaltam que “[...] o espaço físico para a aula”, bem como “[...] a adaptação das atividades para o ambiente e materiais” são preocupações pedagógicas de professores de EF iniciantes na EB. Dessa forma, Krug e Krug (2021b) constataram que o aprendizado de dar aula em condições de trabalho difíceis/precárias é uma das aprendizagens docentes na fase de entrada na carreira, Nesse contexto, Krug et al. (2020c) apontam que saber lidar com as condições de trabalho difíceis/precárias é um dos saberes da experiência de professores de EF da EB na fase de entrada na carreira docente;

2) A falta de um acolhimento adequado na escola’ (três citações – Professores: 1; 2 e 5). No direcionamento desse dilema dos professores de EF iniciantes na EB é destacado por alguns estudos, tais como: Silva (1997); Machado e Castro (2016); Conceição et al. (2015); Krug (2021a); e, Krug; Krug e Krug (2021). Assim sendo, “[...] a falta de acolhimento/apoio da escola [...]” é um dos motivos do desencanto com a profissão docente pelos professores de EF iniciantes na EB (KRUG, 2021d, p. 9). Entretanto, de acordo com Krug (2021b, p. 52), os professores de EF iniciantes na EB possuem a expectativa de “serem bem acolhidos na escola [...]”, mas a maioria é mal acolhida na escola. Nesse cenário, Gabardo (2012, p. 41) afirma que os professores em início de carreira necessitam “[...] de um acolhimento adequado que contemple uma formação continuada no seu trabalho, seja por meio das escolas em que atuam, seja através das redes de ensino, tendo como foco central o desenvolvimento profissional”;

3) O isolamento profissional docente’ (três citações – Professores: 1; 2 e 5). Em relação a esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB verificamos que o mesmo foi constatado por vários estudos, dos quais destacamos os seguintes: Krug et al. (2017a); Krug et al. (2018); Krug (2019a); Krug et al. (2019a); Krug (2020); e, Krug et al. (2021a). Assim sendo, Krug et al. (2021b, p. 89) ressaltam que “o isolamento profissional docente [...]” é um dos aspectos negativos do início da docência em EF Escolar. Já Krug (2021c, p. 50) salienta que “o isolamento profissional docente [...]” é um dos fatores marcantes negativos ocorridos na fase de entrada na carreira docente. Além disso, Krug et al. (2020a, p. 20) apontam que “[...] o isolamento profissional docente [...]” é um dos piores momentos na atuação docente de professores de EF iniciantes na EB. Ainda Krug (2021e) alerta que o isolamento do professor de EF na escoa é um dos fatores indicativos de descaminhos (insucesso) na prática pedagógica de professores de EF da EB na fase de entrada na carreira docente. Nesse cenário, Krug et al. (2019b, p. 27) colocam que “[...] compreender as causas e consequências do isolamento docente [...]” é uma das necessidades formativas de professores de EF da EB na fase de entrada na carreira docente;

4) A desvalorização da EF’ (duas citações – Professores: 3 e 4). Referentemente a esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB destacamos que o mesmo foi constatado em diversos estudos: Conceição et al. (2015); Krug (2017a); Krug et al. (2014); Krug et al. (2018); Krug (2019a); Krug et al. (2019a); Krug (2020); e, Krug et al. (2021a). Assim sendo, Krug (2021c, p. 51) salienta que “a desvalorização da EF na escola [...]” é um dos fatos marcantes negativos ocorridos na fase de entrada na carreira docente. Dessa forma, Krug et al. (2020b, p. 87) assinalam que “[...] a desvalorização profissional [...]” é um dos motivos da não atratividade docente pela EF Escolar nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB;

5) O número elevado de alunos nas turmas de EF’ (duas citações – Professores: 2 e 4). Relacionado a esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB constatamos que o mesmo é reportado por inúmeros estudos, entre eles estão os seguintes: Krug; Krug e Ilha (2013); Ilha e Krug (2016); Krug (2014); Krug (2019a); Krug (2019b); Krug et al. (2019a); e, Krug (2020). Nesse sentido, Krug (2021e) alerta que o número elevado de alunos nas turmas de EF na escola é um dos fatores indicativos de descaminhos (insucesso) na prática pedagógica de professores de EF da EB na fase de entrada na carreira docente; e,

