19/06/2020

The adaptation of students in the school transition process: theoretical reflections on the importance of the integration between the school methods

Euuuu

The adaptation of students in the school transition process: theoretical reflections on the importance of the integration between the school methods

 

Andrea Dias

 

 

Resumo

 

INTRODUÇÃO: Entende-se que a adaptação escolar é por si só uma experiência complexa para o aluno, pois marca sua trajetória de diferentes formas. OBJETIVOS: Compreender as dificuldades que os alunos podem enfrentar com a mudança de nível escolar e como estas podem influenciar no seu desempenho nas modalidades de ensino seguintes. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico realizado através de materiais publicados sobre o assunto. RESULTADOS: O período de adaptação dos alunos a uma nova fase do ensino é uma experiência diferente, onde precisa entender novos conteúdos e metodologias, e quando as modalidades de ensino não conversam entre si para discutir as necessidades e dificuldades que o aluno traz do ciclo anterior, pode ocasionar uma descontinuidade da aprendizagem. CONCLUSÃO: A falta de engajamento e diálogo entre as modalidades de ensino impede que os problemas de aprendizagem dos alunos sejam levados em consideração, e os professores dão continuidade a um trabalho sem antes ter acesso a um diagnóstico real de como esse aluno comportou-se na fase anterior ou do que ele precisa para adaptar-se ao novo ciclo de conhecimento. E isso só será possível por meio de uma educação mediadora.

 

Palavras-chave: Adaptação escolar. Educação mediadora. Ensino.

 

Abstract

 

INTRODUCTION: It is understood that the school adaptation is in itself a complex experience for the student, because it marks its trajectory in different ways. OBJECTIVES: To understand the difficulties that students may face with changing school levels and how these may influence their performance in the following teaching modalities. METHODOLOGY: A bibliographical study carried out through published materials on the subject. RESULTS: The period of adaptation of students to a new phase of teaching is a different experience, where they need to understand new contents and methodologies, and when the teaching modalities do not talk to each other to discuss the needs and difficulties that the student brings from the previous cycle, can lead to a learning discontinuity. CONCLUSION: The lack of engagement and dialogue between teaching modalities prevents students' learning problems from being taken into account, and teachers continue their work without having access to a real diagnosis of how this student behaved in the classroom. phase or what it needs to adapt to the new cycle of knowledge. And this will only be possible through a mediating education.

 

Keywords: School adaptation. Mediator education. Teaching.

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

Desde o princípio, para se adaptar, o homem buscou alternativas que favorecessem sua sobrevivência, bem como, aprendeu a ser flexível a mudanças, pois caso não aceitasse situações adversas, poderia cair em enfado e demência, já que muitos processos da natureza independem da vontade do homem.

Com o passar dos tempos, a sociedade foi mudando, criando grupos, sistemas, programas, escola. Com as instituições de ensino, vários avanços foram perceptíveis, como a alfabetização, a inserção de pessoas de todas as faixas etárias ao mundo letrado, a compreensão de conceitos científicos, entre outros tantos benefícios advindos da educação escolar.

Todavia, ao se pensar em escolas, mudanças de fases, ciclos de ensino, modalidades com suas respectivas funções, esqueceu-se de refletir sobre as mudanças que os alunos enfrentariam ao mudar de uma modalidade para outra. Na educação infantil, os alunos aprendem de forma mais lúdica, usando componentes simples, sem tanta ênfase na leitura e escrita, recebe nesse caso, estímulos para compreender futuramente os conteúdos sistematizados, alguns até reconhecem números em sequência, resolvem pequenas operações, reconhecem o alfabeto e leem palavras simples. Mas será que essa realidade funciona em todas as escolas? Provavelmente não.

Quando chegam ao ensino fundamental, as crianças vão de encontro com novas experiências e expectativas, começa-se a exigir delas novos comportamentos, posturas e conhecimentos que talvez nem tenha recebido no ciclo anterior. A leitura e a escrita passam a ser então, dependendo do trabalho do professor, vilas cruéis. Mas será que aqueles que formulam orientações para o trabalho na educação infantil e os anos iniciais não percebe tal problema?

