29/07/2014

Robô poderá ser usado na construção de aeronaves

Com tecnologia nacional, equipamento também deverá auxiliar na recuperação de plataformas de petróleo

 

A empresa EngeMOVI, instalada na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), em Curitiba (PR) é a responsável por desenvolver um novo protótipo de robô. O projeto de criação deste equipamento viabiliza técnicas de soldagem por atrito e que também pode ser empregado na construção de aeronaves. 

“Como o produto é muito inovador, precisávamos de um protótipo para validar o conceito. O diferencial dele está na capacidade de gerar força e na sua versatilidade. Com tecnologia nacional, ele pode ser usado em um trilho longo e recuperar o casco de uma plataforma de petróleo ou ainda na construção de aeronaves, por exemplo", afirma Ricardo Artigas Langer, um dos sócios da EngeMOVI.

"Por contar com um scanner laser 3D, ele consegue mapear a superfície de trabalho e auxiliar o operador no processo que é executado”, acrescenta Ricardo.

Batizado de Hexaflex, o projeto recebeu R$ 2,5 milhões em sete anos de estudos, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), da Petrobras, além das universidades Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Federal de Santa Catarina (UFSC) e Federal de Uberlândia (UFU).

A última etapa do desenvolvimento do protótipo ocorre em Uberlândia (MG), para onde o robô será enviado em agosto. Em Minas, passará por uma integração de processos, momento em que será instalado o equipamento que realiza a soldagem por atrito.

Depois de seis meses de testes, o protótipo estará pronto para ser apresentado ao mercado, em especial à indústria naval, de óleo e gás, e para a fabricação de material composto, como na indústria aeronáutica e eólica.

Projeto

O projeto Hexaflex foi idealizado pelos sócios Gustavo Emmendoerfer, Walter AntonioKapp e Ricardo Artigas Langer. O objetivo é aliar apoio acadêmico com ambiente tecnológico. 

Os três sócios que sempre trabalharam no ramo, viram na tecnologia de soldagem uma possibilidade a ser explorada. O projeto foi criado depois que os sócios se inscreveram na incubadora do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e foram aprovados.

Após patentear o projeto, a empresa já desenvolveu 40 projetos na área de automação e robótica. Quatro patentes de invenção também já foram registrados pela empresa.

Fonte: Agência Espacial Brasileira e Jornal da Ciência

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