6) A falta de apoio da comunidade escolar’ (uma citação – Professor: 3). A respeito desse dilema dos professores de EF iniciantes na EB observamos que o mesmo é muito mencionado na literatura especializada em EF (KRUG; KRUG; ILHA, 2013; CONCEIÇÃO et al., 2015; ILHA; KRUG, 2016; SANTOS et al., 2016; KRUG, 2014; KRUG, 2019a; KRUG et al., 2019a; e, KRUG, 2020). Nesse sentido, Krug et al. (2020e) apontam que o desconhecimento da comunidade escolar sobre a importância da disciplina de EF no currículo escolar é um dos fatores indicativos da desvalorização da EF na EB, nas percepções dos professores da área na fase de entrada na carreira docente.

Assim, estes foram os dilemas do início da docência ligados à estrutura da escola/sistema educacional, nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados.

 

3.2- Os dilemas do início da docência ligados aos alunos de EF na EB nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados

Os dilemas do início da docência ligados aos alunos de EF na EB, nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados, foram os seguintes:

1) A indisciplina dos alunos’ (cinco citações – Professores: 1; 2; 3; 4 e 5). Quanto a esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB destacamos que o mesmo é citado em vários estudos, entre eles: Krug; Krug e Ilha (2013); Conceição et al. (2015); Ilha e Krug (2016); Santos et al. (2016); Krug (2014); Krug et al. (2017a); Krug et al. (2018); Krug (2019a); Krug (2019b); Krug e Krug (2019); Krug et al. (2019a); Krug (2020); e, Krug et al. (2021a). Assim sendo, a indisciplina dos alunos, enfrentada pelos professores de EF iniciantes na EB na fase de entrada na carreira, é um aspecto negativo (KRUG et al., 2021b), um fato marcante negativo (KRUG, 2021c), uma marca docente negativa (KRUG et al., 2017b; KRUG et al., 2020d), um dos piores momentos na atuação docente (KRUG et al., 2020a), um motivo de mal-estar docente (KRUG; KRUG, 2021a) e, um fator indicativo de insatisfação profissional (KRUG et al., 2019c). Frente a esse cenário descrito, Krug et al. (2019b, p. 26) colocam que “saber lidar com alunos indisciplinados [...]” é uma das necessidades formativas de professores de EF iniciantes na EB. Nesse sentido, Krug; Krug e Krug (2020b, p. 46) ressaltam que “[...] o comportamento indisciplinado dos alunos” é uma das preocupações pedagógicas de professores de EF iniciantes na EB. Dessa forma, Krug e Krug (2021b) constataram que o aprendizado de lidar com alunos indisciplinados é uma das aprendizagens docente na fase de entrada na carreira. Nesse contexto, Krug et al. (2020c) apontam que saber lidar com os comportamentos indisciplinados é um dos saberes da experiência de professores de EF da EB na fase de entrada na carreira docente; e,

2) A falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas pelo professor’ (quatro citações – Professores: 2; 3; 4 e 5). Sobre esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB frisamos que o mesmo é citado em diversos estudos, tais como: Krug; Krug e Ilha (2013); Quadros et al. (2015b); Ilha e Krug (2016); Krug (2014); Krug et al. (2017a); Krug et al. (2018); Krug (2019a); Krug (2019b); Krug et al. (2019a); Krug (2020); e, Krug et al. (2021a). Entretanto, segundo Krug (2021b, p. 53), os professores de EF iniciantes na EB possuem a expectativa de “terem alunos interessados [...]” em suas aulas, mas a maioria em sua atuação docente encontrou alunos desinteressados pelas atividades propostas. Assim sendo, a falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas, enfrentada pelos professores de EF iniciantes na EB na fase de entrada na carreira docente, é um fato marcante negativo (KRUG, 2021c), uma marca docente negativa (KRUG et al., 2017b; KRUG et al., 2020d) e um dos piores momentos na atuação docente (KRUG et al., 2020a). Frente a esse cenário descrito, Krug et al. (2019b, p. 26) colocam que “saber lidar com a falta de interesse dos alunos pelas atividades propostas [...]” é uma das necessidades formativas de professores de EF iniciantes na EB. Dessa forma, Krug e Krug (2021b) constataram que o aprendizado de despertar o interesse dos alunos pelas atividades propostas nas aulas de EF é uma das aprendizagens docente na fase de entrada na carreira.