Ha avaliações nacionais que funcionam como um termômetro para medir o nível e a qualidade da aprendizagem, mas será que estas contam as dificuldades que os alunos tiveram em adaptar-se? Pelo que se conhece da realidade das escolas brasileiras, não.

Então, como o aluno passa de um ciclo a outro, de uma modalidade a outras, sem ao menos haver uma interação entre os professores? Entende-se que o período de adaptação pode ser tão traumático quanto as primeiras experiências vividas na primeira infância, quando tiveram que deixar os pais para conviver com colegas e adultos desconhecidos para eles. Os professores deveriam dialogar antes de receber seus alunos, conhecer o diagnóstico, identificar como pode ajuda-los em relação as dificuldades que podem ou não trazer da modalidade anterior. Do mesmo modo, essa sequência acompanha o aluno durante toda sua trajetória que se estende ao ensino fundamental II, médio e superior.

Por isso, é preciso discutir sobre adaptação escolar, visto que quando se enfrenta uma nova situação, o que desencadeia novos anseios, preocupações, restrições, impedimentos, abertura desafiante para outros conhecimentos (REDA; UJIIE, 2009).

Dessa forma, o objetivo principal da pesquisa foi o de compreender as dificuldades que os alunos podem enfrentar com a mudança de nível escolar e como estas podem influenciar no seu desempenho nas modalidades de ensino seguintes. A problemática se situa na seguinte indagação: quais as dificuldades enfrentadas pelos alunos no processo de adaptação escolar?

A pesquisa justifica-se por lançar um olhar crítico sobre o processo de adaptação de alunos durante a trajetória escolar, promovendo uma reflexão sobre as dificuldades enfrentadas pelos alunos pela falta de diálogo e parceria entre as modalidades de ensino. As ideias discutidas nesse estudo podem ajudar leigos e futuros pesquisados a entenderem como o ensino institucionalizado acontece, e mais, discute medidas que podem ajudar professores e alunos a melhorarem seus resultados.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

 

Com base em seus objetivos esta é uma pesquisa do tipo exploratória, haja vista que

 

[...] têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. Na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que "estimulem a compreensão" (Selltiz et ai., 1967, p. 63).” (GIL, 2002, p. 41).

 

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos utilizados o estudo adotou a pesquisa bibliográfica como alicerce para a construção da solução ao problema de pesquisa colocado. De acordo com Gil (op.cit., p. 44):

 

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. As pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um problema, também costumam ser desenvolvidas quase exclusivamente mediante fontes bibliográficas.

 

As fontes bibliográficas acessadas foram principalmente livros, tanto de leitura corrente como de referência; publicações periódicas (jornais e revistas); e impressos diversos, além de outras fontes não bibliográficas, tais como comunicações verbais proferidas em palestras e cursos sobre a adaptação de alunos em modalidades diferentes de ensino. Portanto, a delimitação do objeto de estudo ficou circunscrita à literatura clássica e complementar sobre o tema investigado.

Os dados coletados nas fontes bibliográficas foram organizados em categorias de análise definida por Gomes, (1994, p. 70), da seguinte forma:

 

A palavra categoria, em geral, se refere a um conceito que abrange elementos ou aspectos com características comuns ou que se relacionam entre si. Esta palavra está ligada à ideia de classe ou série. As categorias são empregadas para se estabelecer classificações. Nesse sentido, trabalhar com elas significa agrupar elementos, ideias ou expressões em torno de um conceito capaz de abranger tudo isso.

 

As categorias de análise formuladas podem ser acessadas na parte dos resultados e discussões, com vistas à solução do problema de pesquisa delineado. Estas categorias, elaboradas, portanto, a partir do material extraído da literatura, foram analisadas e interpretadas através do Método de Análise de Conteúdo, método criado por Bardin (1979) que Triviños (1987, p. 160) assim o define:

 

[...] um conjunto de técnicas de análise das comunicações, visando, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, obter indicadores quantitativos ou não, que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) das mensagens.

