Teoria Comportamental da Administração - Teoria da Dissonância Cognitiva (1957)
Jorge Barros
Pós-graduado e Mestre em Administração e Gestão Escolar, Doutor em Administração e Gestão Educativa e Escolar, Professor no 2.º Ciclo do Ensino Básico no Agrupamento de Escolas Dra. Laura Ayres (ESLA), Quarteira
É uma teoria que se deve a Festinger, que a propôs no final da década de 50 do século XX, e que defende que as pessoas procuram criar, na sua atuação, um clima de consonância ou consistência de acordo com as suas convicções e com os seus atos. Quando tal não se verifica, segundo esta teoria, existe uma dissonância cognitiva ou uma inconsistência de comportamento que não é aceite, levando o indivíduo a reduzir o conflito. Na ótica de Festinger, a atuação das pessoas é determinada pela redução de dissonâncias cognitivas (neste âmbito, sublinha-se que a cognição é o ato de adquirir conhecimento ou faculdade de conhecer).
Portanto, nas organizações as pessoas muitas vezes são levadas a fazer o que não querem de forma a evitarem os conflitos, mas que na generalidade atuam num clima positivo, ético, de consonância relativamente às suas convicções, crenças e valores, o que acaba por justificar os atos que praticam ou que poem em marcha.