Assim, estes foram os dilemas do início da docência ligados aos alunos de EF na EB, nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados.

 

3.3- Os dilemas do início da docência ligados aos próprios professores, ou seja, a si mesmos nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados

Os dilemas do início da docência ligados aos próprios professores, ou seja, a si mesmos, nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados, foram os seguintes:

1) A formação deficiente do próprio professor’ (quatro citações – Professores: 1; 2; 4 e 5). Em referência a esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB apontamos que em alguns estudos o mesmo é mencionado, por exemplo, por Krug et al. (2018), Krug (2019a) e Krug (2020). Assim sendo, Krug et al. (2021b, p. 88) destacam que “[...] a formação deficiente do próprio professor [...]” é um dos aspectos negativos do início da docência em EF Escolar. Já Krug et al. (2017b) e Krug et al. (2020d) assinalam que a formação deficiente do próprio professor é uma das marcas docentes negativas de professores de EF da EB na fase de entrada na carreira. Dessa forma, para Krug (2021d, p. 10), “a formação inicial deficiente do próprio professor [...]” é um dos motivos do desencanto com a profissão pelos professores de EF iniciantes na EB. Entretanto, segundo Krug (2021b, p. 52), os professores de EF iniciantes na EB possuem a expectativa de “estarem bem preparados profissionalmente”, mas a maioria em sua atuação docente constatou que não estava bem preparado profissionalmente;

2) As dificuldades no planejamento de ensino’ (três citações – Professores: 1; 3 e 5). Em se tratando desse dilema dos professores de EF iniciantes na EB podemos observar que o mesmo é reportado em diversos estudos: Quadros et al. (2015a); Quadros et al. (2015b); Krug (2014); Krug (2019a); Krug (2019b); Krug et al. (2019a); e, Krug (2020). Nesse cenário, Krug; Krug e Krug (2020b, p. 46) ressaltam que “fazer um bom planejamento” é uma das preocupações pedagógicas de professores de EF iniciantes na EB. Já Krug; Krug e Krug (2020c, p. 31) apontam que uma das contribuições da formação inicial para a prática docente foi “a aprendizagem de como planejar e estruturar as aulas [...]” nas percepções de professores de EF da EB na fase de entrada na carreira docente. Entretanto, Krug e Krug (2021b) salientam que “o aprendizado da elaboração do planejamento de ensino [...]” é uma das aprendizagens docente de professores de EF iniciantes na EB. Assim sendo, Krug et al. (2020c) salientam que “saber fazer um bom planejamento de ensino para as aulas de EF” é um dos saberes da experiência de professores de EF da EB na fase de entrada na carreira docente;

3) A dificuldade na gestão da aula’ (três citações – Professores: 3; 4 e 5). Esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB é divulgado por alguns estudos, sendo eles os seguintes: Santos et al. (2016); Krug (2014); Krug (2019a); Krug et al. (2019a); e, Krug (2020). Nesse sentido, Krug et al. (2019b, p. 27) colocam que “saber mais sobre gestão de aula [...]” é uma das necessidades formativas de professores de EF iniciantes na EB. Assim sendo, conforme Krug et al. (2020c), saber mais sobre gestão de aula é um dos saberes da experiência de professores de EF da EB na fase de entrada na carreira docente;

4) A falta de controle/domínio da turma de alunos’ (três citações – Professores: 2; 3 e 4). Relacionado a esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB notamos que o mesmo é apontado por vários estudos: Quadros et al. (2015a); Krug (2014); Krug (2019a); Krug (2019b); Krug et al. (2019a); e, Krug (2020). Nesse sentido, Krug; Krug e Krug (2020b, p. 46) ressaltam que “manter o domínio/controle da turma de alunos” é uma das preocupações pedagógicas de professores de EF iniciantes na EB. Entretanto, Krug e Krug (2021b) salientam que o aprendizado do domínio/controle da turma de alunos é uma das aprendizagens docente de professores de EF iniciantes na EB;