 

Observa-se, então, que este método trata-se de um excelente meio para estudar as “comunicações” colocando ênfase no conteúdo das “mensagens”. Entretanto, embora o seu criador enfatize os aspectos “quantitativos” (talvez influenciado pela pesquisa positivista de sua época), utilizamos este método para captar, analisar e interpretar os aspectos “qualitativos” que se encontravam no interior das mensagens sobre o tema pinçadas da literatura acessada e das fontes não bibliográficas.

Após a escolha dos textos, foi realizada a primeira leitura sobre a temática para que a análise pudesse ser consistente, além de atentarmos descobrir as mensagens que os autores queriam passar em seus escritos. Depois elaboramos um quadro esquemático para definirmos as principais ideias e voltarmos para o texto, agora, para realizar a segunda leitura, mais minuciosa, buscando identificar ou perceber o que ainda não tinha sido atentado.

Nessa conjuntura, ordenamos os dados a partir de uma releitura do material, depois os classificamos numa ação de leitura/releitura/leitura até conseguir estabelecer interrogações para identificarmos o que surge como relevante nos dados expostos.

 

 

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

Para compreender como se dá o período de adaptação escolar, primeiro, precisa-se entender o significado de adaptação. Recorrendo ao dicionário Aurélio (1985) verificou-se que o sentido de adaptação está diretamente relacionado a uma ação, onde o indivíduo consente em conviver em um ambiente ou realizar determinada função com base nas condições espaço-temporais que lhe são impostas.

Alguns teóricos questionam a definição de adaptação descrita no dicionário, entre estes, cita-se Pantalena (2010) que releva o pensamento de outros teóricos que estudam sobre o assunto, quando expõe que é necessário que se pense na adaptação como um processo onde o aluno deve adaptar-se ao meio, porém, o meio deve estar preparado para receber esse aluno.

Ajustar ou acomodar o aluno ao meio ambiente e social não é uma tarefa fácil, principalmente por que o sujeito precisa se acomodar e se enquadrar com as normas, cotidiano e regras das instituições de ensino. Por isso, o termo inserção ou inclusão de alunos tem sido bem quisto nesses últimos anos, devido a inúmeras investigações que demonstram a falta de adaptação um problema educacional que deve ser solucionado. Entende-se por inserção escolar o

 

“[...] ingresso, acolhida não é uma questão de adaptação no sentido de modulação, que considera a criança como sujeito passivo que se submete, se acomoda, se enquadra a uma dada situação. É um momento fundamental e delicado que não pode ser considerado como simples aceitação de um ambiente desconhecido e de separação da mãe ou de uma figura familiar, ou de fazer a criança parar de chorar. Mais do que isso, a situação de ingresso das crianças na creche é uma capacidade de integrar um conjunto de significados” (STRENZEL, 2001, p. 3).

 

Para o processo de adaptação pode-se dizer que estão presentes o desenvolvimento, motor, físico, intelectual, afetivo, social, psíquico, e cognitivo. Não se pode negar o período de adaptação, pois em processo formativo, os alunos precisam lhe dar com as demandas que lhe são impostas. E todos os períodos são de transição, iniciando na educação infantil chegando ao curso superior.

O aluno a todo momento é levado a pensar sobre sua prática, seu papel social, e com isso vai construindo sua identidade individual e coletiva, e para que estes se desenvolvam integralmente precisam fazer parte dos processos que os constroem, mas se o sistema de ensino, por omissão, deixar esse aluno à margem, o que acontecerá? Inevitavelmente, o mesmo se perderá no processo educativo, dificultando escolhas, causando desorganização.

