15/02/2018

Vamos Lá Gente! A Busca Pela Formação Integral do Aluno.

Por Ivan Carlos Zampin – Professor Doutor, Docente no Ensino Superior, Ensino Fundamental, Médio e Gestor Escolar.

De maneira geral as escolas tendem a buscar a formação de um cidadão crítico, capaz de posicionar-se de forma responsável e construtiva nas diferentes situações sociais e perante as novas tecnologias, utilizando-se do diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas. Só é possível uma educação integral, na formação do homem como um todo quando todas as atividades desenvolvidas têm um objetivo comum, que contemple o aluno com o prazer de conquistar e ter conhecimentos. As posições disciplinares adotadas visam conscientizar e desenvolver responsabilidade, autodeterminação, de modo a fazer do aluno o agente de sua própria educação que consequentemente se refletirá no fortalecimento do comportamento social, dos vínculos familiares e da valorização pelo aprendizado.

Nesses moldes o enriquecimento ao ensino – aprendizagem é o que leva ao estímulo e aumento de interesse ao estudo por parte dos alunos bem como o do professor, elevando sistematicamente a qualidade de ensino tanto a curto ou longo prazo, portanto, essa linha de pensamento baseia-se principalmente em erradicar o índice de evasão no âmbito escolar, considerando estratégias as quais culminem com a implementação, em sentido de construção, do projeto político e pedagógico na unidade escolar.

Nesse viés onde a estrutura educacional deve ser estimulada para chegar a um padrão de qualidade vigente e consistente, é que existem etapas para a concretização de um projeto político e pedagógico bem edificado, ou seja, bem elaborado, planejado, sequencialmente aplicado, avaliado e recolocado em prática, objetivando a busca dos pontos fortes com os resultados e a melhora onde houve falhas. Para tal concepção de trabalho são necessárias muitas pessoas que acreditem em seu potencial profissional, de educador e principalmente a atuação do gestor escolar que tem o papel fundamental para sua organização como mediador e observador no sentido de adequação do projeto para a comunidade circundante da unidade escolar.

De acordo com Perrenoud (2002), esse mesmo autor distinto na área da educação é enfático quando expressa que, “a competência dos profissionais da educação possibilita pensar que seria uma espécie de apropriação das dimensões técnicas e organizacionais do trabalho”, o qual o gestor entra com seu papel decisivo nessa organização, ou seja, regulando a ação dos sujeitos, onde, determina-lhes uma responsabilidade, nos quesitos de garantir em contrapartida a sua empregabilidade, por meio de sua missão e sua inclusão, portanto, ser o educador o único responsável pela sua possível exclusão profissional, perante a comunidade escolar.

Por conseguinte, essa regência do gestor é necessária para aprimorar em cada agente educador o espírito de responsabilidade pelo desenvolvimento de suas competências didático-pedagógicas e por sua empregabilidade, como já foi dito anteriormente. Os professores não só necessitam ter desenvolvido as competências, mas é necessário demonstrá-las, principalmente no incremento educacional em suas atividades relacionadas ao alunado, dentro e fora do âmbito escolar.

Em definição, com base nessas argumentações, procura-se analisar as fases de organização desse trabalho de construção do projeto político pedagógico na instituição escola seguindo abordagens divididas em alguns aspectos que podem ser definidos na conjuntura da unidade escolar e no projeto pedagógico; nesse rumo o projeto pedagógico considerando o trabalho educacional, muitas vezes exaustivo dos professores e os resultados da elaboração dessa concepção na escola, necessita da apresentação de resultados de capacitação, correspondentes às exigências em relação aos professores e ao fazer pedagógico, ou seja, a construção das ideias na práxis.

Perante essa contextualização, a elaboração desse conteúdo exigiu que fossem revisadas várias ideias e assuntos pontuais, considerando muitas anotações sobre as experiências presenciadas e inclui-se aí uma revisão bibliográfica sobre o assunto e as linhas de pensamento que norteiam a elaboração do Projeto Político e Pedagógico em escolas da rede pública de ensino. Em seguida, com embasamento na união dos educadores com propósito definido, pode-se dizer que: tratamos aqui uma analise e uma interpretação da experiência com base em uma construção teórica. É o domínio, portanto, de uma metodologia claramente interpretativa, usando como estrutura os conceitos teóricos.

Nesse rumo, segundo Marques (1996), a interpretação desse processo é como uma dimensão que, na escola, na aula, se estabelece em forma de “leitura dos mundos que aí interagem, síntese das muitas determinações que incidem neste contexto sociocultural concreto”. Por meio dessa síntese é notória a existência de um sistemático real produzido e reproduzido pelos pedagogos e que se apresenta, assim, em uma contribuição efetiva para a elaboração de um Projeto Político e Pedagógico, possibilitando significância para a comunidade bem como para a sociedade em geral.

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