5) A insegurança na docência’ (duas citações – Professores: 3 e 5). Ao nos referirmos a esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB observamos que alguns estudos o mencionam, entre eles estão os seguintes: Quadros et al. (2015a); Krug (2014); Krug (2019a); e, Krug (2020). Nesse sentido, Krug; Krug e Krug (2020a, p. 592) confirmam que a fase de entrada na carreira docente é um momento de “insegurança [...]” para os professores de EF da EB. Além disso, a insegurança na docência é um dos fatos marcantes negativos (KRUG, 2021c), uma das marcas docentes negativas (KRUG et al., 2017b; KRUG et al., 2020d) e um dos motivos do desencanto com a profissão (KRUG, 2021d) de professores de EF iniciantes na EB; e,

6) A inexperiência profissional docente’ (duas citações – Professores: 1 e 2). Em referência a esse dilema dos professores de EF iniciantes na EB constatamos que vários estudos o apontam como recorrente na fase de entrada na carreira: Quadros et al. (2015a); Quadros et al. (2015b); Krug (2014); Krug et al. (2017a); Krug et al. (2018); Krug (2019a); Krug et al. (2019a); Krug (2020); e, Krug et al. (2021a). Nesse sentido, Krug et al. (2021b, p. 89) destacam que “[...] a inexperiência profissional docente [...]” é um dos aspectos negativos do início da docência em EF Escolar.

Assim, estes foram os dilemas do início da docência ligados aos próprios professores, ou seja, a si mesmos, nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados.

 

4- AS CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pela análise das informações obtidas concluímos que ‘foi possível identificar vários dilemas (quatorze) no início da docência, nas percepções dos professores de EF iniciantes na EB estudados, sendo seis (6) ligados à estrutura da escola/sistema educacional, também seis (6) ligados aos próprios professores de EF iniciantes na EB e somente dois (2) ligados aos alunos de EF na EB’.

Assim sendo, chamamos à atenção de que os professores de EF iniciantes da EB estudados possuem uma boa percepção sobre os dilemas que atuam sobre o início da docência, bem como que estes dilemas não são novos e sim que já aparecem por algum tempo na literatura especializada em EF, e que, portanto, já poderiam ter sido ultrapassados e/ou amenizados pela própria formação inicial ou até mesmo pela formação continuada que poderia ser desenvolvida nas escolas.

Neste sentido, mediante este quadro, de um enorme rol de variados dilemas (quatorze) sendo ligados tanto à estrutura da escola/sistema educacional quanto aos próprios professores e alunos, podemos inferir que é necessário refletirmos e repensarmos a conexão entre a formação inicial e a realidade das escolas brasileiras, pois facilmente constatamos na literatura especializada em EF que os professores iniciantes em EF não estão bem preparados para o início da docência, pois, segundo Krug et al. (2021b, p. 88), “[...] a formação deficiente do próprio professor [...]” é um dos aspectos negativos do início da docência em EF. Além disso, também precisamos refletir e repensarmos o acolhimento dos professores de EF iniciantes na escola, já que, quando este não ocorre de forma adequada, tende a ocorrer como consequência a potencialização dos dilemas, tanto para os docentes iniciantes, quanto para a escola e alunos, enquanto instituição educativa. Nesse cenário, citamos Krug; Krug e Krug (2021) que afirmam que o acolhimento na escola é um momento muito importante na identidade docente e na socialização profissional com influências que repercutem no processo de iniciação docente e na continuidade da carreira.

Ao finalizarmos esta investigação, sugerimos a realização de estudos mais aprofundados sobre os dilemas do início da docência em EF, pois a entrada na carreira é uma fase muito importante para a continuidade de ser professor de EF... na EB.

 

REFERÊNCIAS

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[1] Licenciado em Educação Física (UFPel); Mestre em Ciência do Movimento Humano (UFSM); Doutor em Educação (UNICAMP/UFSM); Doutor em Ciência do Movimento Humano (UFSM); Professor Aposentado do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); hnkrug@bol.com.br.

 

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