Contudo, é clara a necessidade de discussão sobre o diálogo entre as modalidades de ensino, principalmente nos cursos de formação de professores, onde as discussões precisam ser motivadas, pois na escola básica não se vê uma relação interdisciplinar eficiente, muito menos uma conversação entre os professores das diversas modalidades de ensino.

 

Ela expressa a vontade de encontrar, nos cursos de formação de professores, uma nova articulação e um novo equilíbrio entre os conhecimentos produzidos pelas universidades a respeito do ensino e os saberes desenvolvidos pelos professores em suas práticas cotidianas. Até agora a formação para o magistério esteve dominada, sobretudo pelos conhecimentos disciplinares, conhecimentos esses produzidos geralmente em uma redoma de vidro, sem nenhuma conexão com a ação profissional, devendo, em seguida, serem aplicados na prática por meio de estágios ou de outras atividades do gênero. Essa visão disciplinar e aplicacionista da formação profissional não tem mais sentido hoje em dia, não somente no campo do ensino, mas também nos outros setores profissionais (TARDIF, 2012, p. 23).

 

Para que de fato, tenha-se uma educação emancipadora, mediadora, que transcenda as dificuldades educacionais, é preciso que professores e escolas, conversem, discutam, incitem e problematizem suas dificuldades de ensino, infraestrutura, política e econômica. Há anos os processos e os problemas continuam os mesmos e a situação precisa mudar. Em pleno século XXII já não se pode mais admitir que os problemas de outros séculos invadam a escola e continuem ditando as regras. Nesse sentido, é necessário e indispensável discutir sobre a adaptação escolar e os problemas advindos do resultado ineficiente desse processo.

 

A adaptação é a essência do funcionamento intelectual, assim como a essência do funcionamento biológico. É uma das tendências básicas inerentes a todas as espécies. A outra tendência é a organização. Que constitui a habilidade de integrar as estruturas físicas e psicológicas em sistemas coerentes” (PIAGET in PULASKI,1986, p. 1).

 

Como se pode perceber, é necessário que se tenha coerência, por isso uma adaptação no currículo seria uma das principais e primeiras mudanças que as escolas deveriam fazer, visto que, se as escolas, bem como as modalidades não se co-relacionam, isto pode ser resolvido, em partes, por meio do currículo. E sendo a transição um momento que pode proporcionar desconforto, compreende-se que:

 

A transição implica sempre a perca e a separação de algo conhecido e, simultaneamente, a integração num contexto novo e desconhecido, envolvendo o medo do que, o que é estranho, o abandono de rotinas estabelecidas e a aprendizagem de comportamentos e atitudes adequados aos novos ambientes (sociais e físicos) (SIM, 2010: 111).

 

De acordo com Vasconcelos (2010), essa transição que os alunos passam durante o período de adaptação entre uma modalidade de ensino e outra, é comparada a um rito de passagem, transportando o aluno a outro estágio, a novas experiências, como se tivesse que atravessar uma ponte, que nem sempre tem a segurança necessária para ultrapassar.

Já para Bronfenbrenner (2009) as transições são inevitáveis e acontecem por meio das relações socioculturais, e afiança que essas podem ser bem sucedidas, se, e tão somente si, houver acompanhamento necessário, por profissionais capacitados e integrados, nesse sentido, compreende-se que esses profissionais são os professores, que ao mesmo tempo que ensinam, tornam-se referência para o aluno.

A prática desses professores, sejam atuantes na educação infantil, ensino fundamental, médio ou superior, deve ser uma prática mediadora, com função de integrar, organizar, solucionar os desvios que os alunos tomam no processo de ensino/aprendizagem. É possível e necessário que estes profissionais dialoguem, sem que uns sintam-se superiores aos outros por estruturas e remuneração diferenciada, os processos educacionais se integram e dependem um do outro, por isso a relevância de se discutir a adaptação, a transição e as dificuldades dos alunos quando sua trajetória é marcada por práticas que não se complementam, que não se definem ou apresentam sentido a sua vida pessoal e profissional.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O estudo apresentou em linhas gerais, uma reflexão teórica sobre o processo de transição e adaptação dos alunos nas escolas. Por muitos anos a perspectiva de diálogo entre as modalidades de ensino era cogitada, porém, pouco foi realizado para que o currículo da educação básica sofresse mudanças necessárias para promover uma relação integradora da educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e superior.

Vive-se diante de um dilema há anos. A evasão escolar, os problemas de aprendizagem, os processos educativos incompletos, a falta de adaptação dos alunos são problemas reais e merecem destaque e pesquisa. Por isso este estudo traz à tona questões que podem contribuir com novas discussões, entre elas, a concepção de professores mediadores, que podem integrar conhecimentos e compartilhar informações e práticas capazes de favorecer resultados e práticas do outro.

Conforme o que se entende sobre professor mediador, o mesmo deve ouvir e perceber as dificuldades dos alunos, intervindo sempre que necessário, e de acordo com o PME – Professor Mediador Escolar - (2008, p.8):

 

O professor mediador é um profissional imparcial, que facilita a comunicação entre as pessoas, com o objetivo de ampliar as alternativas para a resolução dos impasses, de modo a reduzir os conflitos a níveis administráveis e construir acordos mutuamente aceitáveis. Ele é um facilitador e não um interventor de tomada de decisão; as partes envolvidas são autoras da solução do conflito, e as relações são transformadas em vínculos de solidariedade.

 

O trabalho do professor não é uma simples tarefa, mas um desafio constante. Primeiro por que ele precisa manter-se atento para as oportunidades de introduzir leituras a sua prática diária, fazendo com que o aluno crie interesse pelo conteúdo, depois, entender as necessidades desse aluno. O professor deve ajustar sua rotina através de um planejamento, que precisa vislumbrar as carências sentidas em suas aulas. Assim, no passo a passo dessas rotinas se constitui a prática pedagógica de cada professor. Mas, e se esse professor soubesse das necessidades dos alunos antes de explicar o conteúdo, seria favorável? Provavelmente o seu trabalho seria melhor direcionado.

Cabe ao professor organizar as informações transmitidas em sala para que cada aluno as receba em sua totalidade, além de respeitar o tempo de aprendizagem dos alunos, pois cada um tem sua própria maneira de perceber e aprender as coisas a sua volta. É, pois, na interação entre o que se aprendeu antes com o que está vivenciando agora que o aluno consegue assimilar, se adaptar e aprender, construindo uma representação de si mesmo e do mundo.

 

REFERÊNCIAS

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70, LDA, 1979.

BRONFENBRENNER, U. A Ecologia do Desenvolvimento Humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.

GIL, Antonio Carlos Araújo. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GOMES, Romeu. A análise de dados em pesquisa qualitativa. In: MINAYO, Maria Cecília (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. São Paulo: Editora Vozes, 1994.

PANTALENA, E. S. O ingresso da criança na creche e os vínculos iniciais. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo/USP, 2010.

PIAGET, J. O Nascimento da Inteligência na criança. Rio de Janeiro: Guanabara. (1986).

SIM, Sim I. Pontes. Desníveis e sustos na transição entre a educação pré-escolar e o 1º Ciclo da Educação Básica. (2010).

STRENZEL, G. R. A contribuição das pesquisas dos programas de pós-graduação em educação: orientações pedagógicas para crianças de 0 a 3 anos em creches. s. l., 2001. [Trabalho apresentado na 24ª Reunião Anual da ANPEd]. Acessado em: 08/09/2018.

TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. 14 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012, p. 325.

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

Vasconcelos, T. Transição Jardim de Infância - 1º Ciclo: um campo de possibilidades. Escola Superior de Educação de Lisboa; Caderno de Educação de Infância. (2007).

 

 

 

 

Assine

Assine gratuitamente nossa revista e receba por email as novidades semanais.

×
Assine

Está com alguma dúvida? Quer fazer alguma sugestão para nós? Então, fale conosco pelo formulário abaixo.

×